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Mensagem por serial101 Qua 27 Nov 2013 - 8:57

Esse tópico vai conter tudo que seja voltado para os combate e as pericias (sim, as pericias). como um dos pontos levantados foi que não haverá múltiplos dados todo o básico de como os confrontos funcionam (seja contra um adversário, uma armadilha ou mesmo um desafio como atravessar um rio) vão ser discutidos aqui.

eu devo começar dizendo que eu prefiro abolir o BBA. pra mim combate deveria ser uma pericia, como escalar ou natação.

mas as duvidas e sugestões: Rolamos dano ou o dano é fixo? lembre-se q a idéia é ter um combate rápido e inserir uma segunda rolagem é, efetivamente, o mesmo que dobrar o tempo de demora de cada ação.

eu sou a favor de abolir COMPLETAMENTE multiplos ataques. cada um faz apenas um ataque, coisas como duas armas e varias armas naturais podem aumentar o dano final no lugar de fazer rolar 15 mil dados, pra um ou dois realmente servirem para alguma coisa.

no caso das pericias, elas serão associadas as classes ou ao histórico do personagem? ambas abordagens são validas, eu acho que o histórico deveria definir o que ele pode aprender, ao passo que a classe definiria o quanto ele pode aprender.

alem disso vamos ter pericias treinadas ou gasto de pontos? o segundo é muito mais customizavel, mas tambem dá mais trabalho em niveis altos.

alem disso tem um ponto q eu acho importante ser discutido logo no começo: Movimentação.

eu gostaria de sugerir um sistema simples (ou assim eu espero q seja) que ficou martelando minha mente até agora. o combate funcionaria em "aneis" de distância. tipo esse desenho.

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assim vc colocaria o dragão no centro. e cada jogador nas posições adjacentes (sem medidas em metros) assim um guerreiro lutando corpo a corpo estaria na posição corpo a corpo. e cada movimento poderia ser gasto para se aproximar ou se afastar passando de um "anel" para outro.

O inimigo em si nunca ia sair da posição central, mas ele poderia ter capacidades especificas pra ele proprio mover os jogadores para frente e para trás. (como se aproximar ou empurar).

isso facilitaria o uso com as armas, que em vez de ter alcances passam a só funcionar em um dos locais especificos, por exemplos espadas só funcionam corpo a corpo, arcos apenas a longa distância, maçadinhas de arremesso apenas a distância, etc.

o que acham?


Última edição por serial101 em Qua 27 Nov 2013 - 15:00, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Monteparnas Qua 27 Nov 2013 - 12:00

Esse tópico vai conter tudo que seja voltado para os combate e as pericias (sim, as pericias). como um dos pontos levantados foi que não haverá múltiplos dados todo o básico de como os confrontos funcionam (seja contra um adversário, uma armadilha ou mesmo um desafio como atravessar um rio) vão ser discutidos aqui.
Sugeriria renomear para Testes Básicos, ou para Resolução de Conflitos, só para ser mais claro, dada a proposta.

eu devo começar dizendo que eu prefiro abolir o BBA. pra mim combate deveria ser uma pericia, como escalar ou natação.
Eu daria às classes combatentes um bônus extra (pequeno) para as perícias de combate. Fora isso, ideia aprovada!

mas as duvidas e sugestões: Rolamos dano ou o dano é fixo? lembre-se q a idéia é ter um combate rápido e inserir uma segunda rolagem é, efetivamente, o mesmo que dobrar o tempo de demora de cada ação.
3D&T tem funcionado muito bem com FA, uma jogada em que a diferença do seu acerto já é o dano, e o nWoD está usando com igual sucesso um sistema similar, seus sucessos no ataque já são o dano. Para quê nadar contra a maré?

Sou a favor de dano fixo, talvez com um bônus dependendo da diferença entre acerto e a defesa. Isso até faria a armadura fazer mais sentido em D&D.

eu sou a favor de abolir COMPLETAMENTE multiplos ataques. cada um faz apenas um ataque, coisas como duas armas e varias armas naturais podem aumentar o dano final no lugar de fazer rolar 15 mil dados, pra um ou dois realmente servirem para alguma coisa.
Completamente apoiado. Efeitos e habilidades podem até descrever dezenas de ataques, mas não tem nenhuma necessidade de transformar isso em dezenas de rolagens de dados.

no caso das pericias, elas serão associadas as classes ou ao histórico do personagem? ambas abordagens são validas, eu acho que o histórico deveria definir o que ele pode aprender, ao passo que a classe definiria o quanto ele pode aprender.
Sou a favor do sistema do D&D Next aqui. Desvincula completamente perícias e classes. As classes devem cuidar de habilidades especiais do personagem, não do básico. Atrelar perícias ao histórico ajuda não só a equilibrar as classes, pois você não precisa compensar vantagens em perícias com inaptidão em outra área talvez mais relevante em combate, como torna a criação de personagens mais versátil: um mago do exército que aprendeu magia para atuar em combate vai ser diferente de um mago do campo que aprendeu sozinho ou com um mestre andarilho, e um mago acadêmico vai ser ainda bem diferente dos dois, tudo isso sem precisar mudar a classe.

Mesmo que o combate e a magia sejam atrelados a perícias, o que as classes podem dar ainda é um bônus nessas jogadas, tornando perícias específicas mais fortes nas mãos de seus especialistas legítimos.

alem disso vamos ter pericias treinadas ou gasto de pontos? o segundo é muito mais customizavel, mas tambem dá mais trabalho em niveis altos.
Tive uma ideia baseada em três categorias evolutivas.

No 1° Nível o personagem recebe um número de perícias treinadas. Essas perícias concedem um bônus fixo, talvez +3, além do normal do atributo, e não evoluem. São o bastante para dizer em quê o personagem é um profissional competente, e sem ficar enfiando bônus de nível, você também não precisa dar nível a um NPC só para ele ser um profissional decente.

Lá pro nível 4 o personagem pode escolher um número de suas perícias treinadas para ter um bônus maior, também fixo. Talvez aumente de +3 para +5. Nesse ponto ele se torna um profissional excepcional nessas áreas, alcançando competência verdadeiramente heroica.

Finalmente, no nível 6 ele escolhe só uma ou duas perícias para se tornar a epítome de suas habilidades. Nessas perícias o bônus dele passa, por exemplo, a ser +3 +1/2 do nível. Ou seja, nesse ponto essas perícias características passam a realmente evoluir com o nível.

Isso não serve apenas para dar um pouco mais de personalização, mas ajuda a estabelecer CDs de forma mais realista. Qualquer tarefa imaginável de ser realizada por um profissional comum, não importa o quão difícil, estaria com uma CD dentro do alcance do bônus de +3, no máximo exigindo um bom valor de atributo para acompanhar. E essa CD não precisa crescer com o nível dos personagens, pois um personagem que seja apenas um profissional vai enfrentar sempre a mesma dificuldade. Um personagem excepcional MERECE ter mais facilidade para tarefas tão comuns.

CDs estratosféricas ficam reservadas para feitos realmente insanos, e esse nível de habilidade deixa de ser presumível apenas pelo nível do personagem. O personagem tem que estar realmente na sua área de atuação para realizar esses feitos.

O sistema apresenta mais versatilidade que o normal de Perícia Treinada, mas sem chegar perto de calcular cada pontinho de perícia. Permite ao personagem ter várias perícias sem que o jogo fique ridículo em níveis altos, ou que exija CDs ridículas para certas tarefas só para dar sentido ao crescendo das perícias, e quando uma perícia não fizer sentido em valores muito altos, ela simplesmente nunca precisará alcançá-los.

Para fechar, assim como um bônus, algumas classes podem dar automaticamente um certo nível de treino em certas perícias quando alcançam certos níveis. Por exemplo, um Guerreiro poderia dar uma certa perícia de armas como extra e automaticamente evoluí-la nos níveis adequados.

alem disso tem um ponto q eu acho importante ser discutido logo no começo: Movimentação.
Parece promissor, seu sistema.
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Mensagem por O_Bardo Qua 27 Nov 2013 - 14:18


serial101 escreveu:eu devo começar dizendo que eu prefiro abolir o BBA. pra mim combate deveria ser uma pericia, como escalar ou natação.
Idem

serial101 escreveu:mas as duvidas e sugestões: Rolamos dano ou o dano é fixo? lembre-se q a idéia é ter um combate rápido e inserir uma segunda rolagem é, efetivamente, o mesmo que dobrar o tempo de demora de cada ação.

eu sou a favor de abolir COMPLETAMENTE multiplos ataques. cada um faz apenas um ataque, coisas como duas armas e varias armas naturais podem aumentar o dano final no lugar de fazer rolar 15 mil dados, pra um ou dois realmente servirem para alguma coisa.
Dano fixo é a melhor opção. Combater com duas armas pode ser algo mais parecido com o AGE, que da bônus ou no dano ou na defesa. Também sou a favor de abolir múltiplos ataques.

serial101 escreveu:no caso das pericias, elas serão associadas as classes ou ao histórico do personagem? ambas abordagens são validas, eu acho que o histórico deveria definir o que ele pode aprender, ao passo que a classe definiria o quanto ele pode aprender.
Neste caso concordo com o monte, algo parecido com o D&D Next é uma boa. MAs também acho que cada classe deve dar acesso a uma pericia, que seja essencial. Ladinagem pro ladino, alguma de combate pro guerreiro, Usar Magia pro Mago etc.

serial101 escreveu:alem disso vamos ter pericias treinadas ou gasto de pontos? o segundo é muito mais customizavel, mas tambem dá mais trabalho em niveis altos.
Gostei das ideias do monte, mas devo admitir que ficou um pouco confuso pra mim.

serial101 escreveu:alem disso tem um ponto q eu acho importante ser discutido logo no começo: Movimentação.

eu gostaria de sugerir um sistema simples (ou assim eu espero q seja) que ficou martelando minha mente até agora. o combate funcionaria em "aneis" de distância. tipo esse desenho.

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assim vc colocaria o dragão no centro. e cada jogador nas posições adjacentes (sem medidas em metros) assim um guerreiro lutando corpo a corpo estaria na posição corpo a corpo. e cada movimento poderia ser gasto para se aproximar ou se afastar passando de um "anel" para outro.

O inimigo em si nunca ia sair da posição central, mas ele poderia ter capacidades especificas pra ele proprio mover os jogadores para frente e para trás. (como se aproximar ou empurar).

isso facilitaria o uso com as armas, que em vez de ter alcances passam a só funcionar em um dos locais especificos, por exemplos espadas só funcionam corpo a corpo, arcos apenas a longa distância, maçadinhas de arremesso apenas a distância, etc.
A ideia é interessante, mas me pareceu um pouco impraticável no caso de vários inimigos.
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Mensagem por serial101 Qua 27 Nov 2013 - 15:12

Monteparnas escreveu:Sugeriria renomear para Testes Básicos, ou para Resolução de Conflitos, só para ser mais claro, dada a proposta.
alterado segundo sugestão.

Monteparnas escreveu:Eu daria às classes combatentes um bônus extra (pequeno) para as perícias de combate. Fora isso, ideia aprovada!
anotado.

Monteparnas escreveu:3D&T tem funcionado muito bem com FA, uma jogada em que a diferença do seu acerto já é o dano, e o nWoD está usando com igual sucesso um sistema similar, seus sucessos no ataque já são o dano. Para quê nadar contra a maré?

Sou a favor de dano fixo, talvez com um bônus dependendo da diferença entre acerto e a defesa. Isso até faria a armadura fazer mais sentido em D&D.
O M&M funciona assim de certo modo, o dano é fixo, mas algumas situações (o extra automatico, critico, etc) o valor recebe um bonus.

Monteparnas escreveu:Completamente apoiado. Efeitos e habilidades podem até descrever dezenas de ataques, mas não tem nenhuma necessidade de transformar isso em dezenas de rolagens de dados.
Anotado;

Monteparnas escreveu:Sou a favor do sistema do D&D Next aqui. Desvincula completamente perícias e classes. As classes devem cuidar de habilidades especiais do personagem, não do básico. Atrelar perícias ao histórico ajuda não só a equilibrar as classes, pois você não precisa compensar vantagens em perícias com inaptidão em outra área talvez mais relevante em combate, como torna a criação de personagens mais versátil: um mago do exército que aprendeu magia para atuar em combate vai ser diferente de um mago do campo que aprendeu sozinho ou com um mestre andarilho, e um mago acadêmico vai ser ainda bem diferente dos dois, tudo isso sem precisar mudar a classe.
São pontos validos. aliais creio q seria interessante na tabela de beneficios por nivel já constar as pericias, assim como talentos são ganhados a cada 2 ou 3 niveis as pericias seriam ganhas com o nivel independente da classe.

Monteparnas escreveu:Mesmo que o combate e a magia sejam atrelados a perícias, o que as classes podem dar ainda é um bônus nessas jogadas, tornando perícias específicas mais fortes nas mãos de seus especialistas legítimos.
isso eu apóio.

Monteparnas escreveu:Tive uma ideia baseada em três categorias evolutivas.

No 1° Nível o personagem recebe um número de perícias treinadas. Essas perícias concedem um bônus fixo, talvez +3, além do normal do atributo, e não evoluem. São o bastante para dizer em quê o personagem é um profissional competente, e sem ficar enfiando bônus de nível, você também não precisa dar nível a um NPC só para ele ser um profissional decente.

Lá pro nível 4 o personagem pode escolher um número de suas perícias treinadas para ter um bônus maior, também fixo. Talvez aumente de +3 para +5. Nesse ponto ele se torna um profissional excepcional nessas áreas, alcançando competência verdadeiramente heroica.

Finalmente, no nível 6 ele escolhe só uma ou duas perícias para se tornar a epítome de suas habilidades. Nessas perícias o bônus dele passa, por exemplo, a ser +3 +1/2 do nível. Ou seja, nesse ponto essas perícias características passam a realmente evoluir com o nível.

Isso não serve apenas para dar um pouco mais de personalização, mas ajuda a estabelecer CDs de forma mais realista. Qualquer tarefa imaginável de ser realizada por um profissional comum, não importa o quão difícil, estaria com uma CD dentro do alcance do bônus de +3, no máximo exigindo um bom valor de atributo para acompanhar. E essa CD não precisa crescer com o nível dos personagens, pois um personagem que seja apenas um profissional vai enfrentar sempre a mesma dificuldade. Um personagem excepcional MERECE ter mais facilidade para tarefas tão comuns.

CDs estratosféricas ficam reservadas para feitos realmente insanos, e esse nível de habilidade deixa de ser presumível apenas pelo nível do personagem. O personagem tem que estar realmente na sua área de atuação para realizar esses feitos.

O sistema apresenta mais versatilidade que o normal de Perícia Treinada, mas sem chegar perto de calcular cada pontinho de perícia. Permite ao personagem ter várias perícias sem que o jogo fique ridículo em níveis altos, ou que exija CDs ridículas para certas tarefas só para dar sentido ao crescendo das perícias, e quando uma perícia não fizer sentido em valores muito altos, ela simplesmente nunca precisará alcançá-los.

Para fechar, assim como um bônus, algumas classes podem dar automaticamente um certo nível de treino em certas perícias quando alcançam certos níveis. Por exemplo, um Guerreiro poderia dar uma certa perícia de armas como extra e automaticamente evoluí-la nos níveis adequados.
eu preciso ver isso em ação pra te ruma idéia, mas me pareceu desnecessáriamente complicada, talvez a idéia precise se simplificada um pouco.

até por que a pericia de alguem no nivel 3 ou no nivel 1 seriam exatamente iguais nesse caso, assim sendo qual a vantagem de ser de maior nivel?

Monteparnas escreveu:Parece promissor, seu sistema.
obrigado, vamos ver o q o resto do pessoal acha.
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Mensagem por O_Bardo Qua 27 Nov 2013 - 15:49

até por que a pericia de alguem no nivel 3 ou no nivel 1 seriam exatamente iguais nesse caso, assim sendo qual a vantagem de ser de maior nivel?
Em termos de pericia, nenhuma, mas você tara mais talentos e habilidades de classe etc. Com um sistema desses, um garoto de 1º nível que tenha um valor de habilidade bem mais alto que o de veterano de de 5º nível ainda pode ter um bônus mair em uma certa pericia, mas terá menos talentos, e habilidades, que podem fazer a diferença em um conflito.

Não sei se essa solução seja a melhor solução mas algo mais simples como 3 + 1/2 nível para treinadas e 1/2 para não treinadas pode ter um efeito similar. Ou treino em pericias poderia ser bem mais simples, um simples bônus de +2 para pericias treinadas, podendo ter "níveis de treino" que seriam amador (+2), profissional(+4) e mestre(+6). O teste seria 1/2 do nível + bônus de habilidade + bônus de treinamento + 1 para pericias de classe (combate para guerreiro, usar magia para mago etc).
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Mensagem por Tahlus Qua 27 Nov 2013 - 18:30

até por que a pericia de alguem no nivel 3 ou no nivel 1 seriam exatamente iguais nesse caso, assim sendo qual a vantagem de ser de maior nivel?
Acho que a ideia dele era justamente desatrelar Nível e proficiência nas perícias, porque um personagem subir de nível não significa que ele realmente ficou melhor em perícias que nunca use... Eu achei a ideia no monte válida, só acho que precisa ser lapidada pra ficar legal.
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Mensagem por Monteparnas Qua 27 Nov 2013 - 22:53

O Tahlus pegou a ideia.

Se vocês ficarem atrelando essa parada a nível, um NPC que seja um mestre em sua área precisa necessariamente ter nível para isso. E os personagens ficam crescendo desnecessariamente em perícias que não precisam disso tudo, e CDs exdrúxulas vão sendo inventadas para acompanhar o ritmo, porque ser um expert em perícias passa a exigir o mesmo que ser um expert em matar monstros.

E a pura e simples verdade é que isso tudo é desnecessário.

A coisa pode ser mais ou menos assim:

Nível 1: O personagem escolhe 6 perícias para ser Treinado. Ele ganha +3 nelas. Fim.

Nível 4: O personagem seleciona 3 perícias dessa lista para ser um Expert. Ele ganha +5 nelas, ao invés de +3. Fim.

Nível 6: O personagem escolhe 1 perícia em que seja um Expert. Ele se torna uma Lenda nela. Ele passa a ganhar bônus por nível nela.

No final, o personagem realmente se destaca naquela perícia, ao invés de ser igual a qualquer um treinado nela com o seu nível. No final, ninguém precisa ter nível 5 ou 7 de Mago para saber História, ou de Guerreiro para fazer a porcaria de uma espada, pois o sistema base prevê tudo o que é normal sendo feito no nível 1. E, ao mesmo tempo, não precisa criar CDs absurdas só para dar utilidade ao bônus de perícia de níveis altos. Os caras com bônus realmente altos podem ganhar efeitos realmente interessantes para suas perícias ao invés de um contínuo "fiquei melhor em tudo que faço" genérico que no máximo habilita ele a fazer outra coisa que um cara treinado deveria ser capaz.

No final, o mestre não precisa enfiar 50 níveis num NPC só para ele ter um modificador de perícia decente. Isso vale para todos, de ferreiros a vigias.

Adicione esses efeitos às classes. Um Guerreiro pode ganhar a perícia com arma no nível 1 de graça, no nível 4 vira um Expert automaticamente, e no 6 vira uma Lenda. Pois esse é o foco da classe. Ainda ganha um bônus, pequeno mas significativo, que mantém ele sempre melhor naquilo que um não-combatente que pegue a mesma perícia.

Talentos, ou outros efeitos, também podem servir para aprimorar as perícias. Um Foco em Perícia pode garantir Vantagem nas rolagens, se formos usar esse efeito, ou simplesmente conferir um bônus de +2, que com uma progressão mais baixa, fará mais diferença, ainda mais entrando em perícias de armas. Um Perícia Treinada/Expert/Lenda pode servir para acrescentar perícias a cada lista, e por aí vai.
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Mensagem por O_Bardo Qua 27 Nov 2013 - 23:31

Ainda acho que seria melhor se a progressão fosse: Treinado +3, Expert +5, e Lenda +7, sendo que o lenda se pega no nível 7. Ou até poderia ser diferente, mais parecido com o sistema de Talentos do AGE, em que o personagem escolhe se vai pegar uma nova pericia ou vai evoluir uma que já possui. Assim, a cada nível par ou impar tu ganha um treino de pericia, que pode ser tanto escolher uma nova (+3) ou melhorar uma antiga (+2). Para evitar personagens se tornem Lenda em uma coisa no nível 4 ou 5, se põe um limite para pegar o nível Lenda (minha sugestão fica 7-8). Se for expandir o conceito para níveis superiores de jogo (como 9-14 e 15-20), sugiro que se adicione apenas um novo nível de treinamento possível. Poderia ser Treinado (+3), Expert (+5), Mestre (+7), Lenda (+9) (apenas para nível 9-14) e Divino (+11) (apenas para 15-20)(na verdade eu pensei na palavra Godlike, e não consegui achar uma boa tradução). Gosto de um sistema assim, e sim com um sistema desses um personagem de nível 14 não seria muito mais poderoso que um de nível 8, impossibilitando assim que ele vire um exercito de um homem só. Acho que o bônus de classe de ser de +1 ou +2, não mais do que isto.
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Mensagem por Monteparnas Qui 28 Nov 2013 - 0:59

Fazer o terceiro "nível de perícia" começar a aumentar com nível serve para simplificar e, ao mesmo tempo, manter que naquela área específica o personagem realmente é um herói extraordinário e sempre se aprimorando, superando limites considerados impossíveis.

Fora que se transformarmos coisas como magia e ataque em perícias, elas vão ter que seguir a mesma linha.

Basicamente, se for só uma perícia ou duas, o personagem TEM o direito de evoluir absurdamente em algumas coisas. É isso, afinal, que o nível faz.
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Mensagem por serial101 Qui 28 Nov 2013 - 14:24

O_Bardo escreveu:A ideia é interessante, mas me pareceu um pouco impraticável no caso de vários inimigos.
ué, e por que teria varios inimigos?

pegue um inimigo chamado um monte de orcs. a idéia é diminuir rolagens, inclusive do mestre. assim vc pode tratar varios inimigos como uma coisa só. tanto agilizando o jogo, o mestre só precisa fazer uma intervenção no seu turno e não varias intervenções no meio dos turnos dos jogadores.

por exemplo dão tres personagens contra 3 npcs, o normal é q um personagem faça sua ação, depois um npc depois um pc, etc. no fim o jogador agui uma vez e esperou 5 ações até sua proxima vez, tratanto todos os NPCs como um unico desafio vc tem cada jogador agindo, depois o mestre uma vez, que dá apenas 3 ações até ser o jogador novamente.

Monteparnas escreveu:uma porrada de coisa
cara, vc tá entendo isso erado. trasformar armas de combate em pericias é o mesmo que transformar Guerreiros em Peritos.

isso quer dizer que tem que haver alguma diferença entre as pericias com o nivel pq o guerreiro VAI subir de nivel pra melhorar seu combate com a espada.

assim, eu entendo que vc ache que um personagem de nivel 3 e nivel 6 não devam ter tanta diferença assim, mas se não for assim um guerreiro de 3º e um guerreiro de 6º vão ter como diferença um +1. ou seja anos de aventura só serviram para dar um bonus irrizório.

note tambem outra coisa, como desta vez é esperado que as pessoas invistam no q elas usem, ou seja guerreiros em pericias de armas, magos em magias etc... vc não vai ter personagens com +40 em cavalgar sem nunca ter andando em um cavalo pq ele vai ter outras coisas pra colocar seus recursos.

não sei se consegui me fazer entender. mas se for pra ter pericias como armas é importante que haja o maximo possivel de diferenças entre elas, nem q sejam circuntanciais.

o guerreiro pode ter uma pericia simples +10, e o ladino um +6, mas quando o ladino pega de surpresa e aplica um ataque furtivo a perica sobe para +12, por exemplo. essas diferenças precisam existir pra ter algum sentido vc subir de nivel. se não apaga o nivel da ficha.
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Mensagem por O_Bardo Qui 28 Nov 2013 - 15:35

ué, e por que teria varios inimigos?

pegue um inimigo chamado um monte de orcs. a idéia é diminuir rolagens, inclusive do mestre. assim vc pode tratar varios inimigos como uma coisa só. tanto agilizando o jogo, o mestre só precisa fazer uma intervenção no seu turno e não varias intervenções no meio dos turnos dos jogadores.

por exemplo dão tres personagens contra 3 npcs, o normal é q um personagem faça sua ação, depois um npc depois um pc, etc. no fim o jogador agui uma vez e esperou 5 ações até sua proxima vez, tratanto todos os NPCs como um unico desafio vc tem cada jogador agindo, depois o mestre uma vez, que dá apenas 3 ações até ser o jogador novamente.
E se tu for enfrentar vários inimigos importantes, por exemplo, um outro grupo de heróis? ou um grupo que seja separado em 2, com arqueiros na retaguarda? Botar tudo no mesmo saco me parece simplificação demais. Acho interessante fazer um único inimigo (grupo de orcs) pra agilizar, mas essa abordagem nem sempre é ideal.
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Mensagem por serial101 Qui 28 Nov 2013 - 16:17

O_Bardo escreveu:E se tu for enfrentar vários inimigos importantes, por exemplo, um outro grupo de heróis? ou um grupo que seja separado em 2, com arqueiros na retaguarda? Botar tudo no mesmo saco me parece simplificação demais. Acho interessante fazer um único inimigo (grupo de orcs) pra agilizar, mas essa abordagem nem sempre é ideal.
no caso de grupo contra grupo eu confesso que não cheguei a pensar nisso.

no caso do grupo na retaguarda esse jeito q eu citei já é o suficiente. talvez algum tipo de habilidade que permita atacar a uma distancia, ou algum traço/poder, etc a questão é q o confronto não é um mapa que representa de modo algum posição em um tabuleiro. todos que estão no espaço "corpo a corpo" estão corpo a corpo, mesmo q um esteja nas costas e outro na frente do adversário.

o mesmo é aqui onde os "arqueiros mais distântes" são simplesmente um poder de atacar com seu dano a distância no corpo a corpo (por que os arqueiros q estão a distância estão atacando nos guerreiros q estão corpo a corpo com a grande massa dos inimigos).
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Mensagem por Monteparnas Qui 28 Nov 2013 - 16:39

Serial, você está ignorando completamente a CLASSE na sua avaliação. Foi você quem não me entendeu. Quando falo do sistema de perícias, falo da BASE, o que vai ter antes de colocar habilidades de classe e talentos.

Um Guerreiro de 3° nível vai ser igual a um Guerreiro de 6° nível? Não, e por dois motivos:

1- Esse bônus, ainda que pequeno, já faz SIM diferença. O BBA cheio da 3E é encheção de linguiça. Funciona, mas não é necessário tanta diferença em número bruto. A única coisa que ele faz é criar um dos grandes problemas que muitos reclamam na 3.5: nível não é uma ajuda, nível é tudo. Você resolve qualquer problema com uns dois níveis a mais e é incapaz de resolver alguma coisa se estiver uns 2 níveis abaixo do que deveria.

E se discorda, compare o desempenho de dois personagens do mesmo nível, em 3.5, TRPG ou Pathfinder, que tenham uma diferença de 2 no ataque.

2- Mais importante: cada Guerreiro não vai ter apenas essa diferença. Você está se concentrando na diferença BÁSICA. A diferença que dois Magos, Clérigos ou Plebeus comuns vão ter se forem treinados nessa perícia. Não a diferença do Guerreiro.

O Guerreiro de nível 6 vai ter mais habilidades de classe. Algumas delas vão ser bônus no ataque com qualquer arma, de forma que ele pode sim ter uma diferença maior para o de nível 3. Sem falar que ele vai demonstrar uma competência razoável mesmo com armas que nunca treinou para usar. Ele vai causar mais dano. Talvez ele possa rerrolar o dado em algumas situações, aumentando ainda mais a chance de acerto.

Em resumo, ele tem Habilidades de Classe. Sem falar em PVs, Resistências, e tudo o mais. Talvez até manobras de combate interessantes que o Guerreiro de nível mais baixo não tem acesso.

Nível faz diferença, mas as perícias são apenas PARTE dessa diferença. Principalmente se estamos falando só do básico.

Quanto ao sistema de movimentação, realmente precisa pensar em como lidar com grupos mistos, e eu estou tentando quebrar a cabeça aqui para achar uma boa solução, mas eu ainda quero usar esse seu sistema se for viável. Qualquer coisa, também estou tentando achar uma alternativa se não for.

Uma que me ocorreu, mas que quero evitar por hora, é voltar a implementar mapa tático, seja quadriculado ou hexagonal, mas com cada quadrícula representando não X metros, mas essas relações de distância: estar no quadrado adjacente é estar em corpo a corpo, estar a 1 quadro de distância é estar a distância média, estar a 2 é distância longa, 3 é fora de alcance para tudo, exceto os poderes mais abrangentes possíveis. A 4 você nem enxerga mais seu oponente.

EDIT: Também pode reduzir ainda mais assumindo que corpo a corpo seja estar no mesmo quadro.
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Mensagem por O_Bardo Qui 28 Nov 2013 - 19:37

Sobre o sistema de pericias, ainda sou a favor do que eu apresentei.

Edit: Concordo com o monte, acho que a maior diferença seria no numero de talentos, habilidades de classes e manobras (se formos criar manobras de combate para funcionar como "magia marcial") fariam muito mais diferença que um simples +2 de bônus. Veja que há muitos outros sistemas em que coisa semelhante acontece, como por exemplo o sistema AGE, ou é comum se passar dois ou três níveis sem poder se aumentar a habilidade primária (que é o bônus de ataque). A medida que se aumenta de nível, aumentar uma habilidade se torna ainda mais difícil, demorando 4 níveis. Gosto de sistemas assim pois o personagem fica superior, mas um guerreiro ainda tem dificuldade de enfrentar dois inimigos que estejam de 3 a 4 níveis abaixo dele.

Quanto a movimentação, tem um sistema parecido no Numenera. Todos os personagens estão em 3 tipos de distância em relação uns aos outros, corpo-a-corpo, distante e muito distante. Cada ação de movimento pode ser usada para se aproximar ou se distanciar a 1 passo de alguém. O sistema é totalmente abstrato, com o mestre decidindo quem esta a que distancia de quem, e sem precisar de mapa para se organizar. Esse sistema pode ser complicado do mestre lidar quando se tem muitos inimigos, mas aí podemos usar a sugestão do serial de agrupar inimigos semelhantes. Digamos que o grupo esteja enfrentando 5 orcs guerreiros, 3 orcs arqueiros e um capitão. Bastaria o mestre agrupar os grupos semelhantes (ou seja, com fichas iguais),ficaria 3 inimigos, orcs guerreiros, orcs arqueiros e capitão.
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