Taverna do Orangotango Esfacelado (mas vivo)
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Dom 12 Jul 2015 - 10:26

KUNDALI: EM NOME DA MÃE
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O despertar.

Sentidos confusos e piscando, um mundaréu de sensações e conflitos, de odores e sabores estranhos, ao mesmo tempo uns familiares e outros dispares.

O fim  não era o que esperavam.

O outro mundo não era o que esperavam.

O outro mundo não era o que esperavam.

A morte não era o que esperavam.

Um salão? Não, a arquitetura é diferente.

Grandes corredores como em uma praça de alimentação, construção em pedra cortada, com tochas exageradas, ou mesmo piras, inúmeros estandartes desconhecidos em certos pontos, corredores sinuosos para todos os lados, muita gente, grandes varandas para o céu aberto e um espetáculo distante (ainda não iniciado): Um anfiteatro.

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É preciso de um ponto de orientação.

Uma olhada em uma das variadas aberturas paisagísticas revela uma grande cidade, com grandes pontos de arvoredos carregados de frutas, bela e arquitetônica, mas ao mesmo tempo perturbadora de se olhar, pois  ela se organiza como num  labirinto que dá dor de cabeça só de se olhar.

Logo, és forçado a voltar o olhar para dentro para que não fiques tonto. Tu não estas sozinho.

Anões, há uma infinidade de outros, mas tu estas cercado deles. Tu os reconheces, o povo de Erinn, pelo menos os que julgas teres visto na Noite da Loucura. O que todos vós fazem ali juntos? Mas ainda há mais...

E outros: elfos. Belos enfeitados com o belo artesanato lennoriano e... acorrentados.

Eles são guardas e servos, ao lado de enormes minotauros em vários pontos. Qual a diferença entre eles? Simples, os elfos são escravos, mas não parece ser tão simples assim.

Spoiler:

Há várias outras raças também, mas, embora as correntes e corrias não restrinjam os movimentos, há varias outros membros das mesmas raças artonianas que não estão retidos, não parece seguir um método claro. Espere! Aqueles que estão sem grilhões... talvez...? Seus olhares são ferozes, e todos carregam armas, várias cicatrizes em seus corpos também.

Esta claro agora.

Guerreiros.

Os outros, apenas ovelhas. Os demais, guerreiros. E isso não é um anfiteatro qualquer, é uma arena.

1) Seguir; ir com a multidão e que seja o que a Mãe Noite quiser.

2) Questionar um dos guardas minotauros; indagar-se aos pretorianos.

3) Questionar um dos membros da guarda élfica; fazer perguntas aos soldados élficos.

4) Embrenhar-se no labirinto sozinho; nunca é uma boa coisa ir com a mare, ou permanecer sobre a vigília de soldados armados.


Última edição por Necromancer Ignaltus em Dom 25 Set 2016 - 13:24, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Qua 15 Jul 2015 - 18:17

A NECROMANTE

Erinn, durante a Noite da Loucura...

A maga corria pelas ruelas e tentava evitar encontros inesperados com os loucos que causavam a balburdia local. Mesmo com toda a confusão, ela mantinha uma boa sorte, e nenhuma vez foi parada. Embora uma figura notória com foice e uma armadura de ossos chamaria atenção em qualquer qualquer lugar.

Não demora, Kika change a casa de sua família. Tudo parece tranquilo, tirando os sons de confusão ao longe que veem dos demais prédios pelos quais passará. Ela sabia, em algum lugar pessoas estavam morrendo, mas precisava assegurar-se que aqueles malucos não foram atrás de seu irmão.

Ela atravessou a entrada fita de lage e pedra polida, cuidadosamente feita pelo seu pai e avô para homenagear sua família com uma herança que duraria tanto quanto a sua linhagem eânica, e os anões podem durar bastante.

As portas de grades de ferro preto, liga de seu pai, difícil de enferrujar, nem rangeram quando ela passou, seu irmã as tinha mantido bem lubrificadas com o óleo da cozinha.

Os sapatos de Kika ressoavam no hall, o piso de mármore, presente de casamento cuidadosamente desejado por sua mãe, quase 50 anos atrás.

Chegando em casa por um momento vendo a mesma kika conseguia se desligar da baderna que estava acontecendo nas ruas por sorte chegou inteira em casa, já estava sem magias para um bom combate , quando adentrou em sua casa por mais estranho que isso pareça, ela sentia um alivio em cada comodo e canto da mesma em sua mente vinham boas lembranças de sua família.

Ela passou

A sala de jantar agora: o espaço onde a família, após uma intervenção frustrada, aceitou-lhe como era e passaram a lhe apoiar a contragosto, todos exceto seu irmão.

Curva.

Uma rápida olhada pela porta da cozinha, depois, verificaria os quartos e a despensa e o porão.

Kika entrou e viu algo que lhe inundou o coração, como a tempos não sentia. Era uma sensação quente de tranquilidade e alivio após quase uma hora de tortura emocional e traumática combinada com ameaças de morte. Mas estava ali o sujeito que hora lhe dava tantos e nervos e outras tantas risadas, que ela se esforçava para n ão demonstrar em suas frente. Não, ele não deveria saber que tem esse tipo de poder sobre ela. Deixe isso para as moças tolas que se derretem em seu peito de placas enquanto dão a maga as maiores vontades de golfar com a cena do que assistir um troll e um ogre acasalando.

Era ele: Dûr Inn.

Estava encostado na mesa de pedra-sabão de cortar comida, ao lado dois copos (um obviamente esperando ela) e um pequeno barril de vinho-doce fungi.

Um olhar de idiota quanto surpreendido.

Uma boca aberta sem saber o que dizer.

Uma barba vermelha como pó de ferro, curta e cuidadosamente cuidada com adores femininos, para não estragar. Culpa dela mesma, tudo por causa de um único elogio que lhe fizera e ele passará a cuidar da bendita barba como se fosse uma obra -prima machadiana.

A camisa de serviço se rasgara.

Algumas contusões.

Ele andara brigando.

Dava para saber o que houve com o segundo cara.

O motivo só poderia ser um: ela.

- BRUXINHA?!!, ele gritou feliz, reagindo finalmente e ab rindo os braços e o peito musculoso escultural. O maior dos convites para as encalhadas da cidade, mas Kika odiava aquele apelido e só Dûr tinha a falta de noção em usa-lo. Assim, isso causava sentimentos mistos: por um lado, abraça-lo e deixar correr a catarata de sentimentos que tem lhe corrido pela noite louca, pelo outro, aproveitar a sua guarda baixa e dar-lhe uma lição para finalmente parar de chama-lá assim.

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Finalmente ela havia encontrado seu irmão, sentiu-se tranquila naquele momento agradecia a sua deusa pela vida dele. Quando viu sua cara de idiota, e suas feições realmente estava tranquila, não demostrou isso naquele momento mas estava contente por ele e também por telo encontrado finalmente, inteiro mas pelas roupas rasgadas ele deve de ter entrado em algumas brigas por causa dela, mais um sentimento de culpa que a consumia um pouco, mas com um sorriso dado a poucas pessoas.

-Vai a merda com esse apelido eu já falei, que não gosto dele, em respeito a seu irmão ela o abraçava sem jeito mas o abraçava afinal, sua família era mais importante que qualquer coisa, queria chuta-lo mas naquele momento se conteve em apenas abraça-lo.

-Desculpa pela confusão... Fico feliz em velo vivo e olha que andei por quase todos os lugares a tua procura, onde você andava seu idiota, quando se afastou dele apenas sentou e da mesa pegou uma caneca para beber um pouco.

- O que vamos fazer agora, ainda tem aqueles dois idiotas soltos pela cidade, não que eu esteja preocupada com eles só estou te perguntando, no segundo gole da boa bebida logo ela seguia a falar.

- Vamos, tome uma poção de cura eu não sei o que pode acontecer temos ainda toda a noite para lutar, eu ainda acredito que aqueles fanáticos vão entrar aqui, ela diz o obrigando a tomar uma de suas poções de cura querendo ou não ele tomaria aquela poção.

Dûr sorriu feliz com a irmã em seus poderosos braços, mas foi só até ela se desvencilhar e ir tomar um gole do vinho-doce para anemizar-se. Ele, claro, notou. Ela estava suada, deve mesmo ter corrido como uma louca por ele pela cidade. Embora não demonstrasse sempre, Kika o amava e ele a amava também. Por isso arrebentara uns rostos e corrigira uns narizes atrás dela.

Ela lhe ofereceu uma da suas posologias de cura, que não tomou na hora, pois tinha apenas machucados menores, guardaria aquilo para uma emergência verdadeira, ele era um homem de praticidades, assim como sua barba para sua forja faiscante.

Dûr fitou o frasco com carinho pensativo: Dois tontos, devem ter passado um pelo outro várias vezes. Uma preocupação a menos agora, mas teriam de lidar com a loucura lá fora em algum momento. Ele resolveu responder a ela.

- Penso que devemos pegar qualquer amigo aqui por perto e nos meter naquele alçapão que o pais fez com medo dos trolls-ghillany, lá onde guardo aquelas sobras minhas. Lembra? Então, venha. Nós vamos encontra o nosso pessoal.

- Hum... a senhorita Pha está bem? Será que ela aceitaria se esconder aqui com... digo, conosco. Ah! O Balrus, pobre garoto, aonde ele está?! Você o viu?! Voltei a forja, mas ela estava em chamas! Tinha um monte de anões daquela turba mortos! E aquele velho amigo teu, hein?, perguntava Dûr, indo da timidez ao espanto de uma urgente calamidade em milésimos de segundos.

Kika ficou mais calma quando seu irmão apenas pegou a poção e a guardou, com certeza ele estava bem, em meio a sua conversa ele a lembrou sobre um velho alçapão que seu pai teria construído para emergências, e também a Pah, ela mesma já estava cansada de ouvir esse nome, como ela conseguia arrancar tantos suspiros pelos cantos dessa baderna, até seu irmão parecia ter um apreço pela Pah, já em relação a seus amigos.

- Ela esta muito bem na biblioteca, eu vim de lá, ela esta com três baderneiros bem atados e presos, quanto a seu ajudante e o clérigo nem pense bobagens, eu me separei deles quando curei Balrus para te procurar, não imagino onde eles estão... Tu sabes que também gosto de andar sozinha não tenho muita paciência com a falta de estrategia deles, certamente nós colocaria em perigos desnecessários como sempre, Kika terminava com seu vinho e continuou.

- Você sabe que não tenho mais minhas magias e logo minha proteção vai acabar, ficaria com apenas alguns truques e minha arma... No momento deveríamos apagar as luzes e conversar baixinho...Se queres ir a sua amada Pah, eu vou com você mas devemos nós preparar para o pior e eu já estou cansada de contar com a sorte me movendo de um lado para outro em meio a loucura  nas ruas.

- Provavelmente deve ser o melhor, não há garantia de que não seremos atacados ao sair daqui. Sem falar que o porão do pai seria bem seguro se viessem nos procurar. Concordava seu irmão, o que a tranquilizava, mas o que lhe deu um calor no coração foi o fato dele ter dito "nos" e não ela. Dûr sabia que estavam só atrás dela, mas não iria deixar que passassem por ele para tê-lá.

Então, o som da porta, alguém estava se anunciando para entrar na casa. Mas, quem seria, nessa de todas as noites? Turbadores com educação? Linchadores bem educados: por obséquio, podemos adentrar na tua morada para arrastar a tua irmã e pendura-la num poste com uma corda envolta do pescoço dela? Hein? ...não, ridículo demais até para um servo de Nimb tentar.

- Fique aqui e preparada, se forem eles você se esconde, mas se algo der errado sei que vai tentar ajudar-me, por isso fique escondida, assim pode surpreendê-los se for encrenca, falou-lhe o irmão antes de deixa-lá para investigar. Ele ia munido bravamente com um sua melhor colher-de-pau. (Ei! Aquela é a que usava para agitar o caldeirão?)

Kika permaneceu na cozinha ficou escondida escorada em uma das paredes aproveitando-se de sua cobertura, pediu para seu irmão inventar alguma desculpa e se livrar da visita, logo ela estaria por perto para ajuda-lo se assim o precisasse. Naquele momento em silencio ela tentaria escutar a conversa, ela por sua vez já estava cansada de tudo aquilo e pensou se realmente escondida no alçapão teria mais chances de sobreviver aquela noite, pensando nisso lhe veio a ideia de fugir, logo que conseguisse ficar a sós com seu irmão, daria a ideia de fugir daquele lugar quem sabe na superfície eles teriam mais chances de sobreviver, ao que parece aquela baderna se estenderia por mais alguns dias não tinha como uma limpeza assim do nada em apenas uma noite.

Dûr-Inn se afasta, Kika fica a escutar, atenta a tudo. Ela escuta o irmão passar pelo hall, pela sala, abrir a grade da frete e ficar na porta, então, um som conhecido: o som de um grande objeto de metal entrando em carne dura.

Rapidamente, a maga surge na ante-sala, a tempo de ver o irmão cambalear para trás com uma acha no lado esquerdo do peito, em que um líquido esverdeado fluorescente escorria da lâmina e do ferimento de Dûr.

Da porta, três sobras anãs podia ser vistas a 3 metros da entrada.

Com o movimento dos lábios, e olhos apenas para a maga, o amor de sua vida, Dûr dizia em silencio final: "fuja", e tentava manejar em vão sua arma de cozinha, mas sem sinal de vitalidade, embora ainda não estivesse morto.

kika de onde estava tentou identificar o que seria aquele líquido esverdeado, sem muito o que fazer ela apenas moveu-se até os baderneiros tentou acertar um deles queria ganhar tempo para que seu irmão saísse de onde estava para tomar a poção e assim ganhar mais tempo em resistir ao veneno, logo ela não raciocinou direito apenas atacou.

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A necromante atacou cegamente, a arma balançou de um lado para outro de forma ameaçadora, mas pegou apenas no ar.

Os três homens vestidos com roupas escuras a cercaram, mantendo distância de sua arma, mas próximos o bastante para zombar dela, para provocar ainda mais o seu coração ferido.

Os três abusavam de seus sentimentos sem dó. A  maga nem notou quando as lágrimas começaram a molhar o seu rosto. Estava vermelha de raiva.

Os dedos em nós brancos apertavam demasiadamente forte o cabo da foice. Cada volta que dava com a arma, inutilmente tentando alcançar um dos três malditos responsáveis por ferir seu irmão, as lágrimas voavam como estrelas cadentes. Pingos de umidade nas pontas das hastes de um cogumelo que caiam acidentalmente para um abismo vazio.

A mandíbula trincada a ponto de partir seus dentes dada a força em que mordia. A garganta doía sem motivo.

A voz lhe faltava. Ela tinha apenas cinco minutos antes de ficar sem sua armadura necrótica. Dentro de casa, aos pés da porta, a pessoa que amava morria. Eles zombavam mais dela.

Kika apenas se viu mergulhada em desespero, errou todos seu ataques mas não desistiu apenas voltou a atacar aqueles que ficaram a zombar dela, por um momento não acreditou que conseguia sentir alguma coisa depois de tanto tempo treinar para ser uma Necromante, ela sentia a dor e tristeza em seu peito vendo seu irmão ao chão e nada conseguia fazer para ajuda-lo, aseu conforto vinha em uma ultima luta, morreria lutando como sempre falou a si mesma, fugir ou se esconder não faziam parte de sua natureza e naquela noite não mudaria isso.

Com raiva, a maga golpeia novamente, desta vez arrancando sangue, de um dos facínoras. Todavia, ela havia cedido ao assedio moral dos bandidos e abaixado a sua guarda.

Assim, como numa dança em que todos os passos já estão de com combinato, um deles se aproximou e enterrou-lhe a adaga numa brecha de sua armadura necrótica.  

Doeu. Doeu, mas só por um instante.

Foi apenas um momento até ela sentir o frio nauseabundo que tomou o ferimento em que escorria a geleia esverdeada fluorescente. A ferida ficará dormente, mas ela não cedera e continuava em pé. A raiva a motivava e a fúria era a sua fortitude.

Os outros dois atacaram-na. A adaga venenosa do próximo reteou-se nas placas ósseas manifestadas pelo poder da maga que ainda durava, embora ameaçadoramente próximo de se findar.

O próximo ataque veio. E, por pouco, ele lhe provou as carnes. Novamente, veneno corria pelo seu sangue.

Infelizmente, a quantidade daquela geleia venenosa começava a ficar enorme em sua corrente sanguínea. Kika cambaleou, ficou lenta e em seguida não podia mais fazer quase nada do que murmurar ou cambalear de um lado a outro.

Lutar com uma arma? A foice já escapava-lhe pelos dedos.

Logo, a necromante estava no chão, fosse pelos ferimentos, fosse pelo veneno. Aqueles eram os seus momentos finais.

Já não tinha mais o que fazer, mas kika tentou segurar firme sua arma e ficar de pé morreria assim, de pé, e lutando até o ultimo suspiro, vendo que aqueles que a atacaram eram muito covardes para lutar limpo contra  ela. Não reclamava pelo número e sim pelo possível veneno que a debilitava ainda mais. Mas, como dito, e pensado anteriormente por ela, eles teriam que despedaça-la para impedi-la de lutar ou o veneno a matar antes disso, não dava muita importância para os cortes e feridas que tipo de anã seria se ficasse choramingando pela derrota em uma luta.

Não, ela gostava daquilo viver no limite o máximo que puderá já era muito satisfatório.

Por incrível que pareça, sangrar até a morte pode não ser tão horrível quanto parece, dependendo de como se desenvolve a situação, claro. A maga sangrava e o veneno só piorava as coisas, ela fica exposta às diferentes fases de um choque hemorrágico: confusão, tonturas e eventualmente inconsciência.

O resto é fato consumado.

.............................................................................................

Um profundo sentimento de tranquilidade, luz forte e experiências fora do corpo, durante seu flerte com a morte, algo difícil de separar o sono com a vigília em seu cotidiano. Tanto antes quanto depois das suas experiências de quase morte estes sintomas lhe assemelham aos movimentos rápidos dos olhos em sonho, mas ela está acordada.

Uma mão. Alguém tenta agarrar-lhe. É seu professor, o espírito da foice. Ele tenta mantê-lá ali, consigo, n o plano material, m as algo a arrasta. Algo poderoso e solene. Ela seria julgada? Seria Heredrim, o pai dos anões? Não seria a Mãe Noite? Quem a estava levando?

A maga desperta. Ela não está mais em Erinn. Na realidade, não está mais nem em Doherimm. Estava em suas roupas, sua foice consigo, nenhum sinal do espírito do seu mentor para guia-lá no pós vida, se fosse realmente isso. Por todos os lados, conhecidos e vizinhos, teriam eles sido mortos também?Mas aonde era ali?

Parecia-se algo como um imenso anfiteatro. Por todos os lados guardas mantinham a ordem, mas n ão restringiam o povo anão recém chegado. Eles eram minotauros b em armados e elfos com equipamento da lendária arte de sua nação, mas havia algo diferente entre eles além de sua raça. Os elfos usavam coleiras de escravos.

O que a maga deveria fazer agora?

1) Seguir; ir com a multidão e que seja o que a Mãe Noite quiser.

2) Questionar um dos guardas minotauros; indagar-se aos pretorianos.

3) Questionar um dos membros da guarda élfica; fazer perguntas aos soldados élficos.

4) Embrenhar-se no labirinto sozinho; nunca é uma boa coisa ir com a mare, ou permanecer sobre a vigília de soldados armados.


Última edição por Necromancer Ignaltus em Qui 16 Jul 2015 - 9:30, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Qua 15 Jul 2015 - 19:12

O CRUZADO DO DRAGÃO

Erinn, durante a Noite da Loucura...

Ele podia enxerga-los correndo durante a noite, tochas acessas destacavam, e a cacofonia de medo e loucura, como vermes assustados quando expostos a luz do sol, podia vê-los claramente.

Estava a frente da casa de sua família, vergando imponente sua armadura, fizera uma prece a seu deus por poder, e esperou, sabia que viram. Não foi decepcionado.

Vieram em uma onda, um anão qualquer teria medo, fugiria, mas não Balvalrim, o poder do dragão jazia com ele. O primeiro avançou cegamente, não viu o machado partindo-lhe a fronte num golpe limpo, o segundo avançou pelo lado com um porrete, o clérigo de Kallyadranoch desviou girando golpeando com o escudo quebrando dentes e partindo a mandíbula e com o movimento do golpe acerto o terceiro nas costelas. Recuou, chegavam mais, imbuído de poder divino esses vermes não eram problema, caiam como moscas. Um o agarrou pelo braço e o outro aproveitou para estocar uma lança, a armadura resistiu, não fosse a placa de aço teria um metro de madeira e travessando o estomago, eram muito.

Balvarim recuou em direção a casa, para as escadas onde números não fariam diferença, e o fez antes de ser cercado, quando adentrou a porta sentiu uma pancada as costas, uma faca arranhou a armadura, seu pai. Como se atreveu? Como ousou? Ele o havia salvado da vida herética que possuía servindo a um deus fraco, e essa foi sua retribuição? O machado abriu a barriga do velho anão, a turba furiosa avançou estavam a porta, gritavam tolices "morra herege", "vá para o inferno adorador de demônios", Balvalrim respondeu com uma prece, um dragão conjurado com seus milagres saltou e dilacerou três mais que se aproximavam, o anão por sua vez estava no meio da escada, onde apenas dois poderiam investir contra ele, cada um que caia rolava sobre os demais, Fúria Dracônica os despedaçava imbuindo o clérigo com mais poder divino, seria fácil. Então eles vieram.

Chegaram em suas armaduras reluzentes exibindo orgulhosamente o simbolo de seu fraco deus de justiça, foram forçado a abrir caminho a força pela turba furiosa, enquanto Balvalrim subia os degraus ao mesmo tempo que trocava golpes com a plebe furiosa, ele queria a sacada, onde podia lutar com os servos do deus rival com espaço suficiente. Foi difícil, embora fracos e sem treinamento a multidão de linchamento era grande, os servos de ambos os deuses tiveram dificuldade em atingir o patamar, mas o fizeram, eram três contra ele, bem armado e treinados.

Vieram as acusações, formais acusações, como exigia seu código de conduta, os paladinos e o clérigo do deus da justiça proferiam acusações e orderam rendimento, ele sorriu, insultou elegantemente os adversários, "Me tomam por seu deus lacaios!? Entregando seu reino e seu posto por medo? Eu lhes digo vermes, ajoelhem-se, esfreguem sua testa contra o chão e adore o Poderoso Kallyadranoch! Submetam-se ou Morram!"
Eles avançaram, armas em mão ambos os paladinos, dividiram e flanquearam, eram rápido mas não o suficiente, um machado foi aparado pelo escudo, um giro e o outro machado errou Balvalrim, ele proferiu uma prece. O dragão saltou sobre o clérigo que proferia preces evocando o poder sagrado de Khalmyr sobre seus aliados, abaixar a guarda num combate era letal, e Balvarim também havia baixado a sua, um machado mordeu seu ombro esquerdo, num urro de dor e raiva Balvarim golpeou, seu machado fincou-se na fresta exata entre o gorjal e o elmo do oponente, o sangue jorrou quente.
Agora era um duelo, anão contra anão, Balvarim estava ferido, mas não recuou, avançou e os machados cantaram, esquerda, direita e esquerda de novo, golpes altos, golpes baixos, golpes rápidos, o ombro ardia e sangra, já não conseguia erguer o escudo que o atrapalhada, estava ficando lento, a visão turvava-se, então avançou, correu e saltou sobre o oponente, o paladino golpeou para o alto, a ultima imagem na mente de Balvarim foi seu machado cravado no crânio do paladino e a sensação incomoda do sangue nos pulmão que o machado do paladino havia aberto, após isso apenas escuridão.

Balvalrim acordou desnorteado, havia sobrevivido!? Sim, mas onde estava, algo não estava certo, ele estava lutando em sua casa, onde estava agora?
Ele observou, minotauros e elfos e anão e vários outros, escravos e guerreiros não entendia o que acontecia. Uma arena quando a compreensão o acertou, a multidão tentava leva-lo no seu fluxo, ele evitou, forçou passagem em outra direção, procurando um lugar mais calmo e vazio, onde pudesse ordenar seus pensamentos para descobrir o que estava acontecendo.

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Última edição por Necromancer Ignaltus em Qui 16 Jul 2015 - 9:31, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Qua 15 Jul 2015 - 21:12

O FEITICEIRO DA PÓLVORA

Erinn, Noite da Loucura...

Balrus e Bhelegan conseguem atravessar a cidade sem mais encontros inesperados, que bom. Eles avistam o posto de guarda com o grande escudo com o simbolo de Hedryl, um sinal da justiça da lei, a lei anã. O alivio os toma quando eles diminuem o ritmo e vão chegando. O local está todo tranquilo demais para uma noite tão louca assim.

Bhelegan e Balrus vasculham o local, mas não encontram nada de útil. Em determinado momento, o pistoleiro da linhagem da pólvora tem a ideia de libertar os prisioneiros, mas não encontra as chaves do carcereiro. Frustrado por não achar uma boa dose alcoólica naquele lugar, Bhelegan só pode dar-se por satisfeito, pois pelo menos não parecia haver perigo ali.

Balrus acha uma boa ideia ver se havia mais alguém preso e dar-lhes uma chance que se defendam naquela noite atribula. Ele procura pelas celas e, sem demora, toma o rumo que acha certo. Porém, o tempo passa e nada dele.

Bhelegan nota a falta do amigo, ele o chama, mas nada que terá havido?

O velho sacerdote pega suas armas. Afinal, nunca se sabe. Ele caminha e encontra uma pesada porta entreaberta. Abre. Enquanto as dobradiças deslizam demonstrando o quão bem oleadas são, as narinas do clérigo são invadidas pelo odor de sangue e a visão do pistoleiro caído, novamente, numa possa de seu próprio sangue que se esvaia de sua cabeça.

Saindo ao lado da mesa do carcereiro, repleto de toda papelada e molhos para cuidar da celas. Ao redor, dois membros da guarda portando os símbolos de Hedryl, enquanto os demais jaz bem amarrados e amordaçados nas celas de onde haviam de estar os criminosos. Por isso não havia ninguém parando a balburdia lá fora.

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Kundali, domínio do deus da força

Balrus ainda está atordoado, mas não sente mais dor. Já acontecerá isso antes nessa noite, ser atacado e acordar depois sem entender nada. Mas dessa vez foi diferente, pois ele acordou em um lugar diferente.

Olha em volta para ver se encontra o clérigo ou alguém que conheça. Também passa a mão pelo corpo tentando encontrar suas armas e equipamentos, um tipo de inventário mental.

Aproxima-se do primeiro elfo que vê:

- Eu sou Balrus Lanun, filho de Bilahim e neto de Bolranin, meu senhor, que lugar é esse e para onde estão todos indo? Acordei aqui e preciso achar meu caminho de volta a meu lar, uma guerra acontece no reino dos anões.

- Bravo senhor, esqueças a vida que levava outrora, pois aqui só adentram dois tipos de pessoas: aqueles a serem protegidos ou os próprios protetores, já que aqui é o reino do meu senhor, aquele que é o um  protetor
, disse o elfo ao terminar o seu enigma, mas falando com grande naturalidade.

- Portanto, me mostre como me juntar aos protetores já que sou seguidor do Protetor também e quero fazer meu papel o mais rápido possível. Balrus começa a sair da fila e caminhar junto ao elfo, ele sabe que ir com a multidão nunca é uma boa ideia.

O elfo se mostrava pronto a prosseguir, mas foi quando uma figura surgiu atrás de Balrus.

O feiticeiro sentiu sua presença atras de si e não podia evitar de saber que havia alguém observando-o, a presença era esmagadoramente real. Ele nunca em sua vida terrena havia experimentado tal sensação antes.

Vagarosamente, o anão virou-se para encontrar uma mulher de sua raça, mas não como as de sua raça ao mesmo tempo.

Ali diante dele, uma mulher anã de olhos profundos como o abismo mais escuro de Doherimm acenava-lhe e a outros com um gesto de chamado. Muitos a seguiam.

O herdeiro infernal não pode evitar de seguir também. Fossem quais fossem as suas pretensões, elas deixaram de ter importância quando a mulher começou a conduzi-los como marionetes.

Nada mais importava.

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Era como se tudo tivesse apagado de sua mente. Ao ver aquela anã o herdeiro da linhagem da pólvora esqueceu o que estava fazendo e caminhou em direção a ela. Ele controlava seu corpo mas ao mesmo tempo não controlava. Caminhou pelo corredor e chegou a sala de orações. Olhou em volta e ficou intrigado com o tamanho do lugar. Qual era sua função ali? O que havia acontecido? E quem era a mulher que controlou suas vontades.

Todos vocês caminham atrás dela, por enumeras voltas e contornos, o caminho era praticamente impossível, um labirinto, não tinha como voltar agora.

Ela soprou-lhes palavras pelo ar, cada silaba chegando a ouvidos determinados, ela era como um estranho tipo de barda-maga-anã ou feiticeira encantadora. Vá saber-se.

- Se preza não quiseres ser, lutar é o que deves, mas escolha teu desafio com sabedoria, pois depois não podera ser mudado, soprou-lhe ela.

E assim, cada qual, forma conduzidos e caminhos lhes sendo indicados. Nada podiam fazer para evitar seguir as indicações, era apenas... natural. En tão, Balrus viu-se numa sala separado dos demais. Mas não tão sozinho assim.

O local era como um tipo de salão de orações, com espaço representativo para muitas deidades, o ambiente se perdia, se o anão fosse percorre-lo logo ficaria exausto sem contudo ter chegado a um terço do caminho. E Ali, haviam estranhos e surpreendentes seres. Cada qual ao lado de alguma referencia religiosa, decifrável ou não.

Ele deveria fazer uma escolha a esse respeito, e ela seria única, sem retorno. Depois, haveria o desafio daqueles que não desejam ser protegidos, mas serem os protetores.

O Caminho com dois pares de escudos cruzados com machado, espada e lança de cada lado; ao lado de um caminho havia um demônio conhecido, a coisa que havia lhe chamado a atenção na noite negra de Errin, ele lhe fazia sinal para segui-lo.

O Caminho com duas piras em chamas; o fogo de uma das entradas estava vivo, movia-se com interesse e analisava o feiticeiro.

O Caminho congelado; daquele lado, estranhamente, era como se fosse um freezer de açougue, onde armazenava-se a neve e gelo do inverno para guardar alimentos e carnes sem salgar, por ali, o inferno parecia de rachar, e lá dentro o anão podia ouvir sussurros o chamando.

O Caminho das runas; as paredes encrustada com um antigo dialeto que exalava magia, era possível sentir, a língua lembrava a escrita anã de alguma forma, mas tu não podes fazer ideia como.

O Caminho do meio; o lugar seguia longa e cansativamente, mas no final podia se ver a estatua de um grande anão em armadura completa, com rosto de ferro segurando um pesado machado de uma mão.

O filho excluído de Erinn olha para o caminho com o par de machados e o escudo e reconhece o demônio que vira na noite anterior. Sente algo direfente, como se pudesse confiar nele, como se fosse como o demônio e que ele pudesse ensinar Balrus sobre quem realmente é.

O Anão vai em direção ao demônio e indaga:

- Quem é você e onde estou? Preciso sair daqui e voltar para casa. Mas não havia resposta de bom grado ali, apenas um sorriso em que não se tinha certeza se era amistoso.

Balrus Lanum é conduzido pelo demônio, mas quando menos se espera ele desaparece de sua frente.

O feiticeiro está num enorme salão de armas, mais semelhante a um dos grandes salões de comemorações dos reis eânicos, onde muita cerveja e bravatas eram comemoradas com comida pesada após as batalhas contra os trolls subterrâneos, ou qualquer mistura de ambos.

Grandes armaduras seguem-se, todas armadas com machados de haste, aparentemente prontos a cair e decepar qualquer um que ousar ficar sob estas armas.

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Do outro lado, como que surgindo do nada, o demônio chama a tua atenção com um assobio fino. Ele te fala:

- É bem aqui que tudo acaba pra você garoto, sua alma vai ser minha.
- Não está entendendo?
- Tua mãe era uma cultista, tua alma já estava comprometida antes de você nascer.
- Agora, eu vim te pegar.
- O problema todo foi o que aconteceu lá em Arton, sabe aquilo deixou outra discórdia entre os deus e talz.
- Khalmyr, Heredrimm, o Pai, como vocês o chamam, ele está comprometido demais: por um lado culpa Tenebra, sua Mãe, por outro n ão tira a responsabilidade dos anões que escolheram fazer isso.
- Quanto a ela, a própria Dama da Noite pediu uma segunda chance para vocês. Thyatis a apoio, quem diria, além de Keen e Hynnim.
- Porém, Tauron, o novo líder do Panteão, não acha que essa segunda chance deva vir... fácil.
- Assim, aqueles que desejarem voltar deverão sere desafiados, quem passar retorna. Eu mexi meus palitinhos com a Senhora e consegui ser o teu desafio.
- Quero dizer, eu até te deixaria voltar para espalhar a pólvora e a guerra lá embaixo, mas sabe como é: nenhum demônio dispensa uma alma. Eu seria louco se o fizesse.
- Assim, como não há como você vencer-me, acabou
, conclui o demonita, sacando rapidamente a sua arma de forma sobrenatural. Tu também sacas a tua.

Dois disparos.

Apenas um grito de dor.

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O filho dos Lanum não sabe o que deu errado, ele atirou, ele acertou, ou pelo menos era para ter acertado.

O tiro...

A pólvora...

Elas simplesmente não afetaram?!

- Como eu disse, guri. O jogo acabou, a tua alma é minha, concluiu o demônio, procurando fazer nova mira com confiança e mirando o anão caído.

Agora ele sabia porque estes eram conhecidos como demônios da pólvora.

Do outro lado do salão algo chama a sua atenção.

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Um senhor anão em armadura completa com uma espada impressionante, misto de espada e arma de fogo observava os olhos de Balrus, meneando a cabeça levemente para que ele fizesse a sua escolha. O jovem anão não sabia ao certo, mas a partir dali, mesmo naquela situação, ele passou a ter a certeza de que o duelo seria justo.

Balrus poderia atirar de novo, mas isso não afetaria o demônio, ô demônio em si.

...............................................................................................................


Última edição por Necromancer Ignaltus em Seg 27 Jul 2015 - 15:33, editado 5 vez(es)
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Qui 16 Jul 2015 - 9:36

MAGIA, MACHADO E PÓLVORA: DUELO COM UM DEMÔNIO

Balvalrim Helvallentir perambulava, após conseguir separar-se da multidão, procurando um lugar para pensar, pois forma muitos os acontecimentos recentes e as emoções o marcaram profundamente.

Um caminho surge, e o clérigo aproveita para se desviar dos demais, mas o lugar todo é um labirinto, e ele se perde.

Não demora muito, ele chega a um consenso em si mesmo que qualquer local é bom, desde que pudesse sentar-se e refletir, esvaziando a cabeça. O local se apresenta numa sacada interna, de dois andares acima de um grande salão, onde muitas armaduras finas se exibem portando hastes pesadas. Dá para sentir a grandeza deste salão, aqui muitas coisas de tempos antigos devem ter passado com outros outrora ele mesmo. Porém, agora, o servo do Deus do Poder presencia uma estranha conversa.

Do local  muito acima, o cruzado ouve toda a conversa e o golpe traiçoeiro do demônio para com o seu desafiante, o sangue do anão começa a ferver de raiva. Mas não por bondade, m as por insatisfação diante de ver repetido o mesmo ardil baixo que o vitimara no plano dos deuses.

Rapidamente finou enojado, não bastasse aquela criatura nojenta ser um demônio, ele ainda ousa se aproveitar da benção um deus para distorcer as regras e fazer o que bem entende, isso é anarquia. Movido principalmente pela repulsa por tais tipos de criaturas, o clérigo do dragão se posiciona uma única chance, ele salta sobre o demônio. Era a segunda vez que ele lançava mão dessa manobra num mesmo dia, dessa ele espera que não resulte em sua morte, de novo.

.................................................................................................................................

Naquele momento decisivo para o feiticeiro, ele tem uma segunda chance e não vai desperdiçar. Levanta sua mãos e uma névoa começa a subir a sua volta, logo ele não pode ser mais visto. Enquanto isso ele dá um passo para o lado e abaixa, agora ele tem tempo para pensar o que fazer.

Ao presenciar a neblina que tomou completa a sua visão, o demônio atira rapidamente. Ele se espanta, seu semblante revelava que não esperava que aquilo ocorresse daquela forma. Ele tenta novamente, não uma, nem duas, mas várias vezes. Nenhum disparo atinge o alvo, mas o feiticeiro sabia que era uma medida temporária.

- Não adianta, guri. Isso não vai te proteger para sempre, eu vou te pegar, disse ameaçadoramente o ser demoníaco.

De cima, o servo do dragão não teve dúvida, dó ou piedade, tão pouco se acovardou. Certo do que ele tinha de fazer, saltou por sobre o demônio, com todo o seu peso apoiado o seu intento.

Então... o som de metal afiando cortando carne e tecido foi ouvido, quase ao mesmo tempo em que algo pesado caia por sobre um corpo mole de carne.

De onde estava o herdeiro da pólvora pode vislumbrar através do seu encanto dissimulador um heroico guerreiro que se jogara de uma altura temível por sobre o seu rival infernal, caindo sobre o alvo, mas recebendo enorme dor.

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Era uma anão forte em armadura de escamas de dragão, sua arma, um machado negro ameaçador, ainda cravado no meio do ser dos infernos. A queda o machucara muito, mas a criatura estava pior.

- Cof! Cofe! Cofe! Ptui!... aaah... g-guri... e--eu retiro que disse. Olha... va-mos fazer um tra-to? E-eu não... ai... não vou pegar a tua alma, agora, mas... em troca... tu... tu tens de me ajudar. S-se livra deste maldito! D-daí... eu... eu vou... eu vou partilhar todos os meus segredos contigo!, o ser infernal implorou em seu deplorável estado.

O demônio estava com o machado preso em seu tronco, a arma perfurava de forma vorpal do seu ombro esquerdo até o peito, pendendo o membro esquerdo semi-imóvel, contudo sem soltar a arma. Uma das pernas da besta estava quebrada, em posição feia, mas não tanto quanto a mancha sanguínea asquerosa que lhe surgiam de outros ferimentos, que iam imundando o guerreiro que se sacrificou.

Aos poucos, Baltrim tentava se erguer, não estava tão mal, apesar de uma perna quebrada e outros ferimentos internos, a armadura de seu deus manteve o resto do corpo unido na queda, distribuindo o restante dos ferimentos. Todavia, sua arma parecia presa no ser demoníaco. Será que aquele sujeito a quem ajudou retribuiria os préstimos prestados?

Agora era o momento de findar a luta.

Com a visão periférica, a figura de antes chama novamente a atenção com  outro movimento comedido, mas difícil de ser ignorado, como se as suas ponderações julgassem as ações de caráter dos que ali se encontravam. Todos podiam sentir isso em suas almas. A silhueta do poderoso anão havia se aproximado da luz e com o antes vigia a cena impassível em seu traje platino ornado com uma balança equilibrada, meneando a cabeça levemente para que o feiticeiro fizesse a sua escolha. Balrus precisaria acertar apenas da escolha correta, da escolha justa.

Mesmo sem  entende se o recém chegado é amigo ou inimigo... mas com  a certeza dele ter atacado o demônio, e isso já o beneficiara, .

O feiticeiro caminha para fora da névoa apontando sua pistola para o atacante e encarando seu olhar por um instante.

- Consegue andar? Ele indaga ao anão em escamas de dragão, que não conseguia erguer-se, já exibindo um a perna que poderia estar fraturada. Balrus volta-se para o demônio novamente, dizendo:

- Eu não me curvo a ninguém, um dia eu serei o demônio a te perseguir. E aponta para a haste sobre o demônio e dispara.

A bala desvencilha os dedos das manoplas por sob o cabo do machado de haste, que despenca de forma vorpal por sobre o demônio.

Um uivo gritante é ouvido, seguindo de uma enorme corte em carne fresca. Um grande splash anuncia a imundice demoníaca que acerta a todos próximos.

A carne alquebrada do demônio jaz ao chão, três grandes pedaços semi-disformes, fruto do corte anterior e do último.

Os vítreos da besta, coisa nascida do augúrio número 616, fita o vazio imóvel e, aos poucos, seu corpo vai se desfazendo, desintegrando-se em poeira inerte que vai se decompondo em pleno ar, como se corroída por ácido... até que nem isso resta.

Logo, apenas uma estranha peça reluzente cham a atenção de Balrus, um estranho tambor de uma das pistolas que o demônio usava.

A batalha acabará. Agora deveriam tratar das novas amizades.

Na penumbra, a silhueta do anão em armadura prateada completa, portador da espada-arma, recua e se desvanece com ares de aprovação.

A perna do padre do dragão doía-lhe, mas a batalha fora vencida, e mais uma cicatriz era apenas a prova de seu espírito  guerreiro. Ele podia fitar o seu machado negro, livre agora, o sangue demoníaco derramado por sobre ele não desmanchara. Na verdade, isto grudou na lâmina, exalando um ar demoníaco severo.

Balvalrim balançou o machado, golpeando o ar, uma expressão severa de desgosto, andou circulando o outro anão, o media.

- Tu teve uma boa decisão, poupou a mim e a ti de mais problemas, a mim de ter de lidar com dois inimigos. A ti de ser trapaceado por essa escória insurgente e perder sua alma.

Balvalrim olha sua própria arma, e sorri, o olho rasgado e faltante fitando seu interlocutor.

- Mas eu teria vencido ambos, o poder do Deus do Dragão esta comigo. Você me deve a vida, isso é fato, mais tempo e o demônio o teria feito de peneira, embora isso não importa, você ira me ajudar a superar o meu teste, como pagamento pela ajuda que eu lhe prestei agora.
Eu sou Balvalrim Helvallentir, clérigo de Kallyadranoch! E você porque foi assassinado em Erinn?


Balrus estava parado olhando o tambor da arma que retirou do demônio ( ou teria ganho dele?) enquanto o clérigo fala.
Ele levanta seu olhar mas seus pensamentos estão longe.

- Eu sou Balrus Lanun. Não te devo nada mas preciso de sua ajuda para sairmos daqui.

Ele coloca o tambor no bolso e recarrega sua arma.

-Não sei porque morri, talvez esse demônio soubesse ( Balrus é reticente em revelar seus poderes para o novo amigo). Precisamos sair daqui, tem alguma ideia de como? Mas o cruzado meneia cabeça em negativa, pois até ali não parecia have outra opção senão seguir com os desafios.

O feiticeiro começa a examinar a perna ferido do clérigo e olhar em volta para ver se há algo que pode ajudá-los.

- Vamos continuar, infelizmente não posso te curar mas posso te ajudar a se levantar e te carregar para fora. Você como clérigo deve saber o que fazer para ser curado.

- Oh Dominador! Sobre a coroa de Poder Ilimitado! Concede a teu vitorioso servo a Vitalidade do Dragão!

Balvalrim orava pelo poder do deus, a mão imposta sobre a perna. Após firmar totalmente a perna ele se ergue, observando em volta. Ele conversa com o feiticeiro:

- Engane-se como quiser Balrus, o que você acredita é irrelevante ante a vontade divina, o Deus dos Dragões nos colocou aqui, você pagará sua dívida, com ou sem crença.

Olhando o lugar onde antes estava o demônio da pólvora e sem seguida observa o lugar com calma. O mestre anão, o guerreiro em armadura resplandecente não mais podia ser encontrado, restando apenas um caminho pelo qual ele teria seguido após o desfecho do duelo de Balrus.

- Se for possível acreditar no demônio, pra sair devemos vencer desafios impostos... agora que seu demônio foi morto, você deveria poder voltar a vida, mas eu conjecturo que como você não o venceu sozinho você esta ligado a mim, creio que ou vençamos ambos o meu desafio, ou ficaremos presos aqui eternamente. Eu preciso voltar Balrus, e você, o que pretende fazer?

Não havia mais nada a tratar que não fosse escolher uma rota.


1) Tentar encontrar o caminho de volta de onde vieram; há  muitos conhecidos aqui, vós podeis encontrar  mais aliados.

2) Permanecer ali mais um pouco para ver se mais alguém aparece; melhor esperar aqui para não se perderem.

3) Seguir pela passagem em que o anão em armadura platinada desapareceu; quem era aquele anão,  seriam o pai Heredrim?

4) Voltar ao salão anterior e escolher outra das salas; haviam outros caminhos de linhagens dos feiticeiros, o que deve aguardar neles?
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Mensagem por Thiago Ferris Qui 16 Jul 2015 - 10:17

Balrus fica olhando enquanto o clérigo se recupera.

" O poder de devastação é bom, mas as vezes uma cura cai bem" ele pensa.

Move seu olhar para o corredor por onde fora o outro anão enquanto houve o que o clérigo diz.

- Também preciso voltar, e voltaremos custe o que custar, se temos que vencer esses desafios, que seja feito. Vamos rumar pelo corredor e buscar nossa próxima tarefa.

Antes de sair Balrus ajeita seu equipamento, recarrega suas armas e já pega seu mosquetão.

- Preciso encontrar mais pólvora e munições, não quero ficar sem.
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Qui 16 Jul 2015 - 13:20

BALRUS

OFF:


Última edição por Necromancer Ignaltus em Qui 16 Jul 2015 - 16:22, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Valkyria Qui 16 Jul 2015 - 16:00

"Que mer..." Kika não chegou a completar sua frase não sabia onde estava e muito meno sobre o local em que se encontrava, naquele momento não sentia a presença de seu mestre se já não bastasse perder tudo por culpa dos outros, se arrependia amargamente por ter salvo seus amigos. Agora pagava caro por isso, por fim sem demora foi em direção aos guardas minotauros perguntaria onde estava.
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Qui 16 Jul 2015 - 17:34

KIKA WITH

O grande ser antro-bovino olha anã a sua frente e a mede, ob servan do sua foice, só então responde-lhe:

- Tu estas em Kundali, domínio do deus da força e coragem, e aqui é sua morada, seu coliseu.

- Aqui, tu escolhes se será uma protetora ou uma protegida. Protetores devem proteger e vencer, tu n ão podes ser uma protetora sem nada a proteger. Já protegidos devem ser e respeitar seus senhores em troca da segurança e dignidade.

- Veja, mais um suplicante veio se humilhar perante nosso senhor. Olhe, mas não sinta ganas contra isso, pois há vários tipos de coragem, incluindo a coragem de reconhecer as próprias falhas.

- Ouça-o.


E a maga ouviu, pensou ter reconhecido a pessoa, um conhecido de vista, também de Erinn. Ele ouvia atentamente as palavras de um clérigo minotauro ao lado de uma grande estátua de um touro por sobre uma pira acessa. O que ela aquilo, uma religião ao churrasco? Mas, então, a prece do humilhado chegam aos ouvidos da praticante arcana.

Venho me oferecer
Em súplica,
A ti, minha alma.
Venho sem proteção.
Venho sem alternativas.
Sem honra, sem esperança.
Sem nada além de mim mesma
Para implorar tua proteção.

Em tua sombra vou servir.
Pelo teu hálito vou respirar.
Por tuas palavras vou falar.
Por tua misericórdia vou viver.

Com todo meu coração,
Com tudo que tenho para oferecer,
Eu te imploro em nome de Zhakarov,
Que zela por todos os suplicantes:
ACEITA MEU PEDIDO.

E dita cujas aquelas palavras, outros minotauros e elfos colocaram uma coleira de escravo  naquele anão, e a ele fora indicado um caminho entre aqueles imensos corredores a seguir.

- Não pense por um só instante que alguém possa fugir desse juramento uma vez feito. Agora, se a ti cabe o papel de protetora, tu deves seguir n aquela direção para a arena. E que os deuses te concebam coragem, terminou o guarda  minotauro.

E agora? O que fazer?



1) Fazer o juramento; seguir com os outros até diante da pira e do clérigo e se tornar uma protegida após recitar a jura.

2) Procurar o desafio na arena; tomar o outro rumo indicado e se preparar para o desafio... sozinha.

3) Procurar alguém para montar uma party; talvez algum de seus amigos esteja aqui também, e já foi uma tolice morrer por falta de ajuda antes.

4) Tentar outro rumo; seguir pelos corredores sinuosos e conhecer os domínios desse deus por si mesma.

Update:
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Mensagem por Valkyria Sex 17 Jul 2015 - 0:28

Kika escutou até a metade da conversa do minotauro , ela por sua vez nunca foi acostumada a muito mimimi, olhava para os lados a procura de alguns conhecidos e de seu irmão, queria sair logo daquele lugar, viver entre vacas nunca foi o seu sonho no mais gostava de um belo boi na brasa a carne sempre foi boa, acompanhada de um bom vinho isso não tinha preço no mundo.

Mas no momento ela seguiu a procurar alguns conhecidos para lutar na arena, nem morta ela seguiria como escrava, se não fez isso quando viva quem dirá agora naquele lugar bizarro.
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Mensagem por Dthanatus Sex 17 Jul 2015 - 7:28

Balvalrim sorri, vamos dominar a morte então Balrus.

- Oh destruidor, adornado em uma coroa de crifres decorada de escamas! Em teu grande nome eu me entrego a escuridão! Concede a teu servo suplicante a selvageria do dragão... ROAR

Com um rugido encerrando a prece o clérigo imbuí seu corpo e mente de capacidade de combate.

- Escuridão além do abismo, pelo rubro do sangue que corre, em tua glória eterna eu convoco teu poder! Santica o instrumento de ter servo! ROAR

O machado de Balvalrim cintila com energia divina.

- Vamos seguir em frente ou retornar Balrus? Não estou habituado a labirintos.

Off: Balvalrim conjura arma mágica e auxílio divino ambas com magia duradoura e magia primitiva
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Sex 17 Jul 2015 - 14:07

KIKA WITH

A aprendiz de necromante, decide que não estava n em um pouco afim de viver servindo de escrava. Ela dá meia volta e começa a caçar algum conhecido.

Minutos se passam, ela vê muitos conhecidos de vista, como antes, mas para seu desassossego, nenhum deles é do tipo que esperava: guerreiro ou aventureiro. Seria possível que aqueles linchadores covardes foram somente atrás de gente humilde e in defesa? N ão que ela mesma pudesse ser considerada in defesa, lógico. A maga sozinha domou três agressores com uma simples evocação pirotécnica, os tolos achavam puder sobrepuja-lá. Contudo, os últimos três eram assassinos treinados, provavelmente alguém os escolheu, pois os outros que deixou presos n a biblioteca municipal falaram que haviam insistido em cuidar pessoalmente dela para evitar o sofrimento de Dûr.

Dûr? Graças a Mãe Noite, ele n ão se mostrava ali, isso só podia significar, talvez, que ele tenha escapado. Mas ela tem de voltar logo, pois ela é a vida dele. O bobo logo pode fazer uma besteira consigo mesmo se ela não estiver lá para lhe dar juízo. E é n este momento de preocupação reflexiva que a maga dos mortos vê a testa reluzente de Balrus adornada por uma nova cicatriz chamativa. Sem ter outra escolha, ela é obrigada a segui-lo. O feiticeiro estava longe dela, seguindo com muitos outros anões. Kika é forçada a ir com a multidão, mas tão logo se embrenha no caminho seguindo, vários deles começam a tomar rumos diferentes. Aquilo foi uma surpresa, pois tudo parecia um labirinto.

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Para onde deveria ter ido o jovem feiticeiro? Então foi quando a arcanista ouviu uma v os em sua  cabeça, algo doce e agradável, mas com um toque do desejo de quem oferece um presente de aniversário com segundas intenções, se é possível tal coisa. A voz é também  lhe dá uma sensação de estar ouvindo uma pessoa conhecida antiga, mas não pode reconhece-la.

Ela a guia pelos corredores em form a de labirinto, logo passando por um longo hall que no fim, ainda distante, ela pode enxergar uma grande figura de um homem em armadura completa, com o elmo adornado com chifres virados para baixo e um pesado machado de uma mão no punho direito. Uma pira de fogo como a que viu anteriormente queima a sua frente.

O local era como um tipo de salão de orações, com espaço representativo para muitas deidades, o ambiente se perdia, se o anão fosse percorre-lo logo ficaria exausto sem contudo ter chegado a um terço do caminho. E Ali, haviam estranhos e surpreendentes seres. Cada qual ao lado de alguma referencia religiosa, decifrável ou não.

O Caminho com dois pares de escudos cruzados com machado, espada e lança de cada lado;  não havia ninguém na entrada.

O Caminho com duas piras em chamas; o fogo de uma das entradas estava vivo, movia-se com interesse e analisava a maga.

O Caminho congelado; daquele lado, estranhamente, era como se fosse um freezer de açougue, onde armazenava-se a neve e gelo do inverno para guardar alimentos e carnes sem salgar, por ali, o inferno parecia de rachar, e lá dentro a anã podia ouvir sussurros a chamando.

O Caminho das runas; as paredes encrustada com um antigo dialeto que exalava magia, era possível sentir, a língua lembrava a escrita anã de alguma forma, mas não havia como fazer algum a ideia certa.

Contudo, não houve tempo para escolhas, pois a voz a chamava pelo caminho das armas, e ela não só foi como teve de ir, não havia com o resistir a voz. E não demorou, Kika encontrou um grande salão de armas, organizado como se fosse para realizar-se reuniões de guerra. Lá, uma figura conhecida, com novas e velhas cicatrizes ganhas na noite fatídica anterior, a aguardava junto a um outro anão de rosto selvagem e trajando uma armadura de escamas com um machado de lâmina negra.

Aparentemente, ela consiguiu encontrar a sua party, com alguma ajuda misteriosa. Faltava apenas conhecer aquela nova pessoa.

Havia uma grande mancha de sangue perto dali : um sangue estranha cujo a aura se assemelhava a coisas bem ruins contadas pelo seu mentor. Também, ambos pareciam estar se recuperando de alguns ferimentos duros.

Por que sempre que ela encontrava o jovem feiticeiro ele estaria ou gravemente ferido ou perto da morte? Para um pistoleiro e um feiticeiro, ele não sabia se manter longe dos oponentes.

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...................................................................................

BALRUS & BALVALRIM

Ambos os anões cuidavam de seus afazeres, pois estavam temen do que o próximo desafio fosse a qualquer instante.

Balrus dedicou-se a recarregar, enquanto que Balvalrim orou a seus deus por poder. O cruzado em especial esperava que o inimigo se apresentasse caindo sobre eles como v ermes da carniça famintos, ou trolls ghinllany.

Apesar da disposição inicial, eles não se moveram, permanecendo de guarda no salão da guerra. Claro, eles ainda podiam retornar pelo caminho pelo qual Balrus chegou ali, mas n ão tinham como retornar ao de Balvalrim, que se jogara andares de cima. A rota tomada pelo anão em armadura platina ainda se  mostrava livre também.

Então, um som cham ou-lhes a atenção. Uma moça ruiva trajando um robe escuro  quente e usando uma foice proporcional chegava a sala. O feiticeiro pode reconhecer sua colega de conversas, Kika, uma maga, irmã do m estre Dûr, da forja onde pode trabalhar. Já o cruzado levou um segundo a mais para reconhecer a garota de que o teria ouvido resmungos pelos cantos, umãzinha que teria se metido com magia.

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................................................................................................

BALRUS, BALVALRIM & KIKA

OFF: Aconselho a resolver isso através do chat na página principal ou MP, ou simplesmente deixem para aquele que for o líder escolhido do grupo.

E agora?


1) Retornar por onde vieram; voltar e tentar completar a party com mais alguém.

2) Investigar mais; seguir para alguma das salas misteriosas anteriores do hall. [Balvalrim não sabe delas.]

3) Seguir adiante; ir pela rota de onde estava o misterioso anão em trajes e arma de Heredrim. [Kika não sabe da figura, mas o caminho está a vista]

4) Voltar, mas tomar outra rota; retornar pelos corredores, mas procurar outro caminho pelo labirinto.
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Mensagem por Valkyria Sáb 18 Jul 2015 - 15:59

kika tentava encontrar seus amigos em meio aquela baderna toda apenas se viu sendo guiada por alguma coisa, por fim encontrava Balrus o seguia até onde dava naquele labirinto estranho logo guiada por uma voz ela passava por entre inúmeros lugares estranho até chegar onde estava o feiticeiro e se perguntava qual era o motivo de sempre se deparar com ele, por fim ela ficou parada frente aos anões no salão.
-Mas que merda esta acontecendo aqui? esperava alguma resposta útil antes de seguir para algum corredor, não queria ficar parada por muito tempo ali.

OOFF: Alguém escolhe ai, tanto faz qualquer caminho vai dar no mesmo.
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Mensagem por Dthanatus Dom 19 Jul 2015 - 22:36

Balvalrim reagiu de pronto ao ouvir a voz da anã, o machado em posição, avaliava-a pronto para o combate.

- Quem é você mulher, diga seu nome.
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Qua 22 Jul 2015 - 2:53

Ante a ameaça de um novo desafio tão cedo, tendo sido o último muito traiçoeiro e covarde, Balvalrim encarou a mulher a sua frente com  grande desconfiança.

Porém, as palavras de Balrus e da mulher que seria a maga excêntrica de Erinn, ou pelo menos uma aprendiz, formularam seu passado, respondendo a todas as dúvidas do cruzado: que ela era uma necromante, e como fora emboscada duas vezes naquela noite.

A primeira pelos seus próprios vizinhos, que desejavam dar-lhe uma morte mais tranquila, e na segunda, em que ela foi emboscada por assassinos mandados. De como ela lutou em desvantagem, enfrentando o veneno que usaram contra ela. E com o seu irmão, Dûr (um bom ferreiro conhecido), foi forçado a assistir a tudo, paralisado pelo veneno finn-troll que eles utilizaram. Isso era algo com que Balvarim pode simpatizar.

Ela é Kika With, a aprendiz de necromante de Erinn.


...................................................................................................

As salas anteriores faziam parte do desafio de Balrus, não era da alcunha deles, ou pelo menos é o que pensam. Tratavam de avançar o caminho por onde o anão a imagem de Heredrim sumira, teria sido o próprio Pai Deus, garantindo um duelo mais justo ao feiticeiro, ante a covardia daquele demônio, ou fora apenas um dos muitos heróis lendários que executavam através os planos divino não podiam saber.

Seguiam.

O corredor adiante mostrou-se como todos os caminhos apresentados pela arquitetura até então: um exemplo de engenharia arquitetônica e obra de alvenaria, exceto que é como um labirinto. Em pouco tempo, o trio já se sentia perdido novamente, e desta vez o sussurro misterioso não apresentou-se para guia-los. Retornar por onde vieram apenas o levaria de volta ao inicio e mesmo assim seria difícil não se perderem.

Eles atravessaram o corredor, subiram até ao que parecia ser um plato de observação artificial, de onde se enxergava quatro outras escadas que desciam para diferentes pontos cardeais. Escolheram uma e desceram, desceram e desceram até acabar numa especie de praça larga, com muitos transeuntes. Grandes muros e prédios se mostravam liberando frestas de becos e entradas sem qualquer preocupação com portas ou portões trancados. Por ali, minotauros de togas e elfos em trajes típicos desfilavam em seus assuntos, mas como antes, os elfos ostentavam coleiras em seus pescoços.

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Os três percorreram sem saber por onde seguir até se depararem com uma rota que os levou até um tranquilo recanto, como que um vasto parque florestal em meio ao mundo urbanístico que os cercava. Ali, se podia observar elfos cultuando as belas artes, bem como também minotauros em togas, que pintavam modelos, discutiam em círculos sentados sobre a relva e grama.

Balvalrim e Balrus não podiam entender o que falavam, mas a aluna de necromancia com eles entendiam algumas línguas usadas. Kika notou uso do élfico em alguns versões de canções e poemas que pode ouvir, mas também havia o idioma minotauro que pode estudar através de pergaminhos mercantis e históricos apresentados nas aulas de idiomas teve ao lado de sua amiga Pha, antes dessa seguir seu desejo pelo conhecimento e ela pela magia. Provavelmente ela (Kika) seria a escolha mais lógica em atuar ali.

O que fazer?


1) Deixar tudo com a aprendiz de necromante; Kika ira buscar informações úteis com os minotauros.

2) Dividir-se; cada um ira questionar os frequentadores, mesmo que apenas a maga fale as línguas usadas ali.

3) Usar uma cara-de-pau; aproximar-se de um dos círculos e elogiar bastante alguma das declamações ou canções, rezando em seu interior para que alguém ali consiga entender algum idioma que estejam usando e assim estabelecer a comunicação.

4) Atravessar; seguir de qualquer jeito, passando pelo parque, m esmo sem saber o caminho ou onde estão.
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Mensagem por Thiago Ferris Qua 22 Jul 2015 - 16:23

Balrus fica parado olhando a cena e tentando entender o que os Minotauros e elfos falam, mas sem obter exito percebe que a Anâ está compreendo.

-Kika, precisamos saber algo sobre esse lugar e talvez eles possam nos dizer.

O Feiticeiro apesar de não ser afeto ao combate como o cruzado fica pensando se isso é um desafio ou não.

- Seria melhor se os desafios fossem de combate, era só atirar e jogar o Guerreiro Dragão neles e pronto.

Balrus começa a caminhar em direção a alguns deles o mais passivamente possível para tentar algum tipo de comunicação enquanto aguarda que a necromante consiga algo. Se não conseguirem nada o melhor é continuar em frente.
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Mensagem por Valkyria Qui 23 Jul 2015 - 11:49

Kika nem se deu ao trabalho de responder aquela anão rabugento, deixou que seu amigo desse suas explicações, no mais ela tratou apenas de segui-los pelo lugar, até chegar no pior de todos o mundo era bastante estranho se não bizarro, nunca tinha visto tanta baitolagem em um único lugar, realmente aquilo sim era algo digno de dar motivos para uma rebelião em sua cidade, mas fora isso ela entendia um pouco do idioma elfico.

Agora ela chegava no bando afeminado e indagava algo sobre o lugar e como sair daquele labirinto ou até mesmo de onde eles se encontravam naquele momento.

Guardava sua foice a mesma sem seu tutor ainda a preocupava, mas pelo visto não valia a pena lutar ali ou usar de agressividade com eles , isso acabaria em uma correria por parte daqueles frescos, só em chegar nos grupos já era o suficiente.

OFF: Eu sigo na 3, mesmo falando com os fresco vou incomodar todos.
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Mensagem por Dthanatus Sáb 25 Jul 2015 - 15:23

Balvalrim observava, por qualquer motivo não aprovava este lugar, e a demora em encontrar o próximo desafio o incomodava profundamente, um oponente a sua frente era muito melhor, tudo o que queria. Pelo visto não era o que seu deus lhe preparará.

O idioma era uma grave barreira, mas mesmo assim, o cruzado do dragão observava o comportamento e maneirismo dos presentes, elfos e minotauros, a procura de um traço que pudesse explorar
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Dom 26 Jul 2015 - 22:58

Balrus começa a caminhar em direção a alguns deles o mais passivamente possível para tentar algum tipo de comunicação enquanto aguarda que a necromante consiga algo. Se não conseguirem nada o melhor é continuar em frente.

O feiticeiro e seus colegas se aproximam para tentar estabelecer um  dialogo. Um dos muitos círculos daquela espécie de fórum ao ar livre é o alvo do arcano de linhagem, o que chama atenção dos seus participantes: uns poucos minotauros em togas e tantos exemplares do povo élfico em  trajes adornados da raça. A discussão morre por um momento e todos o fitam calados.

Ir em frente e dizer algo em sua própria língua a todos e pedir informações era o passo lógico, mas o filho dos Lanum não falava nenhum idioma ali. Abordar alguém em específico talvez fosse melhor; um se  mostraria mais receptivo se o feiticeiro da pólvora soubesse agir. Permanecer calado n ão faria algo eventualmente acontecer,  pelo menos nada muito bom.

E agora?


1) Minotauro moreno bonachão de toga completa; esse aparentava ser um sujeito de  boa vida, regado a prazeres comuns, e a sua face mostrava-se alguém meio entendiado.

2) Elfo de cabelos curtos, trajes simples e olhar inquisitivo; este homem tem um rosto descrente e olhos de iris branca como lite que parecem procurar a verdade em você como já esperando uma mentira, isso é meio incomodo depois de algum tempo.

3)  Minotauro de cor marrom, de corpo tonificado, usando meia toga marrom; este sujeito tem  a face esquerda desfigurada por três arranhões profundos, mas carrega uma expressão  satisfeita no olhar.

4) Elfo alto, bem magro, em trajes meio puídos e de face orgulhosa; esta pessoa se demostra sentir-se bem, diferente dos outros irmãos de sua raça, ele não usa um colar de escravo. Ele carrega um ferimento leve na coxa esquerda, num rasgo da calça.

5) Elfa de olhos escuros em trajes leves e cabelo estranhamente esvoaçado; esta pessoa tem, por alguma razão, uma força de presença quase nula comparada aos demais. Seus olhos parecem ter sofrido um coagulo feio, mas ela de age como se enxergar-se bem.    

Agora ela chegava no bando afeminado e indagava algo sobre o lugar e como sair daquele labirinto ou até mesmo de onde eles se encontravam naquele momento.

A maga aborda as pessoas e rapidamente, um sujeito passando por ali, uma roda depois, outra conversa trivial. Assim, descobrindo que estavam num dos muitos espaços públicos dedicados a arte e discussão livre do povo civilizado... pois haviam outros espaços em Kundali cuja finalidade era radicalmente diferente desse proposito, um labirinto tanto na forma quanto nas ideias. O único proposito, desafiar tanto corpo quanto intelecto. Ali eles tratavam disputas intelectuais, debates aparentemente amistosos, mas estavam duelando ideias, quanto lá fora tudo seri amais... físico. Pelo menos agora, Kika sabia onde poderiam procurar um repouso, bastava encontrar mais áreas como aquela.

Haviam arenas de duelo, espaços reservados para disputas atléticas também,  mas o epicentro era a arena do Senhor. Um local onde todos podia assistir a justiça sendo feita pelo maior dos protetores. Onde os humildes poderiam clamar por clemência e os fortes poderiam  erguer-se orgulhosos ou findar-se em glória. Não haveria mentira no direito de julgamento por combate. Muitas presenças se mostravam conforme os casos, mas havia o fato de que com a chegada dos anões ilustres pessoas e divinas entidades estão presentes para assisti-los.

Sim, eles seriam julgados, mas aonde?


1) Perguntar pela arena; saber aonde encontrariam a arena desse Senhor dos protetores.

2) Seguir em frente; concluir o assunto e sair do parque e vagar  para encontrar mais algo.

3) Pedir por um guia; usar de charme, suborno ou outro apelo para poder guiarem-se pelo imenso labirinto.

4) Participar da cultura local; exibir algum de seus talentos e aceitar um desafio para demonstrar a sua força para ganhara  confiança daquele povo que só reconhecia a força.  


...o cruzado do dragão observava o comportamento e maneirismo dos presentes, elfos e minotauros, a procura de um traço que pudesse explorar.

O cruzado procurava tentar o melhor daquela situação desvantajosa. Ele era um homem de armas, mas como bem dita a sabedoria, ninguém  estava longe de dificuldades como aquela, m as para isso as diferenças e agora a maga do grupo os estava ajudando com a escolha que fez de vida.

Ela parecia estar se saindo bem.

Nisso, o servo do dragão nota que o outro colega de infortúnio não aceita permanecer parado e vê o feiticeiro do grupo tentar a sorte com algum círculo próximo.

Logo, ele nota Balrus se aproximar de uma roda e começar sua própria investigação. Algo meio difícil, uma vez que ele não falava o idioma. O feiticeiro parecia entretido com um grupo peculiar entre outros: um minotauro bonachão, um outro com fuça de guerreiro aposentado, um elfo de ares desconfiados, uma elfa sinistra meio que ignorada pelos demais, e mais um alto e que aparentemente passou por uma briga, mas estava muito tranquilo e agindo superior para transparecer quem teria levado a pior.


Última edição por Necromancer Ignaltus em Seg 27 Jul 2015 - 11:44, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Thiago Ferris Seg 27 Jul 2015 - 10:08

Balrus aproxima-se da elfa de olhos escuros e começa a olhar o que ela está fazendo.

-Olá, desculpe incomodar. ( Ele sabe que talvez ela não entenda mas tenta usar um tom de voz gentil)

O Feiticeiro aponta o local de onde vieram e faz sinal com as mão de como se não soubesse onde está.

Caso não haja nenhuma reação por parte da elfa ele vai até a Anâ para saber o que ela descobriu.
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Mensagem por Pimr Qua 29 Jul 2015 - 14:20

Os dias estavam sendo difíceis antes mesmo da loucura tomar conta da praça, em sua cabeça já circulavam mais perguntas do que respostas.
--Quem seria o anão tão influente que lhe proporcionava tanto trabalho?
--Porquê tamanha determinação em conseguir o objeto de volta?
--Porquê acusa-lo de Heresia?
--Estaria ele realmente por trás de tamanha mobilização?
--Quem o teria vendido para os guardas?
Estas eram algumas das perguntas que lhe circulavam à mente, mas que teriam que esperar um outro momento para que Rurik pudesse dedicar seu tempo e intelecto em obter as respostas, agora, como em tantos outros momentos nessas últimas semanas, ele possuía uma multidão de loucos ensandecidos para despistar.
Correu por entre túneis, casas alheias e esquinas fechadas; Despistava um grupo apenas para encontrar outro maior ou de proporções semelhantes. Até que se encontrou encurralado devido à uma curva errada. Procurou transpor o muro que o impedia de continuara fuga, foi ferido nas costelas por um virote.
Caiu do outro lado da muralha, viu-se salvo por não encontrar ninguém, por um tempo claro. Sabia que maioria de seus conterrâneos não eram dados à escalar, pular  e outras perícias a qual Rurik estava acostumado, mas tinha sabedoria de não demorar-se muito ali, pois em pouco tempo alguém chegaria para conferir o local.
Levantou-se e sentiu-se tonto.
Teria batido a cabeça?
Tentou levantar-se novamente, dessa vez, apesar da tontura, obteve êxito mas sentiu as costelas reclamarem, verificou a ferida e  não encontrou nada muito sério. Agradeceu a Hynnin por sua sorte.
Caminhou com dificuldade para longe dali até encontrar um local seguro para descansar, uma casa abandonada já caindo aos pedaços. Já era tarde e seu ferimento precisava ser tratado, aceitou o que lhe foi proporcionado de bom grado. Após um desjejum simples acomodou-se e dormiu.
Não acordou durante esta noite, pelo contrário, teve o melhor sono que se lembrar de ter tido.
Acordou dando uma espreguiçada bem gostosa e sentiu-se grato por seu ferimento não ter doído ou incomodado durante a noite. Abriu os olhos, assustou-se.
Onde estava?
Via um local amplo, claro e bastante movimentado à sua frente, totalmente oposto aonde havia se deitado.
Estava perante elfos, minotauros e outras raças
Uma arena!
O que estaria Rurik fazendo em uma arena?
Como haviam me trazido para cá?
Novamente sua cabeça inundava de perguntas e ele não possuía tempo para encontrar suas respostas. Uma multidão começava a arrastá-lo, uma multidão de anões, anões do seu povo. O que faziam eles aqui tão calmos?
Não quis seguir com a multidão. Também como poderia? Se alguém o reconhecesse ali provavelmente seria linchado e levado a seu perseguidor.
Esquivou-se entre meio à multidão e procurou um ponto mais reservado. Desejava analisar o ambiente primeiro, talvez um dos elfos ou minotauros pudesse lhe esclarecer a cabeça.
Off:
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Mensagem por Necromancer Ignaltus Qui 30 Jul 2015 - 0:54

BALRUS, BALVALRIM & KIKA

OFF: Se algum dos jogadores que não opinaram sobre as alternativas anteriores quiser fazê-lo agora, isso será valido, mas acrescente as informações da situação atual também.

Apesar da maga sentir um profundo enjoo daquele ambiente afeminado e sem testosterona, encontrou um grupo de admiradores. As pessoas formaram um circulo modesto ao seu redor, apreciando o seu falar erudito e digno dos doutores de direito, justo pois ela mesma só pode aprender o idioma tapistiano de pergaminhos históricos de regis, cópias de magnas cartas como também de proclames divulgados nos autos nas aulas. Já o linguajar élfico lennoriano, que trouxe alguns elfos a lev antar uma ou duas sobrancelhas para a anã, ela o descobriu com os pergaminhos de magia e os ensinos do seu mestre, pois assim como o drakar, a língua élfica é um instrumento da magia. Assim, todos ouviam e respondiam com educação, mas com informações curtas e simples. Tal gesto poderia significar que ou sua língua era realmente muito rebuscada, como indicavam, ou que estavam tentando desafiar o seu QI de uma form a indireta.

Olhos não encontravam os seus. Unhas das mãos eram analisadas com cuidado enquanto respondiam as perguntas. As respostas eram um pouco vagas: voltar aonde começaram, perguntar a qualquer guarda-livre, fazer o juramento da hikiteia para qualquer minotauro. Não haviam deixado de responder, mas também  não haviam dado a informação exata de mão beijada a ela. Eles a estavam testando ao modo nativo, talvez. Era um teste de sua força.

O cruzado assistia, mas nada podia entender ou ajudar, sua contribuição viria em outro momento. Dele e de seu bom amigo, Fúria Draconica. A lâmina negra emitia um ador ardido do sabor do sangue demoníaco.  Se era de asco do seu amargor ou da ânsia de um novo embate ficava a critério de Balvalrim interpretar. Ali perto, ele pode assistir também a Balrus tentar a sua sorte numa outra roda, ele parec ia ter pego interesse numa elfa estranha, e ela a ele.

A elfa singular pôs as mãos causando espanto no anão. Ela agarrou o feiticeiro com força e pôs-se a analisar com  interesse as suas várias cicatrizes de uma forma que beirava a obscenidade, ou talvez estivesse tentando ler a sua linha da vida, o que não deveria ser linha do pós-vida, devido as atuais circunstâncias. O que ela quer afinal é um mistério e a forma como age é por demais excêntrica, o mais estranho também é a roda de sujeitos a ignorarem, quase como se ela fosse um fantasma.

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1) Deixar; não haveria mal em deixar uma bela mulher apreciar as suas marcas de guerra.

2) Cortar o barato dela; melhor tirar as mãos dessa esquisita de cima de si.

3) Incentivar não faz mal; tirar a camisa e deixar que veja todo o resto, cicatrizes de machadadas são real mente impressionantes.

4) Tirar uma casquinha, mesmo que isso afaste a única pessoa que lhe deu atenção; tentar a sorte não faria mal, faria?

.......................................................................

RURIK

Rurik falou com os guardas em busca de esclarecimento. Os minotauros daram-lhe uma dura realidade: lutar ou ser escravo, enquanto que com os elfos ele recebeu em tato mais gentil que estava na arena do julgamento por combate, que a ele cabia decidir entre aceitar ser um dos protegidos, ostentando o simbolo que o guardava trazia (o grilhão em volta do pescoço), ou mostrar-se forte o suficiente para proteger alguém em necessidade. Pois ali era Kundali, lar do Deus da Força e da Coragem, só aqueles que tem a força e a coragem para proteger alguém, ou o clamor por piedade alto o suficiente aos deuses, adentravam ali após findado o seu tempo no plano material.

Isso era a verdade que batia na porta da cara do ladino. O guarda élfico ainda ofereceu-se para ensinar ao anão a hiketeia, o clamor por piedade que deveria fazer na presença da pessoa da qual se humilharia por misericórdia e abrigo.

Uns instantes de choque se passaram para Rurik, então ele notou grande parte dos anões seguindo em frente. Ele próprio escutou um sussurro doce, como que lhe indicando a seguir com eles. É uma voz ao mesmo tempo distante, mas de impressão forte, algo como o incentivo de confiabilidade que Rurik já recebera de seu mentor na irmandade, antes de tentar roubar sua primeira bolsa de moedas, ou anel da mão de um otário.

Agora, o que fazer?


1) Permanecer; melhor ficar onde está. algo o surpreendera eventualmente.

2) Seguir com a onda; tudo é muito intrigante, se ele seguisse com os demais teria uma oportunidade de participar de tudo isso.

3) Saber do desafio na arena; melhor ser um protetor do que um escravo.

4) Clamar por proteção com ajuda do guarda élfico; a vida nunca foi-lhe justa, tudo seria muito melhor se houvesse alguém para tomar conta dele.
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Mensagem por Thiago Ferris Qui 30 Jul 2015 - 9:52

Balrus ficou analisando a elfa enquanto ela lhe tocava. Já que não era possível falar ele precisava usar o que tinha.
Aquela elfa era intrigante para ele, estava marginalizada no grupo e talvez ela pudesse ajudá-los.
Ele fecha a mão em volta da dela e diz pausadamente:

- Preciso ir para casa.

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Mensagem por Pimr Qui 30 Jul 2015 - 10:07

Rurik estava surpreso com tudo o que ouvira.
"Estaria ele morto?"
"Mas como? Quando?"
Levou a mão até o ferimento que possuía na costela para notar que o mesmo já não existia.
Apesar dos fatos não aceitava ainda a ideia. Possuía muita coisa na vida para aceita-la tão fácil.
Rurik começou a ouvir as vozes lhe chamando para seguir com a multidão, sentia o peso e a dificuldade que o mundo impunha para sobreviver sozinho mas sabia que a “massa” era burra e imaginou que o mais provável era que caminhassem para um matadouro onde seriam servidos.
Permaneceu onde estava, algo surgiria eventualmente. Apesar de não confiar plenamente no que estava lhe sendo narrado pelos elfos, continuou a conversar com eles para matar o tempo, Rurik nunca rejeitou conhecimento, principalmente quando sua vida depende disso, e no momento tudo o que podia fazer era tentar aprender algo sobre aquele local.
Deixou que lhe ensinassem a hiketeia, talvez viesse a ser útil no futuro e procurou informar-se sobre o desafio na arena.
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Mensagem por Valkyria Sex 31 Jul 2015 - 21:17

Kika continuou a indagar entre aquele grupo sobre o lugar, como conseguiria sair dali, insistia sempre nas mesmas perguntas e ficaria incomodando, tocando em alguma pintura instrumento seja lá o que for estragando a mesma sem querer querendo, movida a uma falsa curiosidade, isso claro se aquele pessoal não começasse a dar informações bem uteis.
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