Operação Retorno (IN GAME)

*Emilly corre até Sandra em panico e começa a usar sua magia para ver o que podia se fazer e ao ver o que estava acontecendo com sandra Marcus liga para Tsunade e diz:*

-Tsunade realmente precisamos de você aqui, eu não sei o que aconteceu, mas aparentemente tem uma garota com sérios problemas mentais e não sei se emilly vai dar conta  por estar intimamente ligada a garota, sera que você poderia vir até aqui ?

Ação:

Em outro mundo:

Cassandra e Sarah – Lincoln Tunnel, New York, United States of America – Noite Limpa

-- Eles não vão me pegar! Já acabei com todos! Eles não vão me pegar! Não agora! Eles não vão me pegar! Não vão mandar carniçais atrás de mim! Eles não vão me pegar! Ele me transformou em humana, mas eles não vão me pegar! Aquele negro maldito me transformou em humana e agora Eles não vão me pegar! Roubou à preciosa Vitae e pôs o Círculo atrás de mim! Eles não vão me pegar!

Bart e Jason, vendo que a garota estava completamente louca, transformaram-se também em Crinos, para acabar rapidamente com aquela ameaça e contando com que o Delírio fizesse com que as pessoas esquecessem tudo.

Saeko, Sanosuke e Yumiko - Higashimizumoto, Katsushika-ku  – Tóquio/Japão – Madrugada

-- Esse é o ritual de Dedicação da nossa arma, minha filha – Disse Shino tranquilamente enquanto amarrava o braço do roupão no ponto onde não havia nada – A partir de agora, os Espíritos irão ouvi-la e espíritos menores poderão obedecê-la, além de você não ter mais que ficar andando com aquela Katana para todo lado. Estenda a mão e imagine sua arma em sua mão. Imagine e ela virá até você. Agora eu preciso descansar. – Disse ela desmaiando

Emilly, Guerra, Mellody e Sandra – Ruas da cidade de Houston – Houston/United States – Noite nublada.

A van seguia rumo ao seu destino enquanto fugia da Tecnocracia. Sandra gritava no caminhão enquanto começava a “babar” algo que os viajantes reconheceram como a famigerada Matéria Vermelha.

Mellody ouvira as desculpas de Guerra. Ele entendera muito pouco, mas pelo menos estava disposto a tentar, era um começo. Então Sandra começou a surtar, e antes que ela pudesse se recompôr Guerra começara a surtar também.

Ela deixou o abraço de Emilly e se adiantou, empurrando Guerra tão delicado quanto podia na pressa.

- Pare, Major, nós vamos cuidar disso. Eu também estava lá com você e já venho analisado o Padrão de Sandra há algum tempo.

Mellody rapidamente começou a mexer em sua bolsa e tirar uma quantidade de equipamento estranho, de emplastros e seringas com ampôlas, passando por sensores de radiação de última geração a cristais e ervas ressecadas, enquanto sinalizava para Emilly e seus colegas.

- Eu vou neutralizar a Matéria Vermelha e cortar a conexão dimensional, isso é o início de uma tentativa de invasão, nada que não possamos lidar. Emilly, faça uma transferência de segurança da alma dela, por favor? Francine, você disse que já fez um clone de reposição, quanto tempo para terminar um agora? E vou precisar de alguém para controlar a Entropia da manifestação enquanto estabilizo o Padrão da Sandra.

Mellody colocou na boca de Sandra uma pedrinha vermelha. Um bezoar feito de Matéria Vermelha inerte. Agora ela acelerava com os outros para estabilizar as convulsões e manter a manifestação sob controle.

Em Arton as pessoas não estavam preparadas para lidar com algo completamente alienígena e desconhecido. Na Terra, sociedades secretas faziam isso o tempo todo. Em Arton os magos eram poderosos, mas Adormecidos, despreparados para lidar com um fenômeno que ignora as energias que eles já conhecem. Na Terra, não importa o quanto esse Padrão era bizarro, a Tormenta era apenas mais um Padrão. Mais uma Tellurian. Mais um desafio para as mentes irrequietas e sedentas dos Despertos.

Ação:

*Francine olha a situação e responde *

-Eu consigo fazer agora, vai doer o Paradoxo depois, mas eu consigo.

*Diz ela já começando a pegar álcool gel em sua bolsa e Luvas*

- Bem vamos lá, Emilly cuida da transferência da alma e mente dela enquanto eu faço o corpo novo dela, Norman de olho na Umbra não queremos surpresas, Kyle isole  a realidade para que não tenhamos mais surpresas desagradáveis, Marcus você é melhor de nós com a esfera de entropia, seu serviço a Mellody já disse.... Bora trabalhando.

*Francine se adianta até um canto da van e pega uma maca que estava dobrada lá e também uma bolsa e de lá tira dispositivos portáteis de cirurgia da tecnocracia, tudo de ultima geração, depois de abrir a maca ela pega uma amostra de sangue e cabelo de Sandra e começa a trabalha com algo que parecia ser coisa de realidade Sci-fi, ela trabalhava o mais rápido que podia.*

-Estou indo ajudar ela Agora


*Diz com certo nojo da gosma e do que guerra estava fazendo*

*Marcus pega um leitor de códigos de barra em uma bolsa que estava fechada ali e começa a  passar ele por cima da Sandra e de Repente o leitor apita como se tivesse achado o código de Barra*

Spoiler:

-Estou atuando na Entropia desta coisa relaxe Mellody .

*A informação passa para o computador e ele começa a digitar os comandos para poder agir na entropia daquela coisa através de correspondência*

*Kyle pega seu computador portátil e senta tranquilamente e começa a digitar algumas coisas nele de forma veloz, ele estava programando algo estranho enquanto Norman pegava um medidor estranho e ele olhava para ele apontando para os lugares como se procurasse algo*

Spoiler:

*Enquanto isso Emilly pega um colar estranho que emite luzes estranha e coloca sobre o peito de Sandra e tem outra esfera prateada brilhando na mão dela*

Spoiler:

Ação:

Em New York...

- PAREM! O sangue que ela tem nas mãos é dos anciões vampiros da cidade! Se vocês tentarem enfrentar, ela vai despedaçar vocês!

Cassandra tinha que terminar isso agora, mesmo que custasse tanto da preciosa Vitae...

Em um instante ela não está mais com os Garou, mas sim ao lado de Ashley. O Terceiro Olho se abre em sua testa enquanto ela toca a menina delicadamente com a palma da mão, e faz o mundo se apagar ao redor dela.

Ação:

*Ao ouvir o que sua mãe disse saeko fica um pouco Alarmada e ao ver ela cair a garota corre para aparar a queda da mãe e sanosuke diz:*

-Temos que resolver os assuntos de sua família o mais rápido possível e agilizar o que temos que fazer aqui, temos que nos separar e pegar quem importa de verdade e depois sair daqui, mas por hora vamos por sua mãe para descansar.

*Saeko pega a mãe no colo e leva ela até a cama e diz: *

-Vamos ligar par mellody san e ver como ela esta se saindo com tudo e depois de minha mãe acordada saímos daqui para buscar os outros.

Emilly, Guerra, Mellody e Sandra – Ruas da cidade de Houston – Houston/United States – Noite nublada.

Repentinamente o nariz e orelhas de Norman sangravam. Alguma coisa havia mudado, o ambiente estava com um ar diferente de uma forma sutil. Mellody podia sentir que estava na Umbra. Pelo menos, era um bolsão da Umbra na Terra. Agora poderiam trabalhar sem medos, embora Norman fosse sofrer o choque do que fizera.

Kyle apenas digitava em seu laptop, enquanto seus olhos brilhavam piscando rapidamente e em sua frente um código binário se escrevia como um holograma. Marcus passava o seu leitor de código-de-barras sobre Sandra enquanto jatos de Matéria Vermelha se jogavam em sua direção, a poça repulsiva fervendo e silvando como em fúria, mas incapaz de atingi-lo, sempre fraco demais, forte demais, à esquerda demais... a Tormenta não era o maior mestre presente sobre a sorte, o tempo e o espaço.

Francine trabalhava na maca rapidamente, a partir de uma amostra retirada de Sandra e outra fornecida por Mellody. De materiais farmacêuticos diversos e alguns equipamentos estranhos, ela parecia tecer alguma coisa. Ossos e tendões tomavam forma diante dos olhos de Dante Guerra, em seguida carne e outros tecidos, finalmente a pele de Sandra. Um clone perfeito, em questão de minutos e já adulto.

O corpo era imaculado, sem marcas ou cicatrizes. Havia ainda a Matéria Vermelha, mas havia algo diferente nela. Não parecia alienígena. Estava livre de contato com a "Anti-Criação". Era Padrão-Terra, diferente, estranho, mas seguro para a Tellurian e sem contato com a horda Lefeu.

Emilly estava concentrada na mente e na alma de Sandra. Uma névoa curiosa deixava o corpo (original) de Sandra, azul-prateada, mas com fortes tons de rubro. Emilly removia em movimentos cuidadosos das mãos a parte rubra, e a tornava verde, guardando em esferas separadas a névoa esverdeada e a azul-prateada. A esfera esverdeada ela guardou, era material de pesquisa. A azulada ela entregou para a Francine. Era a alma de Sandra, purificada.

Mellody, enquanto isso, purificava e reforçava os Padrões do antigo corpo de Sandra. Ela separava e transmutava a Matéria Vermelha. Cada pedrinha resultante era guardada para uso posterior. O corpo estava sendo revisto e reforçado no material e no espiritual, a Entropia sendo cortada, toda a ligação com outras dimensões sendo bloqueada, isolada, eliminada.

Guerra acabara de ver Mellody dissipar completamente um Coração da Tormenta. Francine criar Matéria Vermelha sem o toque da Anti-Criação. E Emilly dar ao homúnculo o dom da Vida. Esses eram os Arquimagos da Terra.

Sandra despertou. Sua mente estava clara. Ela estava sã. Havia algo diferente, algo novo. Ela não era humana, ainda. Algo no toque da Tormenta ainda era irremediável, parte de sua natureza. Mas ERA natural. Era deste mundo. Sandra sentia em seu âmago o toque de Allihanna, que os Garou chamariam Wyld, e sabia que nada mais em seu ser se revoltava contra ela. Mas ela ainda poderia sentir a presença da Wyrm, e da Tormenta, mas não sua influência.

Infelizmente todo o procedimento tomara tempo, e agora precisavam descansar. O voo para o Brasil estava perdido, mas Marcus não se preocupava. Algumas ligações, transações bancárias e Entropia, Tempo e Mente, e logo um novo voo havia sido marcado, para exatamente quando estivessem prontos. Partiriam dali para New York. Depois disso, seria melhor se prepararem, e partir em um grupo maior para o Brasil. Afinal, a Tecnocracia estava na cola e, mais perigoso ainda, os Nefandi...

Quando chegam ao saguão do aeroporto para descansar e aguardar, já há duas pessoas esperando por eles. Emilly reconhece uma figura que, como ela própria, era uma lenda em seus tempos de Tecnocracia: a Arquimaga Akasha conhecida como Tsunade, a ninja que ousou invadir Construtos sem conta da Tecnocracia sem nunca ser pega, deixando em seu rastro só o mistério de seus motivos. Ao lado dela, um homem alto e gordo usava um laptop entusiasmadamente. Ele acena quando vê Kyle, embora nenhum dos outros o reconheça. Tsunade também acenava alegre para o grupo.

Natham e Tsunade:

Cassandra e Sarah – Lincoln Tunnel, New York, United States of America – Noite Limpa

A um toque de Cassandra, cujo olhar evitava os dos lobisomens, a adolescente desmaiara. Cassandra a segurou no colo e deitou delicadamente no chão. Não havia mais humanos por ali. O Delírio causado pelos lobisomens em Crinos terminara de esvaziar o túnel que já estava em pânico.

Enquanto Cassandra cuidava da menina caída, sussurrando em seus ouvidos, o grupo ouviu passos se aproximarem calmos pelo túnel, parando a uma certa distância, longe demais para ser reconhecido mesmo para os sentidos aguçados das criaturas presentes.

-Solte a príncipe de nova York, criança...

Uma sensação profunda de medo acompanhava a criatura.

Emilly

*Emilly e todos os outros magos suspiraram aliviados depois de conseguirem terminar tudo sem se ferrarem graças a Norman que agora sangrava um pouco pelo nariz, mas tentava manter tudo sobre controle , mas ele tropeçava nos próprios pés e ficava tonto, ele sofria os efeitos do paradoxo de forma gritante, ele era apoiado por Marcus e examinado por Francine, mas de forma mundana. Enquanto isso Emilly e Kyle mostravam seu cansaço, mas estavam atentos no aeroporto e quando ve o grupo acenando kyle se adianta e cumprimenta Tusnade com um certo respeito e Nathan como a um  amigo conhecido e diz:*

-Bem Tsunade, ai esta ela a Emilly, a Mellody, O Major guerra e a Soldado Sandra, pelo que eu entendi eles estavam indo para o Brasil só que deu um pequeno erro no comando e tivemos que Abortar uma parte Missão, mas graças ao Todo poderoso Ultimo moicano de Wallstreet vamos conseguir outro vôo  só que para Nova York para pegar ponte área.
*Marcus da um pedala em kyle e diz:*

-Eu sou Apache seu filha da puta Chinês !!!

*Kyle olha para ele diz : *

-Eu não sou Chinês, sou japonês !!!

*Kyle vira para  Nathan e diz: *

-Bem cara esses são os outros magos que eu te falei que fazem parte da minha equipe e os amigos de uma amiga.

*Kyle apresenta um por um a Nathan dos membros do grupo e diz: *

-Bem apresentações feitas podemos apen as pensar em como vamos fazer daqui para frente e temos que contar uma coisa a você Tsunade, mas sera melhor os caras que sabem disso explicar isso por que eu não sei bem o que esta acontecendo realmente.


*Diz ele olhando para Guerra, Sandra, Mellody e  emilly*

SAEKO,YUMIKO, SANOSUKE

*Ao ouvir que não havia resposta de Melllody no telefone ela liga novamente esperando ser atendida para saber como estão as coisa com os outros membros do grupo e se estava tudo bem, saeko estava mobilizando usando o nome de sua mãe a fortuna da família, além de ter dado um jeito de conseguir sua identidade de volta, e arranjado duas falsas para sanosuke e yumiko e agora ela também esperava saber como proceder com a tal evacuação e como iriam fazer para reunir todos*

Mellody respondeu com carinho ao abraço de Sandra. Finalmente seus estudos deram resultados, e ela pôde dar à amiga o merecido descanso de seu tormento interno.

Quando chegam a New York, ela se afasta um pouco do grupo com o toque do telefone, e vai atender a chamada de Saeko.

- Saeko-chan! Está tudo bem aqui. Reunimos alguns aliados e pudemos executar o tratamento da Sandra! Agora vou ver se consigo atendimento psiquiátrico para ela e o Guerra. Estamos em New York, nossa rota teve de ser alterada, depois vamos para o Brasil, eles não podem ficar sem acompanhamento por enquanto.

- Vamos ver se encontramos Cassandra e Sarah por aqui. Elas vieram por outro caminho. O marido de Emily também deve estar com elas, junto com um outro sujeito. Nós finalmente vamos saber em detalhes como estão as coisas no mundo do lado sobrenatural.

- Como estão as coisas aí no Japão? Assim que der vamos dar um jeito de buscar os refugiados que você organizar por aí. Quando estiver pronta com quem continue o serviço avise para vir nos encontrar. Vamos ter que ralar pra fazer essa evacuação pela Umbra, parece que as outras dimensões também estão meio agitadas...


Enquanto isso, os dois que aguardavam no aeroporto pelo grupo vão até eles para conhecê-los.

Tsunade:

A mulher tinha o braço esquerdo nu, mostrando na altura do ombro uma tatuagem grande:

Spoiler:

Ela se aproxima sorrindo, mas com o olhar de Dante Guerra ela fica visivelmente sem graça, tentando ocultar os seios com os braços de forma discreta e evitando os olhos dos outros. Ela cumprimenta a todos, mas sem falar muito, tímida.

O homem ao lado dela se aproxima mais confiante, e apenas lança um breve olhar de desaprovação para Guerra. Mas apenas para perder o ar quando vê Francine e Emilly. Ele desvia o olhar, sem graça, por um instante, e então se volta para olhá-las diretamente nos olhos.

Spoiler:

- Me desculpem a indiscrição, não foi intenção. Prazer, Nathan. Kyle me falou muito do grupo de vocês, é uma honra conhecê-los todos pessoalmente! E seus amigos, também são arquimagos?

Emilly

*Marcus ao ver Guerra olhando para os seios de  Tsunade diz:*

-Se de ao respeito, não olhe assim para uma Senhorita, que coisa escrota velho, deixa de ser babaca...


*Francine pensa um pouco e diz a Sandra: *

-Era nossa obrigação e prazer ajudar você Sandra e sobre esta coisa parece muito com a Wyrm, mas temos que ver como realmente ele reage diferente da Wyrm, mellody se possível vamos  querer ver suas pesquisas sobre esta coisa e
descrição do guerra sempre me deixa  confusa, como assim  é meio vago, mas acho que o resto do grupo pode trabalhar com isso.


*Francine fica um pouco sem graça com a olhada de Nathan e Emilly da uma risadinha e ela diz quando ele pergunta: *

-Nathan certo ? apenas Guerra e Sandra não são arquimagos, Mellody é uma arquimaga assim como Tsunade é uma lenda dos arquivos  da União, ela tinha até uma responsável pessoal pelo caso dela.. e para isso acontecer você tem que deixar a União muito irritada.

*Emilly levanta o braço e diz : *

-Presente, agente pessoal da Mellody Fiorentino.

*Emilly olha impressionada para Tsunade por um momento e diz: *

-Velho, ta certo que vocês queriam trair a União, mas com Tsunade? ela é lendária em infiltração em construtos e sentar a porrada em agentes da União.
Vem cá Tsunade por que entrava nos construtos ? ninguém nunca soube o por que que você ia lá e eu sempre fiquei curiosa para saber o por que...

*Francine olha para Kyle sem graça : *

-Er, mas de onde você conhece ele Kyle ?

*Kyle responde: *

-Dos Adeptos da virtualidade...


*Francine se aproxima de  Nathan  para conversar um pouco sobre os adeptos enquanto Marcus diz:*

-Vamos comer alguma coisa ? Vamos procurar o starbucks eu preciso da minha dose diária de café...

*Emilly diz: *

-Eu também preciso da minha dose de café com vodka, vamos procurara o starbucks daqui.

SAEKO

*Saeko ouve mellody com atenção e diz: *

-Se você entrar em contato com a cassandra pede para ela me dar o numero dos tais amigos dela para me ajudar a fazer a evacuação deles tb...
Vou precisar do máximo de ajuda possível, o guerra realmente precisa de ajuda medica urgente e estou feliz pela Sandra estar bem, Sabia que os problemas dela tinham cura, eu estou com um problemas aqui no japão, mas vou me virara minha mãe fez uma parada muito louca e esta sembraço  eu nem sei como explicar tudo....

*Saeko respira e conta a mellody o que aconteceu com ela a pouco tempo atras .*

Tsunade fica vermelha e recua um passo diante da aproximação de Guerra. O ar à sua volta se move em uma brisa repentina que faz uma nuvem de poeira cobrir seus seios por um instante, e quando ela começa a se dissipar ela está com os braços decididamente posicionados à frente dos seios, e fica nessa posição até o Starbucks.

Ela estava sem graça demais para falar.

Mellody falou a Guerra com um tom calmo dessa vez, de forma pausada e tranquila:

- Você não tem que fingir que não gosta do que vê, Guerra. Não é isso. Todo mundo aqui é humano e gosta de apreciar o que é belo, inclusive a sua bunda. O ponto não é esse.

- Mas quando você encara, causa constrangimento na pessoa. Você já entrou em um lugar e notou todo mundo te encarar como se você fosse um alienígena?

- É por isso que é falta de educação ficar olhando assim. Dê uma olhada rápida quando notar, mas depois desvie o olhar. Olhe nos olhos da pessoa. Se você encara os seios de uma mulher você dá a impressão de que ela é só um pedaço de carne que só vale pelos seios. Se você só perceber e depois olhar nos olhos, vai mostrar que está pensando nela como pessoa, ouvindo o que ela fala e valorizando, sem chamar atenção.

- Não é para ser falso moralista, é porque é incômodo. Assim como você vai se sentir incomodado se todas as mulheres da sala ficarem encarando a sua bunda enquanto você tenta falar, como se nada mais em você importasse.

- Mas você tem razão, chega de enrolar, vamos ao Starbucks. Perdoem o Major Dante Guerra aqui, ele ainda carrega as cicatrizes psicológicas do que passou. É um caso de Trauma de Guerra.

Depois disso ela seguiu com os outros para o Starbucks.

Ao chegarem no Starbucks, Mellody escuta os dois Adormecidos com atenção. Talvez ela tenha cometido um pequeno erro ao negligenciar explicações a eles, por achar que não seriam capazes de compreender.

Eles eram talvez mais inteligentes do que ela deduziu a princípio, só que tinham que trabalhar com conceitos arcaicos e uma visão limitada de mundo. Era compreensível, mas também corrigível.

- Sandra, Guerra, primeiro eu quero pedir desculpas por não ter parado para explicar a vocês antes o que eu sei. Nós somos Magos, e passamos muito tempo acostumados com a ideia de não dar explicações a não-Magos, ou Adormecidos.

- Fenômenos de realidades paralelas já são conhecidos. Vocês viram apenas uma porção muito, muito pequena das realidades além da nossa, o fenômeno que muitos chamam de Umbra. Arton não é uma concepção tão impensável para nós, embora haja nuances que eu tenha que esclarecer aos outros. É por isso que ninguém aqui pareceu dar tanta atenção ao que vocês disseram. Não nos espanta, mas acreditem, nós ouvimos.

- E lembrem-se que eu também estive lá, e analisei com minhas próprias capacidades. Inclusive analisei você, Sandra, e foi isso que permitiu a sua cura. Infelizmente as alterações que a Tormenta causou estão entremeadas demais no seu Padrão. Isso quer dizer que é arriscado remover algumas delas sem te prejudicar.

- Aqui neste mundo, como eu já disse antes, existem muitas, muitas coisas que vocês nunca tiveram a oportunidade de conhecer antes, embora elas estivessem ao seu redor todo tempo, como a magia.

- Wyrm é um nome de cunho religioso usado por alguns grupos para se referir à força espiritual da Entropia. É um conceito difícil de explicar em poucas palavras, mas basta dizer que é muito, muito similar à Tormenta. Não é idêntico, mas é muito parecido.

- E muito mais variado.

- Então, nós já lidamos com uma gama de fenômenos parecidos antes. Lembram-se dos Dançarinos da Espiral Negra, aqueles lobisomens deformados que nós enfrentamos? Eles são muito parecidos com um Lefou. O que permeia e enlouquece eles é uma força já similar à da Tormenta. Vocês ainda não viram Fomores, seres humanos parcial ou completamente tocados pela Wyrm. Eles se parecem muito com os Lefeu.

- Os espíritos que criam essas coisas raramente podem atravessar pessoalmente por muito tempo para a nossa realidade. Alguns deles são simplesmente espíritos da sujeira e doenças. Mas alguns vêm de recantos desconhecidos do Multiverso, para usar um termo que vocês já ouviram em Arton, e são completamente alienígenas e danosos à nossa realidade. Parecido com a chamada Anti-Criação em Arton.

- Então por si só nenhum desses fenômenos é novo para nós. Isso não quer dizer que não é perigoso. Nós conseguimos reverter a invasão porque somos arquimagos. Despertos com o nosso nível de capacidade e iluminação são raros, e um encontro de tantos assim é mais raro ainda. Mas se eu estivesse sozinha, faria muito menos. Poderia conter uma invasão imediata, mas reverter tudo e curar Sandra demoraria muito, muito mais tempo.

- Arton é um mundo realmente fantástico. Eu não vou negar isso. Tecnologicamente muito atrasado, mas também muito mais rico em possibilidades dentro da tecitura do Consenso. Ou seja, muitas coisas são possíveis lá, mesmo que muitas vezes desafiem qualquer lógica convencional ara nós. Vocês viram as maravilhas de Arton em primeira mão, sabem disso.

- Mas Arton não possui o que nós chamamos de Despertos. Isso faz muita diferença. Vários de seus habitantes são formidáveis em corpo e mente. A própria realidade de lá nos alterou, tanto a mim quanto a vocês. Como se as pessoas de lá tivessem menos ou nenhum limite. Mas um Desperto não é só um mago poderoso.

- Nossa magia vem da capacidade de perceber e manipular a trama interna da realidade. É como se o mundo fosse um jogo eletrônico. As pessoas comuns jogam com as regras normais do jogo, e não podem fazer nada sobre isso. Algumas criaturas usam mecânicas secretas ou acham bugs e trapaças no jogo.

- Despertos têm a senha do programador e acesso ao compilador e o comando de atualização enquanto o jogo roda. Nós vemos como a realidade funciona e mexemos direto nela. É essa a diferença.

- Assim como nada pode existir no jogo sem primeiro existir no código, nem mesmo a força alienígena da Tormenta pode existir sem ter, primeiro, um Padrão. Padrões não são visíveis normalmente. Eles são perceptíveis apenas para um sentido especial que só os Despertos têm e nenhum Adormecido é capaz de replicar. Eles são o código-fonte de todas as coisas. E como nós temos o poder de afetar qualquer Padrão que percebemos, temos o poder de afetar tudo o que existe, mesmo que seja algo completamente alienígena.

- Claro, fazer isso é complicado e demorado em alguns casos. Vocês não viram o trabalho de uma equipe de iniciantes. Talvez cada um aqui esteja muito perto de ser como o Talude ou o Vectorius são em Arton. Recriar Vectora, por exemplo, está perfeitamente dentro das nossas possibilidades. Há outros fenômenos que nos atrapalham, como o Paradoxo, mas a capacidade já existe, e realizá-la é apenas um questão de determinação e disposição a arcar com as consequências.

- Vocês se lembram da nave na qual voltamos para a Terra? Era gigantesca, maior que Vectora, lembram? E havia mais delas. São criações mágicas da Emilly. Eu sei que parecem tecnologia, mas aquela tecnologia é impossível. O que realmente construiu elas foi o esforço e vontade da Emilly. Foi a Magia Desperta dela. Esse é o nosso poder, fazer o impossível, não importa o que seja. Esse é o poder que os artonianos não têm.

- Agora Marcus, Francine, Kyle, Norman, Nathan e Tsunade. Arton é um lugar diferente, sim, das dimensões comuns. É uma realidade muito distante no Horizonte, além de toda a Umbra já explorada. O lugar exerce força metafísica sobre a Umbra suficiente para a criação de um grande número de Reinos Estabilizados, enquanto a maleabilidade Umbral é pouca. É uma Tellurian muito mais rígida que a nossa, mas codificada de uma forma muito diferente.

- Posso confirmar que o Reino Central possui estabilização rígida como a Terra. Ou seja, todo o lugar é protegido do fenômeno de "efemerização", aparentemente de formas naturais. Isso não se aplica aos Reinos próximos, mas estes ainda são dotados de muitas peculiaridades.

- A Tellurian local é distinta o bastante para confundir a percepção Desperta. Eu suspeito que essa seja a razão para não se encontrar Despertos nativos, e talvez um Desperto desprotegido sofra aclimatização suficiente para "Adormecer" lá, então eu sugiro cuidado. Mas ainda é uma alternativa melhor que criar minhas filhas em um buraco fedorento que está rumando para a própria aniquilação, então eu vou tomar a rota de fuga.

- Esse fenômeno da Tormenta é perigoso, embora ainda esteja longe de ser uma ameaça tão grande quanto as que o nosso mundo já enfrenta. Nós detivemos uma tentativa despreparada de Invasão Lefeu, e se houvesse futuro para a Terra eu diria que a Tormenta poderia se tornar um problema de gravidade moderada a alta depois de nos descobrir. Não é muito distinta da Wyrm, tem bem menos variabilidade, mas é bastante agressiva. Em Arton, no entanto, a Tormenta já tomou uma porção não-desprezível da superfície e está contaminando todo o planeta, uma vez que os nativos não dispõe de tantos recursos para se defender.

- Devo admitir que, para não-Despertos, eles fizeram progressos consideráveis. E apesar de não possuírem Magia Verdadeira, têm acesso a uma grande gama de opções para lidar com o problema. Eles talvez tivessem se saído muito melhor se não houvessem sido pegos despreparados. Ouso dizer que, se eu não tivesse contato prévio com o fenômeno, estaríamos em situação periclitante agora.

Tsunade fico calada até esse momento. Ela estava processando mentalmente as informações que Mellody passava, mas tinha outra coisa a fazer agora. Ela venceu a timidez e falou.

- Bom, em primeiro lugar eu quero pedir desculpas pela minha timidez... ahn... não é fácil para mim falar com tanta gente...

- Emilly Albrecht, certo? Eu ouvi falar muito do seu trabalho na... Tecnocracia. Olha, desculpa mas por hora eu prefiro não tocar muito no assunto. Pode parecer estranho dizer isso, mas... era pessoal.

Depois disso ela começa a falar em um tom mais confiante, mas também muito calmo. Como se treinasse todo o tempo para falar aquele tipo de coisa.

- Major Guerra, eu aceito as suas desculpas. Mas peço que evite olhar para os meus seios no futuro, para que possamos manter um trabalho produtivo nas sessões.

- Eu sou psicóloga. É por isso que o pessoal me chamou. Você passa por Trauma de Guerra, certo? E Sandra aparentemente carrega traumas psíquicos do contato com essa forma agressiva de Entropia. Eu vou conversar com vocês, e espero que juntos possamos superar suas dificuldades e compreender melhor vocês mesmos, está bem?