Discussão de regras ( ou como deveria ser )

Destinado a discussão de regras para TRPG ou mudanças que as faça funcionar.

 

Vamos ver no que dá!!! Tá difícil de engolir o TRPG

Acho que nós poderíamos tentar compilar os resultados em mods, o quê vocês acham?

Fora isso, sobre discutir as regras, eu boto fé de começar revisando o Módulo Básico e fazendo uma Errata própria.

Tá aí, depois eu coloco aqui um tópico trancado só para a errata, e vou editando conforme problemas são corrigidos. Dá para fazer errata de todos os livros, com créditos para a fonte de cada correção (de preferência MPs com o Guilherme, para dar credibilidade à errata em si e deixar o verdadeiro fan made para os mods).

Alguém pode tentar compilar o tópico de errata original do sistema?

pegar todo material e mudar a errata na verdade já pegar pelo revisado.

Mas há várias broncas. Ex: Cestus, Simples ou Marcial?

Monteparnas escreveu:Acho que nós poderíamos tentar compilar os resultados em mods, o quê vocês acham?

Fora isso, sobre discutir as regras, eu boto fé de começar revisando o Módulo Básico e fazendo uma Errata própria.

Tá aí, depois eu coloco aqui um tópico trancado só para a errata, e vou editando conforme problemas são corrigidos. Dá para fazer errata de todos os livros, com créditos para a fonte de cada correção (de preferência MPs com o Guilherme, para dar credibilidade à errata em si e deixar o verdadeiro fan made para os mods).

Alguém pode tentar compilar o tópico de errata original do sistema?

   


Eu posso tentar compilar, só não garanto que fique pronto rápido...

Cestus não é bronca, não! Ele aprimora Ataque Desarmado, portanto não muda o tipo do próprio Ataque Desarmado.

O que eu me pergunto em um eventual MOD é se o Cestus merece EXISTIR. Afinal, tinha um motivo pro Amuleto dos Punhos Poderosos ser os olhos da cara, e o Cestus simplesmente transformou o Amuleto em lixo.

Mas o Amuleto é insanamente ridículo. O Cestus fica muito mais elegante e não buga o sistema.

Isso é discussão para outra hora...

Eu acho estranho ser marcial, não só porque as únicas classes que costumam ter benefícios com essa arma não poderem usá-la, mas porque eu acho estranho alguém comum ter mais facilidade pra usar direito um arco curto do que um cestus, por exemplo...

Mas eu não disse que é marcial! Eu disse que ele só aprimora o Ataque Desarmado!

Como só aprimora, e fora isso não faz nada, pra mim o Cestus não precisa ter seu tipo sequer citado. Ele conta da mesma forma que o Ataque Desarmado e pronto. Qualquer coisa diferente disso que estiver no livro é o resultado de alguma coisa que o autor tava fumando.

Eu sei que você não disse isso, Monte, o Mamorra que comentou essa questão de ser simples/marcial, porque ele é considerado como "arma marcial" no GT.

Consertar o sistema? Se tem uma coisa que você aprende mexendo com PC é que você não tenta reparar o sistema, você faz backup do que presta e formata o sistema.

O jeito de consertar o Tormenta e jogar pela janela todo o sistema e começar do zero, usando apenas as boa ideias. Incluem material descritivo que precisa de uma revisão urgente devido ao samba de afro-descente doido porque os editores deixaram tudo correr solta.

O negócio é que eles não estão nem aí para o que o pessoal quer. Não fazem uma pesquisa para saber o que o publico gostaria de ver.

Não sei se é esse o caminho, Mamorra. Poucas coisas funcionam no sentido de se fazer pesquisa de opinião, principalmente em literatura. Quando é feito, isso dá merda.

Mas de toda forma, falta vontade. O problema do material descritivo não é pesquisa de opinião, o problema é que Arton foi montada como uma colcha de retalhos de material para AD&D da Dragão Brasil e, desde então, eles consideram um pecado que mais de 5% de um livro seja material novo.

Por mais que se possa reclamar das regras que acompanham os livros do Caldela (Área de Tormenta te dá um encantamento de uns 60.000 PO pra ignorar completamente sua armadura para efeitos de regras, que é a armadura do Crânio Negro), o fato é que ele foi fundamental para nós termos ALGUMA mudança no cenário.

E quando uma salada de frutas dessas depende de um único autor e 5 desocupados jogando ideias aleatórias, não se pode esperar muita coisa.

Ué, mas eu pensei que o material deles fosse perfeito. Tão perfeito que nem precisa de bobagens como Playtest... [/ironia]



O problema é que o cenário não é nem um pouco bem trabalhado. A AN está parada há anos, a vingança élfica provavelmente vai levar mais vários anos pra lançarem um continuação pra parte que vai vir no próximo Só Aventuras, assim como a guerra civil anã... Isso pra não falar dos NPCs que poderiam ser importantes, mas acabam simplesmente caindo no limbo, enquanto novos NPCs são criados (pra logo caírem no limbo também...)

Sobre as regras, o Hikaru tem razão, seria melhor aproveitar as ideias boas e ignorar o resto...

Sim, mas aí entra mais em fazer um sistema d20 novo do que ajudar quem vai usar TRPG, que eu imagino ser mais o foco, aqui. De toda forma, já tem outro tópico para discutir como andar o cenário.

Sim, sim...

Bem, o ideal é fazer como você falou no começo, primeiro focar no módulo básico. A errata dele já saiu, então pelo menos parte dos erros já foram corrigidos, falta conferir o que provavelmente passou batido pelas várias versões da errata, e trabalhar no que pode ser melhorado... (tem também a questão da errata do módulo revisado, mas como eu não tenho acesso a ele fica mais difícil conferir isso.)

Acho que a unica maneira de arrumar o TRPG é fazer como a 3.0 fez com 3.5. E tirar o trio principal na minha opinião, que subiram num pedestal e acham que tudo que sai da mente deles é ouro, e colocar uma equipe de produção de verdade pra fazer os livros. Claro, se isso é economicamente viável, já é outra história. O maior erro de Tormenta foi não ter ido pro Pathfinder. Se a Jambô tivesse apostado nele logo no inicio, tinha conseguido a licença bem mais barato, e seria bem mais fácil eles adaptarem Tormenta pro sistema, já que eles já controlariam a sua tradução.

Bom, aqui o que nós podemos fazer é tomar essa tarefa em nossas mãos. Qualquer que tenha sido o erro, já foi feito, e a Jambô não está dando sinais de qualquer intenção de concertar.

Mas eu concordo que fazer algo como o 3.5 é válido. De certa forma, a 3.0 serviu como um grande playtest para a 3.5, e aqui se aplica o mesmo: ainda que alquebrado, o sistema e os materiais que foram lançados, e seu uso prático, são uma fonte de informações para sabermos para onde andar agora.

Infelizmente vai faltar a parte de análise profissional, que é a marca da 3E e o TRPG nunca teve, mas isso dá para compensar, ao menos um pouco, com muito trabalho conjunto e comparação com os muitos resultados que vão sair (já que eu duvido que, na hora de concertar certas coisas, nós vamos concordar em tudo. Mas pelo menos dá para cada um saber que não é dono final da verdade, diferente do Trio).

Que não foi encorporada no cenario no final das contas, ou alguem ouviu falar de Sir Orion? Ou ele é citado no livros novos?

O que a linha precisa e um objetivo claro na progressão da historia do cenario, não um monte de metaplot que nunca vão para frente ou são esquecido.

Quanto as regras, deveria estar o maximo possivel desatreladas do cenario, mesmo CdP deveriam ser mais generica e sem aqueles pre-requisitos como Nego tem que ter titulo de nobreza ou ser de local/raça/organização X.

Ou melhor, ao inves de lançar um milhão de CdPs deveria se investir em Variantes, o que o Pathfinder atualmente faz, e já levar isso em consideração ao criar as classes. Isso ajudaria tambem a acabar com as varias classes ou CdPs de personagem que fazem a mesma coisa, mas tem novo proprio porque sim (como Ranger do Escabau as Quatro, Gladiador, Samurai, Swashbukler, Samaritano...).

Tentar arrumar,ou fazer do 0 usando os pontos positivos?

Zero com os pontos positivos.

Errata, primeiro.

Depois fazer os dois. Sinto que vai pipocar tópico de cada um dando sua versão de TRPG (os MODs que eu falei), e isso não é ruim. Esse aqui fica para uma discussão principal.

Mas no fim das contas, provavelmente do 0 com os pontos positivos. Só temos que determinar o que é o 0 e o que são os pontos positivos. Eu imagino que o 0 seja D&D 3.5.

De pontos positivos, eu lembro agora (para mim):
1- Usar PMs ao invés de Magia Vanciana (mas não tenho certeza se dá certo, e precisa de uma limitação no quanto se pode estuprar a magia com Talentos de uma vez);
2- Reduzir o impacto de itens mágicos com uma variedade de pequenas mecânicas que tornam o personagem naturalmente mais poderoso (a maioria interessantes por si mesmas);
3- A atitude geral de simplificar mecânicas. Infelizmente eu não sei o quanto isso é possível sem ter de reformar a fundo muita regra, mas é sempre boa uma ideia que reduza o número de consultas feitas durante o jogo;
4- Mecânicas próprias do cenário? Na verdade eu acho que sim, são uma coisa bem vinda, desde que bem feitas. Quer dizer, deve ser possível separar certos materiais e assim usar o TRPG em outros cenários, mas a proposta original do jogo sempre foi emular Arton, e eu acho positivo o sistema levar seu cenário em conta. Isso só deve ser feito com cuidado.

Sobre os MODs, lembro de já ter visto algumas tentativas de mexer com isso, se não me engano o Spartanus chegou a trabalhar com várias classes básicas (preciso achar o local exato onde essas adaptações estão...)