Taverna do Orangotango Esfacelado (mas vivo)
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Roma by Night

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Mensagem por Monteparnas Ter 19 maio 2015 - 18:58

Antes de atualizar minhas decisões sobre o tópico de Brasília, decidi iniciar o de Roma, cidade que comecei a desenvolver para uma crônica, com a ajuda de Lienn e Martafofa.

O suplemento Requiem for Rome, e sua "continuação" sobre a Queda da Camarilla fornecem um mundo de informação sobre a vida vampírica na cidade que viu nascer a mais importante coalizão que já existiu (e que no fim deu a luz à Lancea et Sanctum). Mas isso tudo é passado, e um passado de mais de 1.500 anos.

Como é Roma hoje? Como é a vida sobrenatural na capital e maior metrópole da Itália? A sede da Igreja Católica Romana, ainda a mais poderosa de um mundo que está apenas começando a se abrir de novo para a liberdade de religião? Uma das maiores e mais antigas cidades ainda de pé no mundo, marcada por toda a história que veio depois da queda daquela velha Roma?

Eu espero toda a cooperação que puder, já que aqui eu não falo como um nativo, nem mesmo como um descendente ou um visitante. Como vocês acham que seria a vida sobrenatural moderna na Cidade Eterna?

Para começar eu tenho apenas esboços sobre os lobisomens e vampiros de Roma. Em ambos já aviso que o tema da adoção é bastante relevante: romanos são muito voltados para a família, mas não são tão presos a laços sanguíneos. Uma vez adotado ou apadrinhado por um romano, você é tão romano quanto, ou quase.

Sobre os lobisomens, pensei em toda uma heresia frente ao mito de Pai Lobo e Mãe Luna. Os Uratha desta cidade adaptaram o Juramento de Luna a outras crenças e uma outra cultura. Eles são lobos, e são caçadores, mas o passado da Cidade Eterna toca muito mais fundo nos corações de seus filhos orgulhosos. Aqui mitos de origem são irrelevantes, não importa de onde os lobos vieram. Importa quando eles estavam aqui. O mito de Rômulo e Remo é sagrado para os Uratha nativos, que se denominam Patrícios e emprestam o que podem da cultura da República. Alguns interpretam a Hisil sob o prisma dos Lares e dos inúmeros deuses-espíritos da antiga religião romana. Outros se revoltam com a noção e, vivendo a vida toda na capital mundial do Catolicismo, entendem a Hisil como o mundo invisível que Salomão podia ver, onde Anjos e Demônios contendiam diariamente em nome de Deus. Eles chamam seus Totens de Deuses ou Santos, e ainda que instintivamente compreendam a Língua dos Espíritos, ousam considerá-la ainda menor que o Latim. Finalmente, tempos atrás, cinco deles percorreram a Hisil de novo, e abdicaram de todo o envolvimento com a Primeira Alcateia, e buscaram novos patronos para novas tribos. Hoje eles se reúnem na mais importante instituição da democracia romana, o Fórum, onde cada Patrício tem o direito à palavra e ao voto nas questões da cidade. Fora do Fórum, cada alcateia é autônoma em seu território, e os orgulhosos e um tanto xenófobos Patrícios se defendem contra os Bárbaros, Puros cujos números são aumentados pelos Uratha de fora que são rejeitados apenas por serem estrangeiros.
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Mensagem por serial101 Ter 19 maio 2015 - 19:54

bom, eu só tenho uma pergunta quanto aos lobos, se eles abriram mão do apoio dos 5 lobos, pq continuar em 5? não seria melhor 7? ou 13? números místicos mais relevantes?

Eu também sugeriria que seguir a maluca da mãe lua é uma sandice, mas poderiam facilmente ter outros mitos.

além disso, pq os puros? serio vc pode aproveitar pra colocar toda a sandice de seres metamórficos do universo vindo do oriente, tropas barbaras de homens serpentes chinesas, ou monges macacos treinados no punho de ferro e vai perder tempo entre lutas de lobos com lobos.

minha sugestão seria anexar os puros aos lobos, mesmo q alguns desses sejam malucos homicida a maior parte não é.
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Mensagem por Monteparnas Ter 26 maio 2015 - 20:36

7 "tribos" pode ser uma boa ideia, só preciso dos temas e "totens" para elas. Por hora tenho os Bellatorum, que seguem a ética do exército romano e se dedicam a proteger a cidade e sua cultura, dois grupos religiosos em conflito, Católicos e Pagãos, um grupo dedicado às artes e ciências, vendo Roma como bastião da Civilização, e um grupo mais controlador baseado na noção de Pax Romana. Tem alguma outra sugestão?

A ideia de adaptar o Juramento de Luna é justamente não seguir Mãe Luna. Basicamente, manteria uma forma mais apropriada ao cenário de Roma das leis dos Uratha, mas tirando os elementos religiosos do juramento. Talvez ele se torne um juramento para a própria cidade de Roma, ou para o sangue dos Patrícios e os seus ancestrais.

Falei dos Puros para manter a cidade compatível com o cenário "oficial", e dar a eles um papel na cidade em particular. No caso, eles assumem mais um aspecto de "invasores bárbaros", reunindo em particular lobisomens de outras nacionalidades que não aceitam a posição inferior dada a estrangeiros na sociedade Romana. Mas outras criaturas sobrenaturais realmente podem ter uma presença mais interessante, se bem que eu não focaria em criaturas vindas do oriente, não vejo nenhuma razão para elas terem essa presença em Roma. Talvez na Grécia, que faz fronteira com a Ásia Menor. Em Roma eu colocaria uma presença mais mediterrânea, com criaturas do norte da África e outras partes do sul da Europa, no máximo até o litoral da Ásia Menor.

O principal em Roma é justamente que a divisão mais relevante deixa de ser entre raças e se torna nacional. Os habitantes de Roma são pesadamente marcados pela cultura e história da Cidade Eterna, se orgulham de sua linhagem. Fascismo não chega a ser uma ideia impensável para eles. Ao mesmo tempo, como uma grande metrópole Roma atrai gente do mundo todo, então os nativos são obrigados a conviver na cidade com estrangeiros, e esse deve ser um dos motores da dinâmica da cidade, não Raça X vs Raça Y, mas nativos vs estrangeiros.
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Mensagem por serial101 Qui 4 Jun 2015 - 12:04

Monteparnas escreveu:7 "tribos" pode ser uma boa ideia, só preciso dos temas e "totens" para elas. Por hora tenho os Bellatorum, que seguem a ética do exército romano e se dedicam a proteger a cidade e sua cultura, dois grupos religiosos em conflito, Católicos e Pagãos, um grupo dedicado às artes e ciências, vendo Roma como bastião da Civilização, e um grupo mais controlador baseado na noção de Pax Romana. Tem alguma outra sugestão?

Eu posso sugerir dois, mas depende da se é possível ou não termos totens não-animais.
Você poderia ter um grupo de pessoas que realmente acredita do conceito de espalhar a civilização romana aos bárbaros do resto do mundo, literalmente como missionários ou exploradores que usariam o símbolo da hidra (talvez até mesmo tendo ela como toten) acreditando que mesmo que seja perigoso desbravar os domínios bárbaros assim como a hidra a cada cabeça cortada surgirão 2 em seu lugar.
e um pra um grupo mais pra frentéx usando o símbolo da fênix teríamos um grupo de pessoas com a ideia de renovar roma, assim como aconteceu antes seria preciso destruir parte dela para criar espaço para o novo, como nero que queimou parte da mesma para que fossem construídas novas artes e arquiteturas.

Monteparnas escreveu:A ideia de adaptar o Juramento de Luna é justamente não seguir Mãe Luna. Basicamente, manteria uma forma mais apropriada ao cenário de Roma das leis dos Uratha, mas tirando os elementos religiosos do juramento. Talvez ele se torne um juramento para a própria cidade de Roma, ou para o sangue dos Patrícios e os seus ancestrais.

Precisaria-mos rever isso, mas de boa, o fascínio dos lobisomens pela história q não pode ser provada só pode ser considerada uma religião. Sobre regras sociais acho mais fácil três duas versões do juramento, uma mais arcaica que foi escrita nos tempos antigos, mas que é pouco relevante e uma que é a versão usual, a exemplo de coisas como países onde até hoje tem leis para queimar bruxas, mas ninguém mais as aplica vc poderia ter um juramento incrivelmente longo e detalhado na qual tudo é crime exceto o q permitem que não seja e outra que pega pelo bom senso, sendo que muitos lobisomens ficam no meio do caminho sem saber qual é qual e qual seguir.

algo como Nidala em Ravenloft, mas em vez de ser uma mulher que passa milhões de leis toda a semana tornando a vida de todos miseráveis, temos milhões de anos de leis acumuladas que nunca se perdem que torna a vida das pessoas uma confusão.

Monteparnas escreveu:Falei dos Puros para manter a cidade compatível com o cenário "oficial", e dar a eles um papel na cidade em particular. No caso, eles assumem mais um aspecto de "invasores bárbaros", reunindo em particular lobisomens de outras nacionalidades que não aceitam a posição inferior dada a estrangeiros na sociedade Romana. Mas outras criaturas sobrenaturais realmente podem ter uma presença mais interessante, se bem que eu não focaria em criaturas vindas do oriente, não vejo nenhuma razão para elas terem essa presença em Roma. Talvez na Grécia, que faz fronteira com a Ásia Menor. Em Roma eu colocaria uma presença mais mediterrânea, com criaturas do norte da África e outras partes do sul da Europa, no máximo até o litoral da Ásia Menor.

O principal em Roma é justamente que a divisão mais relevante deixa de ser entre raças e se torna nacional. Os habitantes de Roma são pesadamente marcados pela cultura e história da Cidade Eterna, se orgulham de sua linhagem. Fascismo não chega a ser uma ideia impensável para eles. Ao mesmo tempo, como uma grande metrópole Roma atrai gente do mundo todo, então os nativos são obrigados a conviver na cidade com estrangeiros, e esse deve ser um dos motores da dinâmica da cidade, não Raça X vs Raça Y, mas nativos vs estrangeiros.

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Mensagem por Monteparnas Sáb 6 Jun 2015 - 11:37

Minha ideia para os totens é justamente que não sejam animais, embora possamos ter exceções. Eu quero usar a noção romana dos Lares, espíritos antropomórficos, geralmente ancestrais, que servem como "deuses guardiões" de lugares, casas e monumentos. O grupo que tenta re-expandir a civilização romana pode ter como totem um herói de guerra famoso, ou talvez um erudito romano, como Plínio, O Velho.

O grupo do renascimento da cidade é bem parecido já com os Mestres do Ferro, se bem que isso pode ficar interessante. Um conflito entre eles e os poucos Forsaken comuns da cidade pode ser a teoria de que o grupo romano seria a verdadeira origem dos Mestres do Ferro. O totem talvez possa ser um amálgama entre a Fênix e a Águia Romana, sendo o único grupo da cidade a usar um totem não-humano (e acrescentado à teoria de que sejam precursores dos Mestres do Ferro).

Gostei das ideias, vou trabalhar nelas.

A ideia de dois conjuntos de leis pode ser boa. Alguns grupos podem ser proponentes mais ferrenhos de um ou outro conjunto, enquanto a maior parte dos Uratha de Roma tentam se fiar em suas próprias interpretações. Mas isso eu vou olhar com cuidado, tenho que reler o Juramento de Luna para poder montar esses dois "Juramentos de Roma".
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