Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
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MLTB
Mamorra
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Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
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Noite 1 - Reino Desconhecido
A noite foi realmente boa para Abbadon. Ela havia feito uma caçada perfeita quando o ultimo homem em pé de Lindblum, uma das tantas cidades-estados daquele reino, caíra. Sua "equipe", um pequeno grupo de mercenários enviados a mando do Duque de Von Kewold para buscar sua filha fugitiva e destruir aquele lugar. Uma retalhação contra o problemático Marquês de Lindblum, que encheu a cabeça de sua pequena de bobagem sobre heroísmo.
Apesar de tudo, a guerra tirara grande parte do contingente da cidade de lá. O que havia era poucas dúzias de milicianos e alguns aventureiros. Todos alvos fáceis. A "Anjo-Caído" não deixou quase trabalho nenhum aos mercenários. Um sangrento festival de corpos mutilados ao relento, empapando o já nojento chão da cidade com o rubro mórbido.
Abbadon não pôde deixar de se sentir satisfeita ao ver seu alvo, uma garotinha com um florete na mão e uma magia de fogo na outra a observando com os olhos cheios de lágrimas. No chão, jazia o jovem Marquês, com os olhos arrancados na frente da menina. Pela fúria no seu olhar, eles eram muito mais do que meros amigos.
Apesar de ser uma luta fácil, a garotinha não parecia se deixar levar...
Última edição por Mamorra em Dom 26 Abr 2020 - 12:48, editado 3 vez(es)
Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
Abbadon olhou a garota por alguns segundos, apreciando as diferentes emoções que flamejavam por trás das íris claras da garota. Medo, ódio, culpa, decepção... uma mais deliciosa que a outra. O anjo deu alguns passos em direção a menina, sorrindo cinicamente ao perceber que ela tremia.
- Eu geralmente não faço isso, mas estou de bom humor depois dessa tarde relaxante... - disse enquanto limpava o sangue seco debaixo das unhas - Você pode guardar sua arma, voltar comigo e ficar viver sua vida de merda por mais alguns anos. Ou você tenta lutar de forma inútil, eu a mato e levo sua cabeça pro seu pai em uma almofadinha de seda, afinal, ele nunca disse que você tinha de voltar viva.
- Eu geralmente não faço isso, mas estou de bom humor depois dessa tarde relaxante... - disse enquanto limpava o sangue seco debaixo das unhas - Você pode guardar sua arma, voltar comigo e ficar viver sua vida de merda por mais alguns anos. Ou você tenta lutar de forma inútil, eu a mato e levo sua cabeça pro seu pai em uma almofadinha de seda, afinal, ele nunca disse que você tinha de voltar viva.
MLTB- Cliath
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Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
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Varric aguardava a recompensa por capturar um criminoso fugitivo. As lamparinas queimavam algo com um cheiro completamente diferente de tudo o que já sentira. O fedor cobria suas narinas e fazia os olhos lacrimejarem. O homem gordo ria bastante alto e falava coisas sobre como a justiça era feita na sua cidade. Como todos os cidadãos seguiam as leis sem questionar. como a Ordem mantinha tudo seguro.
Havia algumas pessoas lá, aguardando, sua vez de receber as recompensas. Todas elas tinham um traço em comum que o anão conseguiu notar rapidamente. O completo desconforto de estar ali. Eram rostos desgostosos, apressados e apreensivos. Aquilo não era algo comum em aventureiros. Em caçadores de recompensas.
-- Mestre Varric, não pensei que o senhor se sentiria tão mal. -- Disse o homem enquanto coçava sua protuberante barriga.
Um outro homem, um sujeito alto, vinha vestido com uma manta completamente suja de sangue e trazia, consigo, um pedaço de uma cabeça do que parecia ser uma humana. Os olhos mortos cravavam um estado de horror pleno. Os cabelos bem tratados mostravam que, no mínimo, aquela era uma mulher de uma família minimamente abastarda.
Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
--Meu nobre amigo Joseph... Já enfrentei mortos-vivos o suficiente pra ter a absoluta certeza que você consegue cheirar pior do que todos eles juntos. Eu já lhe disse inúmeras vezes que tome pelo menos um banho antes de ir em público. hahaha-- Falou o Varric, apertando respeitosamente a mão de seu amigo de velha data. -- Mas então, isso na sua mão é aquela missão lá do nobre?
Ryoto- Cliath
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Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
Abaddon - Local Desconhecido
-- EU TE ODEIO!!! -- Gritou a garota a plenos pulmões. Estava claro que a pequena não se renderia. Não ali. Não sem antes causar o máximo de estragos nos mercenários. Mas ela estava em total desvantagem numérica e a frustração tomou o lugar do ódio. Frustração por ser impotente.
Os mercenário começaram a se aproximar, com sorrisos que imaginavam tudo o que fariam com ela antes de entregar para o pai. Todas as atrocidades que fariam ela tremer sempre que fechasse os olhos.
Varric - Local Desconhecido
-- Naaaaada. Essa é só uma burguesa burra o suficiente para trair o marido... -- Joseph riu alto. Sua face não conseguia esconder a malevolência de alguém que se divertia com o que fazia -- O restante dessa porca agora é fluido de lamparina.
A grotesca risada dele ecoou por todo o recinto, fazendo com que os outros aventureiros mudassem de um desconforto, para um nojo súbito. Alguns deles até mesmo fizeram menção de desembainhar suas armas. Por mais hediondo que um criminoso pode ser, havia certos pontos que não se passava.
- AUDIO para Abaddon:
-- EU TE ODEIO!!! -- Gritou a garota a plenos pulmões. Estava claro que a pequena não se renderia. Não ali. Não sem antes causar o máximo de estragos nos mercenários. Mas ela estava em total desvantagem numérica e a frustração tomou o lugar do ódio. Frustração por ser impotente.
Os mercenário começaram a se aproximar, com sorrisos que imaginavam tudo o que fariam com ela antes de entregar para o pai. Todas as atrocidades que fariam ela tremer sempre que fechasse os olhos.
Varric - Local Desconhecido
- AUDIO para Varric:
-- Naaaaada. Essa é só uma burguesa burra o suficiente para trair o marido... -- Joseph riu alto. Sua face não conseguia esconder a malevolência de alguém que se divertia com o que fazia -- O restante dessa porca agora é fluido de lamparina.
A grotesca risada dele ecoou por todo o recinto, fazendo com que os outros aventureiros mudassem de um desconforto, para um nojo súbito. Alguns deles até mesmo fizeram menção de desembainhar suas armas. Por mais hediondo que um criminoso pode ser, havia certos pontos que não se passava.
Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
Abbadon ouviu os passos dos mercenários atrás dela, e estendeu a mão num gesto para que eles parassem sem tirar os olhos da garota a sua frente. A garotinha se contraiu ao gesto brusco, mas além disso não efetuou outro movimento.
-- Acho bom vocês não interferirem, seus vermes -- Rosnou o anjo, virando o rosto apenas o suficiente para que os outros pudessem ver seu rosto de soslaio. A ferocidade no olhar do anjo foi o suficiente para que alguns dessem um passo atrás, enquanto outros simplesmente riam, sabendo que o show iria começar a qualquer momento.
A garotinha achou que aquela seria sua única chance de matar o monstro que havia tirado a vida do seu amor, e sem pensar mais, investiu com o florete contra o pescoço da mulher de cabelos negros a sua frente. Abbadon em um movimento reflexo desviou do florete e segurou o pulso da garota com força, fazendo com que ela soltasse a arma. A garotinha soltou um gemido de dor abafado, e se debatia em uma tentativa fútil de se soltar de sua captora.
--É inútil, pirralha -- Disse Abbadon em uma voz baixa, como se quisesse apenas que a garotinha ouvisse -- E pensar que eu ofereci te deixar viver, mortais imundos, você me enoja.
O "Anjo Caido" prosseguiu aplicando cada vez mais força contra o pulso da garota, até ouvir o som dos ossos se esfacelando que mais parecia música aos ouvidos de Abbadon. A garotinha gritava da dor e lágrimas jorravam de seus olhos, a dor tomando conta de seus sentidos, podia sentir cada um de seus ossos que haviam sido esmagados.
-- ME MATE LOGO, MERDA! ME MATE, ME MATE, ME MATE... -- gritou a pequena nobre em meio a todo seu sofrimento.
Abbadon moveu seus dedos ao redor do pulso quebrado, silenciando os pedidos da garota com uma onda de dor.
-- Você não está em posição de exigir nada, imunda. -- Abbadon segurou então a outra mão da garota, que continha uma pequena magia de fogo que surpreendentemente ainda não havia se apagado. -- Ao contrário de vermes como vocês, de onde eu vim nós mantemos as nossas promessas, mas isso não quer dizer que eu não vá me divertir um pouco antes. -- Disse o anjo com um ar de diversão e um olhar que prometia longas horas de sofrimento.
--Não, não, por favor... não -- Implorava a garotinha, balançando a cabeça com a pouca força que lhe restava.
--Shhhh, shhh, shh, sh... Hora de nos divertirmos, meu brinquedo novo. -- Disse enquanto quebrava o outro pulso da garotinha, se certificando de que não usaria de magia para atrapalhar sua diversão.
Os gritos da pequena nobre ecoaram pelas ruínas, como uma melodia de ambientação para o grupo de mercenários.
-- Acho bom vocês não interferirem, seus vermes -- Rosnou o anjo, virando o rosto apenas o suficiente para que os outros pudessem ver seu rosto de soslaio. A ferocidade no olhar do anjo foi o suficiente para que alguns dessem um passo atrás, enquanto outros simplesmente riam, sabendo que o show iria começar a qualquer momento.
A garotinha achou que aquela seria sua única chance de matar o monstro que havia tirado a vida do seu amor, e sem pensar mais, investiu com o florete contra o pescoço da mulher de cabelos negros a sua frente. Abbadon em um movimento reflexo desviou do florete e segurou o pulso da garota com força, fazendo com que ela soltasse a arma. A garotinha soltou um gemido de dor abafado, e se debatia em uma tentativa fútil de se soltar de sua captora.
--É inútil, pirralha -- Disse Abbadon em uma voz baixa, como se quisesse apenas que a garotinha ouvisse -- E pensar que eu ofereci te deixar viver, mortais imundos, você me enoja.
O "Anjo Caido" prosseguiu aplicando cada vez mais força contra o pulso da garota, até ouvir o som dos ossos se esfacelando que mais parecia música aos ouvidos de Abbadon. A garotinha gritava da dor e lágrimas jorravam de seus olhos, a dor tomando conta de seus sentidos, podia sentir cada um de seus ossos que haviam sido esmagados.
-- ME MATE LOGO, MERDA! ME MATE, ME MATE, ME MATE... -- gritou a pequena nobre em meio a todo seu sofrimento.
Abbadon moveu seus dedos ao redor do pulso quebrado, silenciando os pedidos da garota com uma onda de dor.
-- Você não está em posição de exigir nada, imunda. -- Abbadon segurou então a outra mão da garota, que continha uma pequena magia de fogo que surpreendentemente ainda não havia se apagado. -- Ao contrário de vermes como vocês, de onde eu vim nós mantemos as nossas promessas, mas isso não quer dizer que eu não vá me divertir um pouco antes. -- Disse o anjo com um ar de diversão e um olhar que prometia longas horas de sofrimento.
--Não, não, por favor... não -- Implorava a garotinha, balançando a cabeça com a pouca força que lhe restava.
--Shhhh, shhh, shh, sh... Hora de nos divertirmos, meu brinquedo novo. -- Disse enquanto quebrava o outro pulso da garotinha, se certificando de que não usaria de magia para atrapalhar sua diversão.
Os gritos da pequena nobre ecoaram pelas ruínas, como uma melodia de ambientação para o grupo de mercenários.
MLTB- Cliath
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Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
Varric muda sua expressão para algo mais sério. Ele sabe que poderia com facilidade parar seu amigo e amenizar a situação, mas lembrou que já fez várias vezes e está mais do que na hora do seu antigo aluno entender que ações geram reações.
Apesar de não se surpreender com a atitude tomada pelo Joseph, isso ultrapassava bastante o que ele tolera.
Varric irá fazer um teste de OBSERVAR no local, esse teste tem como objetivo identificar dois pontos: 1- Existe alguém poderoso o suficiente para fazer frente ao Joseph? 2- Caso tenha, são quantos?
Dependendo do resultado as ações serão as seguintes:
- Boa noite, Agatha. Aqui (ele tira um saco de sua mochila, visivelmente manchado de vermelho) está a prova do cumprimento da missão.
Agatha visualiza o conteúdo e carimba um documento, atestando que recebeu pega o pagamento.
Varric pega o ordenado e fala: - Vou descansar por hoje no meu quarto, amanhã eu olho as novas missões. A propósito, nenhuma missão daquele tipo está disponível?
*independente da reposta, Varric se retirará para o seu quarto, deixando para aceitar ou não qualquer missão no dia seguinte.
Apesar de não se surpreender com a atitude tomada pelo Joseph, isso ultrapassava bastante o que ele tolera.
Varric irá fazer um teste de OBSERVAR no local, esse teste tem como objetivo identificar dois pontos: 1- Existe alguém poderoso o suficiente para fazer frente ao Joseph? 2- Caso tenha, são quantos?
Dependendo do resultado as ações serão as seguintes:
- Alternativas:
- ( A ) Se ele falhar no teste, irá assumir automaticamente que não viu ninguém relevante e dirá à "platéia": "Senhores, esse idiota está exagerando um pouco aqui, mas precisamos nos acalmar. A maioria de vocês não aguentaria sequer 2 segundos com ele." Virará para o amigo e dirá: "Não seja idiota o suficiente para perder as credenciais na Guilda."
( B ) Se ele não detectar nenhum oponente forte o suficiente, idem ao A.
( C ) Se ele detectar alguém tão ou mais poderoso que o Joseph, dirá a ele: "Joseph, pra um mercenário que usa de furtividade e discrição, você sabe que está chamando atenção demais não é? ~Varric pensa consigo mesmo: De novo.~ Não seja idiota de perder as credenciais na Guild."
( D ) Se ele detectar duas pessoas (ou mais) capazes de neutralizar o Joseph, dirá em tom extremamente sério: "Não seja um idiota, feche o bico e guarde isso. Sua atitude ultrapassa os limites." --O tom de voz dele carrega uma seriedade implacável, mas não tentará intimidar--
* Joseph só irá parar o "show" no caso D, ele compreende que seu mentor está repreendendo-o e obedece, resmungando.
* Em qualquer um dos 4 casos, Varric deixa a confusão para trás e vai ser atendido, pois a moça da guild sinaliza que chegou a sua vez.
* Independente do desfecho, Varric não tomará partido seja para ajudar Joseph ou um possível atacante, ele compreende que precisa da Guild e não vai quebrar nenhuma regra de não-agressão dentro de seus domínios.
- Boa noite, Agatha. Aqui (ele tira um saco de sua mochila, visivelmente manchado de vermelho) está a prova do cumprimento da missão.
Agatha visualiza o conteúdo e carimba um documento, atestando que recebeu pega o pagamento.
Varric pega o ordenado e fala: - Vou descansar por hoje no meu quarto, amanhã eu olho as novas missões. A propósito, nenhuma missão daquele tipo está disponível?
*independente da reposta, Varric se retirará para o seu quarto, deixando para aceitar ou não qualquer missão no dia seguinte.
Última edição por Pedroso em Dom 26 Abr 2020 - 15:38, editado 1 vez(es)
Ryoto- Cliath
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Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
INANNA - NO MEIO DO DESERTO
Inanna seguia pelo deserto escaldante enquanto procurava abrigo. Fazia dias que ela não comia nada e a mente já começava a lhe pregar peças. O calor era tamanho que chegou a ter dúvidas se o que vira era realmente um grupo de viajantes. Na frente da comitiva, um humano maltrapilho carregava consigo algo enrolado em panos.
Ao se aproximarem da halfling, ela pôde sentir o quanto fedia aquele pacote, mas também que eles traziam comida e água. E tesouros. Muitos tesouros.
-- Estás perdida, pequenina? – Questionou o homem da dianteira – Se precisar, estamos indo para Altaruk, a Fortaleza do Comércio.
Apesar de sua aparência cansada, seus traços afilados e cabelos cor de ouro mostravam que ele não era dali. Era como se aquele homem que carregava sozinho algo que se assemelhava a um corpo não pertencesse a paisagem. Alguém fora do seu mundo.
ORUK GUARDSTONE - MONTANHAS GELADAS - MANHÃ
Oruk Guardstone rugiu em vitória. Passou um tempo olhando para os monstros que abatera. Um pequeno grupo de Trolls que aterrorizavam as cidades próximas. Diferente dos outros que vieram antes dele e os monstros devoraram, Oruk era muito mais forte e preparado para enfrenta-los.
Porém, parecia que algo não estava certo. Os portões da cidade que ele estava guardando com mais alguns homens começou a bater de dentro para fora e, ao olharem, os homens sentiram o completo terror. As batidas ficaram mais e mais fortes. Gritos começaram a ser ouvidos de dentro
- Audio para Inanna:
Inanna seguia pelo deserto escaldante enquanto procurava abrigo. Fazia dias que ela não comia nada e a mente já começava a lhe pregar peças. O calor era tamanho que chegou a ter dúvidas se o que vira era realmente um grupo de viajantes. Na frente da comitiva, um humano maltrapilho carregava consigo algo enrolado em panos.
Ao se aproximarem da halfling, ela pôde sentir o quanto fedia aquele pacote, mas também que eles traziam comida e água. E tesouros. Muitos tesouros.
-- Estás perdida, pequenina? – Questionou o homem da dianteira – Se precisar, estamos indo para Altaruk, a Fortaleza do Comércio.
Apesar de sua aparência cansada, seus traços afilados e cabelos cor de ouro mostravam que ele não era dali. Era como se aquele homem que carregava sozinho algo que se assemelhava a um corpo não pertencesse a paisagem. Alguém fora do seu mundo.
- Audio para Oruk:
ORUK GUARDSTONE - MONTANHAS GELADAS - MANHÃ
Oruk Guardstone rugiu em vitória. Passou um tempo olhando para os monstros que abatera. Um pequeno grupo de Trolls que aterrorizavam as cidades próximas. Diferente dos outros que vieram antes dele e os monstros devoraram, Oruk era muito mais forte e preparado para enfrenta-los.
Porém, parecia que algo não estava certo. Os portões da cidade que ele estava guardando com mais alguns homens começou a bater de dentro para fora e, ao olharem, os homens sentiram o completo terror. As batidas ficaram mais e mais fortes. Gritos começaram a ser ouvidos de dentro
Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
Antes que pudesse responder, Inanna sentiu o fluxo da Mudança. Sempre imprevisível, seu corpo místico adormecia para dar lugar ao alcance total de sua mente. Era uma mudança bem vinda, finalmente poder acalmar a fome, a sede e o calor com sua iluminação.
Ela ainda demorou um instante avaliando o grupo que seguia atrás do homem. Diferente dele, eles estavam atentos e desconfiados. Preferiam que fosse uma escrava ou uma prisioneira, seria mais seguro. O homem apenas riu deles, parecia não saber que Halflings mordem.
Mas Inanna respondeu antes que ele continuasse:
-- Eu não estou perdida, sei me guiar pelo deserto. Mas aceito seu convite e agradeço. Só peço desculpas por não poder oferecer nada em troca de sua hospitalidade, mas minha meditação me protegerá da fome e da sede então não serei um estorvo para seus suprimentos.
A Halfling examinou apenas por alto o conteúdo dos pacotes. Carapaças e madeira, grandes quantidades de porcelana e cerâmica. O odor de metal indicava que conseguiram pelo menos uma relíquia de aço, o suficiente para atrair ladrões dispostos a seqüestrar um rei. Realmente era o tipo de carga que leva raças inferiores a cometer insanidades, mas ela ignorou com indiferença.
Enquanto o homem ria, pensando se era uma criança perdida ou um Pequeno enlouquecido pelo sol, Inanna se posicionou um pouco afastada dos outros, quase tão desconfiada deles quanto eles dela. Os Grandes têm o mal hábito de enganar os outros por peças de cerâmica sem valor, e ela não queria ter que usar violência contra eles.
Não. Era esse ignorante de cabelos dourados que era o perigo, e talvez os outros precisassem de ajuda. Melhor não citar sua fome. Eles precisam da comida mais do que ela e o corpo no saco já apodreceu. Se chegarem sem incidentes na cidade, então ela se dará ao luxo de procurar carne. Se ela tiver que matar esse carregador, só então ela vai ter o que comer na viagem.
Um instante de concentração enquanto começavam a andar, Inanna fez sua mente expandir os sentidos e revogar de sua vista todo falseamento. (Manifesto Visão da Verdade, escolhendo 10 no teste de Concentração para suprimir o Display).
Ela ainda demorou um instante avaliando o grupo que seguia atrás do homem. Diferente dele, eles estavam atentos e desconfiados. Preferiam que fosse uma escrava ou uma prisioneira, seria mais seguro. O homem apenas riu deles, parecia não saber que Halflings mordem.
Mas Inanna respondeu antes que ele continuasse:
-- Eu não estou perdida, sei me guiar pelo deserto. Mas aceito seu convite e agradeço. Só peço desculpas por não poder oferecer nada em troca de sua hospitalidade, mas minha meditação me protegerá da fome e da sede então não serei um estorvo para seus suprimentos.
A Halfling examinou apenas por alto o conteúdo dos pacotes. Carapaças e madeira, grandes quantidades de porcelana e cerâmica. O odor de metal indicava que conseguiram pelo menos uma relíquia de aço, o suficiente para atrair ladrões dispostos a seqüestrar um rei. Realmente era o tipo de carga que leva raças inferiores a cometer insanidades, mas ela ignorou com indiferença.
Enquanto o homem ria, pensando se era uma criança perdida ou um Pequeno enlouquecido pelo sol, Inanna se posicionou um pouco afastada dos outros, quase tão desconfiada deles quanto eles dela. Os Grandes têm o mal hábito de enganar os outros por peças de cerâmica sem valor, e ela não queria ter que usar violência contra eles.
Não. Era esse ignorante de cabelos dourados que era o perigo, e talvez os outros precisassem de ajuda. Melhor não citar sua fome. Eles precisam da comida mais do que ela e o corpo no saco já apodreceu. Se chegarem sem incidentes na cidade, então ela se dará ao luxo de procurar carne. Se ela tiver que matar esse carregador, só então ela vai ter o que comer na viagem.
Um instante de concentração enquanto começavam a andar, Inanna fez sua mente expandir os sentidos e revogar de sua vista todo falseamento. (Manifesto Visão da Verdade, escolhendo 10 no teste de Concentração para suprimir o Display).
Matilda T- Filhote
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Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
Oruk não sabia ao certo porquê os homens estavam com tanto medo, estava de costas para o portão, mas ao perceber o terror na face daqueles o acompanhava dava para saber que era algo que não poderia ser levado na brincadeira, eram guerreiros que já haviam enfrentado de tudo, desde feras selvagens a até mesmo grupos de criaturas como aqueles trolls que a pouco haviam derrotado. Então, olhando para o céu nublado, vendo a neve cair sobre os corpos no chão e se misturando ao sangue derramado dos ali derrotados, Oruk aperta com força o cabo de machado e Gargalha, falando para seus companheiros:
------ HAHAHAHAHAHAHAAHA, é rapazes, eu tinha prometido a vocês que voltaríamos cedo para o acampamento e que tomaríamos um belo ensopado para espantar esse frio, mas aparentemente não são esses os planos que o universo separou para nós hoje. ENTÃO EU VOS DIGO, aos que estiverem feridos ou muito cansados para lutar, podem ir embora, não quero ter que me preocupar com peso morto em minhas costas. Ja para os demais, limpem o sangue da cara, ergam suas armas, rezem seja la para quem vocês acreditam e sigam em frente... o trabalho aqui ainda não acabou.
Após terminar de proferir essas palavras, Oruk volta-se para os portões da cidade e avança, ele sabe que não será uma tarefa nada fácil, porem ele não descansará enquanto não exterminar cada um desses bastardos.
------ HAHAHAHAHAHAHAAHA, é rapazes, eu tinha prometido a vocês que voltaríamos cedo para o acampamento e que tomaríamos um belo ensopado para espantar esse frio, mas aparentemente não são esses os planos que o universo separou para nós hoje. ENTÃO EU VOS DIGO, aos que estiverem feridos ou muito cansados para lutar, podem ir embora, não quero ter que me preocupar com peso morto em minhas costas. Ja para os demais, limpem o sangue da cara, ergam suas armas, rezem seja la para quem vocês acreditam e sigam em frente... o trabalho aqui ainda não acabou.
Após terminar de proferir essas palavras, Oruk volta-se para os portões da cidade e avança, ele sabe que não será uma tarefa nada fácil, porem ele não descansará enquanto não exterminar cada um desses bastardos.
Última edição por Fraga em Dom 26 Abr 2020 - 16:31, editado 1 vez(es)
Fraga- Cliath
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Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
- AUDIO:
EMILIA HAWKE - FORTALEZA DO CÉU - TEMPO DESCONHECIDO
Emilia Hawke almoçava com seu grupo na Fortaleza do Céu. Depois de tantas aventuras, era mais do que merecido o descanso. A morte de Corypheus deixou o Inquisidor com muito trabalho pela frente e ela podia finalmente sair de circulação e descansar.
Mas, como nem tudo são flores, problemas tendem a circundar aqueles com poder. E com ela não era diferente. Isabela, antiga membra do seu grupo, chegou com uma carta em mãos e o rosto preocupado. Ela tivera uma notícia e viera o mais rápido que pôde. Pálida e ofegante ela entregou a carta e passou o mesmo semblante para Hawke, como uma doença.
Bethany, sua irmã, estava viva.
Mas, como nem tudo são flores, problemas tendem a circundar aqueles com poder. E com ela não era diferente. Isabela, antiga membra do seu grupo, chegou com uma carta em mãos e o rosto preocupado. Ela tivera uma notícia e viera o mais rápido que pôde. Pálida e ofegante ela entregou a carta e passou o mesmo semblante para Hawke, como uma doença.
Bethany, sua irmã, estava viva.
Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
INANNA - NO MEIO DO DESERTO
Inanna viu a quantidade de magias que o viajante usava para esconder as coisas do seu grupo. O que quer que ele escondia era de metal. E muito valioso. Uma olhada um pouco mais profunda e a pequenina pôde ver o que se tratava. Um majestoso brasão com um leão segurando uma espada e uma balança ao fundo. Viu também um pequeno recipiente que tinha um cheiro estranho, entorpecente.
-- Algo a incomoda, pequena? – Perguntou o Viajante -- Se eu puder lhe ajudar em alguma coisa, é só dizer.
ORUK GUARDSTONE - MONTANHAS GELADAS - MANHÃ
-- Você só pode estar louco, se pensa que entraremos numa cidade cheia de monstros, Oruk. – Gritou um dos homens -- Muitos de nós tem família, sabia?
Os homens fugiram, mas Oruk continuou avançando e girando o seu machado. As criaturas tentaram cruelmente abatê-lo, mas parecia uma tarefa impossível para eles, não importando o número.
Ao fim da tarde e completamente sujo e exausto, Oruk sai triunfante. Quase morto, mas triunfante.
- Audio para Inanna:
Inanna viu a quantidade de magias que o viajante usava para esconder as coisas do seu grupo. O que quer que ele escondia era de metal. E muito valioso. Uma olhada um pouco mais profunda e a pequenina pôde ver o que se tratava. Um majestoso brasão com um leão segurando uma espada e uma balança ao fundo. Viu também um pequeno recipiente que tinha um cheiro estranho, entorpecente.
-- Algo a incomoda, pequena? – Perguntou o Viajante -- Se eu puder lhe ajudar em alguma coisa, é só dizer.
- Audio para Oruk:
ORUK GUARDSTONE - MONTANHAS GELADAS - MANHÃ
-- Você só pode estar louco, se pensa que entraremos numa cidade cheia de monstros, Oruk. – Gritou um dos homens -- Muitos de nós tem família, sabia?
Os homens fugiram, mas Oruk continuou avançando e girando o seu machado. As criaturas tentaram cruelmente abatê-lo, mas parecia uma tarefa impossível para eles, não importando o número.
Ao fim da tarde e completamente sujo e exausto, Oruk sai triunfante. Quase morto, mas triunfante.
Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
-- Não, eu estou bem, obrigada. Apenas curiosa com seu grupo e quanto você é diferente deles. De onde você veio, viajante que carrega um corpo Humano nas costas e convida estranhos no deserto?
Inanna não se surpreendia de fato com a enganação, mas repassava rapidamente na cabeça cada aspecto daquela situação, analisando. Era melhor jogar uma pergunta direta para tentar pescar a disposição desse homem.
Os objetos que ele carrega são raros e incomensuravelmente caros. Faz sentido ocultar de ladrões.
Mas se ele foi capaz de ocultar com esse tipo de poder, para começar, ele é um mago. Se for descoberto vai ser morto de qualquer jeito. E se é tão poderoso para criar esse tipo de ilusão, provavelmente é um Profanador. Nesse caso, é melhor que morra antes mesmo de conjurar a próxima de suas mágicas. Mas ela não vai se arriscar a matar um Preservador antes de ter certeza.
Um cadáver, um grupo que não reclama de suas ousadias, magia. Inanna está preparada para determinar a verdade sobre esse homem agora, aqui.
Inanna não se surpreendia de fato com a enganação, mas repassava rapidamente na cabeça cada aspecto daquela situação, analisando. Era melhor jogar uma pergunta direta para tentar pescar a disposição desse homem.
Os objetos que ele carrega são raros e incomensuravelmente caros. Faz sentido ocultar de ladrões.
Mas se ele foi capaz de ocultar com esse tipo de poder, para começar, ele é um mago. Se for descoberto vai ser morto de qualquer jeito. E se é tão poderoso para criar esse tipo de ilusão, provavelmente é um Profanador. Nesse caso, é melhor que morra antes mesmo de conjurar a próxima de suas mágicas. Mas ela não vai se arriscar a matar um Preservador antes de ter certeza.
Um cadáver, um grupo que não reclama de suas ousadias, magia. Inanna está preparada para determinar a verdade sobre esse homem agora, aqui.
- Ação:
- Se precisar se defender contra um atacante, Inanna vai Manifestar Ectoplasmic Cocoon (Reflexos CD 21) para começar. Se tiver que se defender de vários, vai manifestar Psionic Blast (Vontade CD 19). Se não tiver que lutar, vai Manifestar Psionic Gliph of Warding com gatilho para "uma pessoa com a ética de um Profanador" e um Astral Construct embutido (Nível 5, Improved Grab) em uma das peças que ela possa tocar por dez minutos e tocar no mago. Nesse caso ela vai ter paciência para aguardar uma oportunidade para cada ação durante a viagem.
Matilda T- Filhote
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Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
O homem apenas respondeu à pergunta:
-- De onde eu venho, oferecer companhia é o mínimo a se fazer quando se encontra alguém andando só no deserto.
E continuou liderando o caminho, despreocupado.
Inanna demorou um tempo para conseguir segurar um peça de cerâmica por 15 minutos, e era tarde avançada quando conseguiu colocar a peça no caminho dele. Ele segurou a peça e imediatamente o Astral Construct apareceu ao seu lado.
-- De onde eu venho, oferecer companhia é o mínimo a se fazer quando se encontra alguém andando só no deserto.
E continuou liderando o caminho, despreocupado.
Inanna demorou um tempo para conseguir segurar um peça de cerâmica por 15 minutos, e era tarde avançada quando conseguiu colocar a peça no caminho dele. Ele segurou a peça e imediatamente o Astral Construct apareceu ao seu lado.
Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
A Halfling suspirou por dentro. Isso que ele falou ela concordava. Afinal, aqui estava, arriscando o pescoço frente ao desconhecido por um grupo de desconhecidos no deserto. Que nem mesmo gostam dela e talvez não tenham nenhuma gratidão, mesmo se esse for o pior dos cenários e eles forem escravos de um necromante.
Ser uma pessoa decente e estender a mão para quem precisa. Isso não deveria ser visto como loucura, é apenas a coisa certa a fazer. Algumas pessoas pensam assim, mas infelizmente poucos têm poder para fazer o certo acontecer. Ela tem.
Mas boas palavras ou boas intenções não mudam as escolhas de quem deu as costas para o sustento do mundo. Athas está perdendo as suas últimas florestas pouco a pouco, o deserto crescendo cada vez que um maldito Profanador conjura uma magia arcana! Ela viu o oceano de sal, imaginando o tempo em que existia toda aquela água no mundo!
O construto de ectoplasma, na forma de uma Halfling gigantesca e ainda mais selvagem, começou a lutar com o mago enquanto Inanna se adianta concentrando em sua próxima Manifestação.
-- Eu vi o seu crime, Profanador! De que adianta estender a mão aos passantes quando a outra arranca a vida da terra!? Só existe uma lei que é igual em todas partes do mundo, a única sentença para um arcano é a morte!
-- Se entregue sem resistir, e eu vou cuidar para que sua morte seja sem sofrimento. Melhor morrer rápido no deserto do que sofrer nas mãos dos mercenários de Altaruk.
Ser uma pessoa decente e estender a mão para quem precisa. Isso não deveria ser visto como loucura, é apenas a coisa certa a fazer. Algumas pessoas pensam assim, mas infelizmente poucos têm poder para fazer o certo acontecer. Ela tem.
Mas boas palavras ou boas intenções não mudam as escolhas de quem deu as costas para o sustento do mundo. Athas está perdendo as suas últimas florestas pouco a pouco, o deserto crescendo cada vez que um maldito Profanador conjura uma magia arcana! Ela viu o oceano de sal, imaginando o tempo em que existia toda aquela água no mundo!
O construto de ectoplasma, na forma de uma Halfling gigantesca e ainda mais selvagem, começou a lutar com o mago enquanto Inanna se adianta concentrando em sua próxima Manifestação.
-- Eu vi o seu crime, Profanador! De que adianta estender a mão aos passantes quando a outra arranca a vida da terra!? Só existe uma lei que é igual em todas partes do mundo, a única sentença para um arcano é a morte!
-- Se entregue sem resistir, e eu vou cuidar para que sua morte seja sem sofrimento. Melhor morrer rápido no deserto do que sofrer nas mãos dos mercenários de Altaruk.
- AÇÃO:
- A criatura é um Astral Construct Nível 5 (EPH p188), Grande, com a habilidade Improved Grab. Vai fazer dois ataques de Pancada +13 (1d8+9) com Alcance por causa do tamanho, e qualquer ataque que acerte inicia Agarrar com +18.
Como o bicho foi efeito do Gliph of Warding e comandar ele é uma Ação Livre, Inanna ainda vai Manifestar Synchronicity (Complete Psyonics p103), que permite a ela realizar sua Ação Padrão como se fosse uma Ação Preparada mais tarde no turno, mas sem precisar definir a ação ou o gatilho.
Se os homens atacarem em defesa do Profanador, ela vai usar Psionic Blast (Vontade CD 19) neles, tentando pegar todos na área.
Se parecer que eles não vão atacar ela, e ele não estiver Agarrado, ela vai usar Telekinetic Maneuver para fazer um Trip nele com +6. Se ele for Agarrado pelo Construto, ela vai usar Ego Whip (2d4 de dano de Carisma, Vontade CD 20 reduz à metade) nele.
Matilda T- Filhote
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Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
- Áudio para Oruk :
Era uma verdadeira carnificina, dezenas de corpos espalhados pela vila, o que era para ser uma terra branca coberta de neve, não passava um tapete de um rubro enegrecido, e em meio a todos esses corpos, um exausto bárbaro lutava para manter a consciência.
--- aqueles imbecis simplesmente viraram as costas e foram embora... --- "era difícil de falar, sua armadura estava mais pesada do que nunca, o frio rasgava seus pulmões por dentro.
---... preciso sair daqui o quanto antes, não quero ser mais um desses merdinhas, preciso encontrar um lugar parar descansar... CANALHAS, se tivesses me ajudado teria sido tudo mais fácil...
Oruk então começa a cambalear pela cidade, apoiando-se em seu machado para não cair no chão, sua perna possuía uma ferida aberta, "malditos sejam todos os mortos-vivos" pensou ele, até que decidiu colocar em pratica algo que aprenderá a certo tempo e pensou que nunca viria a usar algo do tipo. Ele encostou-se na parede mais próxima, fechou os olhos e sentiu uma energia boa fluir de seu peito em direção as suas mãos, logo após ele levou essa mão em direção a ferida em sua perna e aguardou um momento... a ferida cicatrizara um pouco, não era muito, mas o ajudaria a caminhar com um pouco menos de dificuldade (Castar Curar pequenos ferimentos).
Após praticamente arrastar-se por 2 runas, Oruk encontra uma casa que se assemelha muito a uma antiga estalagem.
--“Deve estar abandonada, a porta está velha, as janelas fechadas, deve servir para passar a noite”.
Com essas palavras em mente, Oruk força a porta com a esperança que ela se abra facilmente, e assim foi feito, a madeira podre não ofereceu muita resistência ao brutamontes, um estalo abafado ecoou por todo o interior do ambiente. Exausto, o guerreiro reluta se deve subir aos quartos para o luxo de dormir em uma cama, ou simplesmente apagar ali no chão mesmo.
Foi dificil subir as escadas, a perna ainda incomodava, ele precisou subir degrau por degrau usando seu machado como uma bengala, estava com medo que a escadaria de madeira quebrasse sob seus pés. Ao chegar no quarto, a primeira coisa que fez foi retirar sua armadura e joga-la no canto, possuía muitas avarias, seria difícil de concerta-la por completo. Em seguida, foi em direção ao banheiro torcendo para que a encanação ainda tivesse agua para um banho frio, iria ajudar a aliviar as dores de suas feridas. Ele retornou ao quarto, acendeu a lareira e se utilizou de alguns panos que encontrou para fazer pequenas ataduras, para só então cair em sono, enquanto admirava as chamas.
Já era tarde quando Oruk abre os olhos, seu corpo estranhamente não doía mais, porem esse não foi o maior de seus espantos, ao olhar para o lado, ele encontra sua armadura completamente restaurada, totalmente ilustrada, parecia nova. O quarto em que estava também estava diferente, moveis completamente novos, tapete de um urso ao chão, uma cama grande e confortável. “Algo de errado não está certo aqui”, pensou, cheiro de comida recém preparada também pairava no ar. Assustado, ele rapidamente veste sua armadura, empunha seu machado e sai do quarto. Aparentemente não era apenas seus aposentos que pareciam novos, TODA a estalagem por dentro estava reformada, limpa, iluminada, aconchegante por assim dizer. Ele cautelosamente desce a escada, espantado com toda aquela situação, para deparar-se apenas com uma enorme mesa no centro da recepção e um banquete sobre ela.
---Olha quem finalmente acordou, achei que iria precisar chamar os homens para recolher mais um cadáver na cidade. --- A voz vinha de traz do balcão do salão principal.
Prontamente Oruk arma guarda e estende seu machado em direção ao homem que a ele se dirigia.
--- Pode abaixar sua arma guerreiro, sente-se e coma, afinal se eu o quisesse morto, teria o atacado enquanto dormia em um dos meus quartos.
--- Quem é você? E o que aconteceu com esse lugar? E porque eu deveria simplesmente acreditar nas suas palavras? --- Indagou Oruk.
---EU? Bom, eu sou apenas o dono dessa estalagem. Porque acreditar em minhas palavras? Não tem um motivo para acreditar, mas você também não tem um motivo para desacreditar, não é? Deixe de suas coisas, sente-se e coma, é uma forma de agradecer pelo o que fez pela nossa cidade.
Oruk abaixa seu machado, caminha lentamente em direção a mesa, senta-se e tira seu capacete, para então começar a comer.
--- Por quantos dias eu dormi? Minhas feridas estão completamente curadas, minha armadura está nova e o ambiente completamente reformado, isso não pode ter sido feito do dia para a noite.
--- E realmente não foi senhor, você dormiu por 4 dias, os corpos já foram removidos da cidade e eu pedi para que um curandeiro viesse aqui dar uma olhada em seus ferimentos, você estava acabado, poderia ser facilmente confundido com um daqueles que derrotou.
~~~~~~~~~~~silencio~~~~~~~
---Ah, sobre a estalagem? Ela sempre foi assim, você deveria estar muito cansado e confuso para que não tivesse percebido. Permita-me perguntar, senhor, qual o seu próximo destino? Soube que um acampamento próximo daqui foi destruído por criaturas da noite, não houve sobreviventes.
Nesse momento, a única coisa que se passou pela cabeça de Oruk, era o acampamento onde ele e os outros descansavam, “Bastardos, se tivessem ficado aqui comigo e não fugido com o rabo entre as pernas, provavelmente não teriam morrido... idiotas inúteis”, pensou, então respondeu ao homem que lhe fizera a pergunta:
--- Eu não tenho um destino em mente, simplesmente sigo os meus instintos e vou para onde eles me guiam.
--- Entendo, ouvir dizer que uma cidade ao sul estava procurando guerreiros para uma espécie de incursão, não entendi muito bem, mas é isto que os rumores dizem.
Oruk termina de comer, agradece a refeição, levanta-se, coloca o capacete e caminha em direção a porta com seu machado preso em suas costas, ao abrir a maçaneta ele escuta:
---Gostaria mais uma vez de lhe desejar obrigado pelo que fez aqui e boa sorte em seu caminho, pois esse tipo de ação de você realizou nessa cidade não passa despercebida por essas terras, além do mais, existem muitas pessoas que nãos gostam nem um pouco desse tipo de atitude... cuidado jovem rapaz e bem-aventurada seja a sua caminhada.
Então, ao virar-se para agradecer mais uma vez a hospitalidade do bom homem, Oruk se depara novamente com a estalagem completamente destruída e abandonada, não existia mesa, nem galpão, nem ninguém além do próprio Oruk ali dentro.
Confuso, porem com um sorriso no rosto por debaixo de seu capacete, ele segue viagem para a cidadela mais ao sul.
Fraga- Cliath
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Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
ABADDON -- NOITE -- LOCAL DESCONHECIDO
- AUDIO:
A pequena garota se debatia desesperadamente, enquanto Abaddon preparava-se para seu momento de prazer sublime naquela noite. O medo corroía ela e deixava a sua algoz num furor que deixava seu corpo completamente quente, formigando.
-- Eles vêm... – Sussurrou a menina quase sem voz – Não há mal que perdure.
Abaddon se aproximou do seu brinquedo, querendo ouvir o que ela resmungava. Ela a segurou pelo ombro e prendeu a garra da luva da manopla, arrancando um longo e assustador grito de horror.
Mas uma coisa ainda incomodava Abaddon. Os olhos horrorizados do seu brinquedo tinham um mínimo de esperança. Aquela falsa sensação de que alguma coisa iria acontecer no último instante e ela estaria salva. Como quem acha que os próprios céus vão protege-la. Quando, na verdade, tinham enviado alguém para puni-la.
Porém, no momento em que ela se aproximou para deleitar-se com os gritos, o inesperado aconteceu. Abaddon sentiu uma pontada por entre as costelas, bem abaixo do seio direito. Quando olhou fixamente, a garotinha tinha uma pequena adaga, grande o suficiente para ser a arma que guardavam para se matar caso fossem pegos, presa por entre suas costelas. Tonta por conta do ataque, ela soltou a garota, que fugiu desesperadamente.
-- Doce e pobre Aniel. Atacada tão sorrateiramente – Uma garota saiu detrás de um pilar. Seus longos cabelos de prata e vestes impecáveis lembravam a ela de que se tratara – Se tivesse seguido seu destino, não estaria em maus lençóis. Mas não se preocupe, os Poderes Sombrios a desejam, e não cabe a mim ficar no caminho. Eu só dou uma morte tranquila aqueles que a merecem.
O corpo não obedecia e respirar ficava cada instante mais e mais difícil.-- Eles vêm... – Sussurrou a menina quase sem voz – Não há mal que perdure.
Abaddon se aproximou do seu brinquedo, querendo ouvir o que ela resmungava. Ela a segurou pelo ombro e prendeu a garra da luva da manopla, arrancando um longo e assustador grito de horror.
Mas uma coisa ainda incomodava Abaddon. Os olhos horrorizados do seu brinquedo tinham um mínimo de esperança. Aquela falsa sensação de que alguma coisa iria acontecer no último instante e ela estaria salva. Como quem acha que os próprios céus vão protege-la. Quando, na verdade, tinham enviado alguém para puni-la.
Porém, no momento em que ela se aproximou para deleitar-se com os gritos, o inesperado aconteceu. Abaddon sentiu uma pontada por entre as costelas, bem abaixo do seio direito. Quando olhou fixamente, a garotinha tinha uma pequena adaga, grande o suficiente para ser a arma que guardavam para se matar caso fossem pegos, presa por entre suas costelas. Tonta por conta do ataque, ela soltou a garota, que fugiu desesperadamente.
-- Doce e pobre Aniel. Atacada tão sorrateiramente – Uma garota saiu detrás de um pilar. Seus longos cabelos de prata e vestes impecáveis lembravam a ela de que se tratara – Se tivesse seguido seu destino, não estaria em maus lençóis. Mas não se preocupe, os Poderes Sombrios a desejam, e não cabe a mim ficar no caminho. Eu só dou uma morte tranquila aqueles que a merecem.
Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
- AUDIO:
VARRIC – NOITE – TAVERNA NUMA CIDADE LONGINQUA
Varric saiu do local rapidamente, quando viu que iria estourar uma confusão e se dirigiu a taverna para descansar. Boa comida, ótima bebida. As mulheres humanas eram magrinhas demais e rostos estranhos. Mesmo assim, era um bom lugar para a noite.
Assim, após beber bastante e se divertir um bocado, ele foi se deitar. Descansou um pouco e foi acordado com um cheiro de queimado e alguém colocando a mão na sua boca.
-- Vem. Temos que fugir desse lugar amaldiçoado pelo inferno!! – Sussurrou Cedric, outro caçador de recompensas que estava no local quando ele entregou a recompensa.
Varric saiu do local rapidamente, quando viu que iria estourar uma confusão e se dirigiu a taverna para descansar. Boa comida, ótima bebida. As mulheres humanas eram magrinhas demais e rostos estranhos. Mesmo assim, era um bom lugar para a noite.
Assim, após beber bastante e se divertir um bocado, ele foi se deitar. Descansou um pouco e foi acordado com um cheiro de queimado e alguém colocando a mão na sua boca.
-- Vem. Temos que fugir desse lugar amaldiçoado pelo inferno!! – Sussurrou Cedric, outro caçador de recompensas que estava no local quando ele entregou a recompensa.
Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
- musica :
*Hawke olhou para Isabella depois de ler a carta com expressão séria e até mesmo com um olhar frio no seu no rosto e disse: *
- Isabela se isso for algum tipo de brincadeira e lhe juro, vão ter problemas na hora de juntar todos os seus pedaços quando eu terminar.
*Hawke sabia que Isabella quando se interessava em algo, ela colocava até vidas em risco, quanto mais a memória de uma mulher morta. Mas o olhar dela dizia que tinha algo errado acontecendo, Isabela tinha uma urgência no olhar que a fez acreditar naquela carta e por mais uma vez ela se viu em um drama muito maior do que ela podia imaginar.*
Hawke pegou sua mochila e disse:
- For the maker, Bethany! Por favor esteja viva, por favor que isso seja verdade. CARVER!!! Temos que ir nossa irmã pode estar viva e eu não tenho tempo para explicar.
*o templário não titubeou e seguiu sua irmã saindo da fortaleza do céu o mais rápido possível, mas não antes de se despedir de um certo alguém um beijo e uma promessa de retorno*
*Hawke e Carver saíram para encontrar Bethany desesperados, ela realmente estava viva ? Mas onde ela estaria ?*
-- Ah Bethany, se você está viva, onde você está e por que demorou tanto para voltar?
*O mabari correu quando seu dono assoviou e acompanhou o que sobrou da família hawke em sua jornada para encontrar a irmã aparentemente viva, mas perdida*
*Caver e Hawke se entre olharam quando corriam e Caver falou
- Esta tudo bem, Emilia. Se ele estiver viva, vamos acha-la...
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Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
INANNA - NO MEIO DO DESERTO
O monstro agarrou o Viajante, que, de surpreso, não fizera nada para defender-se. Os homens, por sua vez, observavam tudo sem menção de movimento, como se já esperassem o contra-ataque da pequena halfling. Então o raio o acertou diretamente, deixando-o temporariamente desorientado.
Porém, como se ele ganhasse uma força sobre-humana, começou a forçar sua saída das mãos do construto. E, por pior que parecesse, aquilo não se assemelhava nada a magia.
-- Olha, pequena. Eu estou em busca de uma coisa que deixei aqui há muito tempo e preciso chegar a Altaruk o mais breve possível. – Disse o Viajante após se soltar como se não fosse nada -- Estou numa corrida contra o tempo para salvar meu mundo e não posso lutar agora. Portanto, se puder parar um pouco e ouvir a minha história, certamente podemos conversar.
O monstro agarrou o Viajante, que, de surpreso, não fizera nada para defender-se. Os homens, por sua vez, observavam tudo sem menção de movimento, como se já esperassem o contra-ataque da pequena halfling. Então o raio o acertou diretamente, deixando-o temporariamente desorientado.
Porém, como se ele ganhasse uma força sobre-humana, começou a forçar sua saída das mãos do construto. E, por pior que parecesse, aquilo não se assemelhava nada a magia.
-- Olha, pequena. Eu estou em busca de uma coisa que deixei aqui há muito tempo e preciso chegar a Altaruk o mais breve possível. – Disse o Viajante após se soltar como se não fosse nada -- Estou numa corrida contra o tempo para salvar meu mundo e não posso lutar agora. Portanto, se puder parar um pouco e ouvir a minha história, certamente podemos conversar.
Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
Inanna já ouvira falar de arcanos que aprenderam alguma forma de combinar seus conhecimentos místicos com os Caminhos da mente. Era uma certa surpresa encontrar um e ainda por cima um tão louco a ponto de contar esse tipo de história.
Mas ela era, diferente do que aqueles bárbaros pensavam, uma pessoa razoável e disposta a descobrir coisas novas. O homem era ainda uma ameaça, mas ela não podia em boa consciência negar um pedido a parlamentar.
Ela enviou à sua fulgaz criação um pensamento breve. Não era uma ordem de paz, mas uma trégua atenta. A gigante de matéria-pensamento ficou no lugar enquanto a Halfling de carne e osso respondia.
-- Não tenho motivos para confiar em você, criminoso, mas conte sua história. Você não tem muito tempo para me convencer que não é um Profanador, se em sua loucura ainda sabe o que é isso.
Mas ela era, diferente do que aqueles bárbaros pensavam, uma pessoa razoável e disposta a descobrir coisas novas. O homem era ainda uma ameaça, mas ela não podia em boa consciência negar um pedido a parlamentar.
Ela enviou à sua fulgaz criação um pensamento breve. Não era uma ordem de paz, mas uma trégua atenta. A gigante de matéria-pensamento ficou no lugar enquanto a Halfling de carne e osso respondia.
-- Não tenho motivos para confiar em você, criminoso, mas conte sua história. Você não tem muito tempo para me convencer que não é um Profanador, se em sua loucura ainda sabe o que é isso.
- Spoiler:
- Inanna e o construto estão com ações preparadas. Ele vai continuar batendo em Ataque Total, com Agarrar Aprimorado quando acertar, ela vai repetir Ego Whip. Para gatilho das ações, eles vão atacar se o estranho fizer qualquer coisa diferente de falar, incluindo tentar se concentrar em uma Magia ou Poder.
Matilda T- Filhote
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Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
Abbadon não conseguia entender o que estava acontecendo, seu corpo parecia não querer lhe obedecer, parecia anestesiada. O “Anjo Caído” levou a mão ao peito, para que pudesse cessar o sangramento e acessar o dano causado pela facada. Ao tocar a ponta dos dedos no que deveria ser o ferimento, mas não havia nenhum resquício de ferimento no local, mas a estranha sensação de falta de ar e descontrole sobre o próprio corpo perduraram por mais alguns instantes.
Enquanto tentava reganhar o controle sobre o próprio corpo, Abbadon, furiosa, compreendeu o que se passava. Toda aquela cena ridícula não passava de uma ilusão, o anjo se virou para onde havia aparecido a garota que lhe chamara pelo nome, mas ela já não estava la. Aquela presença desconcertava Abbadon, não era comum que anjos aparecessem para mortais, e claramente a garotinha havia visto quem a salvou pela esperança que brilhou em seus olhos. Ela teria algumas perguntas a fazer para o vermezinho que ousou tentar escapar, e depois iria atrás do anjo estúpido que interferiu em seu relaxamento da tarde.
Após ganhar controle sobre seu corpo o suficiente, olhou para onde a garota havia ido, ela parecia ter corrido bastante, o que indicava que sua salvadora lhe curou, ao menos em parte. Normalmente alcançaria sua presa em questão de segundos, mas seus pulmões ainda pareciam pesados pela magia do anjo branco. Abbadon empunha sua lança e, com toda a força e precisão que possui, atira a lança contra a garotinha ao longe.
A pirralha que pensou estar finalmente a salvo do monstro em forma de mulher que a perseguia, sentiu um peso na parte traseira de sua coxa que a levou ao chão instantaneamente. Ao se virar, a garotinha viu uma pesada lança de 2 metros de comprimento fincada em sua perna e se pôs a gritar, desesperada. Ao longe vinha Abbadon, andando tranquilamente depois de ganhar controle sobre a situação toda.
Chegando próxima à sua presa, Abbadon segurou o cabo da lança e fez movimentos circulares com a mão, fazendo a lança causar dor o suficiente, mas com cuidado para não romper um vaso importante e acabar com toda a diversão que estaria por vir. A pequena parasita tinha lágrimas escorrendo por seu rosto e tentou lançar uma magia de fogo de suas mão, agora não tão machucadas quanto Abbadon as havia deixado momentos atrás, o anjo branco lhe havia curado como pôde naquele pequeno tempo, mas não foi o suficiente para uma cura plena.
Antes que a garota conseguisse lançar o fraco feitiço que tentava inutilmente conjurar, Abbadon pisoteou as mãozinhas em chamas, descontando um pouco da íra que sentia por ter sido enganada, fraturando quantos ossos conseguisse pelo caminho. A garotinha gritava, chorava, tentava falar, mas tudo que saia de seus lábios eram gemidos sem sentido.
– Parece que o verme tinha mais alguns truques, não é? Essa sua brincadeira vai te custar caro, meu brinquedinho… – A garota conseguia sentir sua consciência se esvaindo, estava prestes a desmaiar – E agora tenho algumas perguntas para lhe fazer, nossa brincadeirinha vai ficar um pouco mais interessante…
A última coisa que a garotinha viu antes de desmaiar completamente, foi o sorriso frio e cheio de ódio de Abbadon. Enquanto seus olhos se fechavam, sabia que não queria nunca acordar...
Enquanto tentava reganhar o controle sobre o próprio corpo, Abbadon, furiosa, compreendeu o que se passava. Toda aquela cena ridícula não passava de uma ilusão, o anjo se virou para onde havia aparecido a garota que lhe chamara pelo nome, mas ela já não estava la. Aquela presença desconcertava Abbadon, não era comum que anjos aparecessem para mortais, e claramente a garotinha havia visto quem a salvou pela esperança que brilhou em seus olhos. Ela teria algumas perguntas a fazer para o vermezinho que ousou tentar escapar, e depois iria atrás do anjo estúpido que interferiu em seu relaxamento da tarde.
Após ganhar controle sobre seu corpo o suficiente, olhou para onde a garota havia ido, ela parecia ter corrido bastante, o que indicava que sua salvadora lhe curou, ao menos em parte. Normalmente alcançaria sua presa em questão de segundos, mas seus pulmões ainda pareciam pesados pela magia do anjo branco. Abbadon empunha sua lança e, com toda a força e precisão que possui, atira a lança contra a garotinha ao longe.
A pirralha que pensou estar finalmente a salvo do monstro em forma de mulher que a perseguia, sentiu um peso na parte traseira de sua coxa que a levou ao chão instantaneamente. Ao se virar, a garotinha viu uma pesada lança de 2 metros de comprimento fincada em sua perna e se pôs a gritar, desesperada. Ao longe vinha Abbadon, andando tranquilamente depois de ganhar controle sobre a situação toda.
Chegando próxima à sua presa, Abbadon segurou o cabo da lança e fez movimentos circulares com a mão, fazendo a lança causar dor o suficiente, mas com cuidado para não romper um vaso importante e acabar com toda a diversão que estaria por vir. A pequena parasita tinha lágrimas escorrendo por seu rosto e tentou lançar uma magia de fogo de suas mão, agora não tão machucadas quanto Abbadon as havia deixado momentos atrás, o anjo branco lhe havia curado como pôde naquele pequeno tempo, mas não foi o suficiente para uma cura plena.
Antes que a garota conseguisse lançar o fraco feitiço que tentava inutilmente conjurar, Abbadon pisoteou as mãozinhas em chamas, descontando um pouco da íra que sentia por ter sido enganada, fraturando quantos ossos conseguisse pelo caminho. A garotinha gritava, chorava, tentava falar, mas tudo que saia de seus lábios eram gemidos sem sentido.
– Parece que o verme tinha mais alguns truques, não é? Essa sua brincadeira vai te custar caro, meu brinquedinho… – A garota conseguia sentir sua consciência se esvaindo, estava prestes a desmaiar – E agora tenho algumas perguntas para lhe fazer, nossa brincadeirinha vai ficar um pouco mais interessante…
A última coisa que a garotinha viu antes de desmaiar completamente, foi o sorriso frio e cheio de ódio de Abbadon. Enquanto seus olhos se fechavam, sabia que não queria nunca acordar...
MLTB- Cliath
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Continuação
Resumo: A garota foi presa e começa a ser torturada por Abbadon, segue o finalzinho da cena:
A garota sabia, Abbadon, o Anjo Caído, mais para um demônio se quisesse saber a opinião dela. Um anjo sádico que torturava e matava por puro prazer, deixando ao seu encalço uma trilha de sofrimento e dor. Abbadon estava satisfeita ao ver que a garota agora reconhecia quem era ela, o anjo sorriu, e que os jogos comecem.
– Nós vamos brincar um pouco, meu bichinho… E vou explicar as regras pra você uma única vez, então preste atenção. – O anjo disse em tom severo – Regra número um: posso responder todas as suas perguntas, mas cada uma terá um preço… Quanto mais importante eu julgar a pergunta, maior será o preço da resposta, parece justo?
– Mas você já tomou todo o meu dinhe- A fala da menina foi interrompida por um chute no estômago que a pegou de surpresa, a força teria sido suficiente para lhe provocar o vômito se já não tivesse esvaziado todo o seu conteúdo poucas horas antes. O anjo lançou-lhe um olhar de repreensão e nojo depois da garota cuspir o excesso de saliva que lhe enchia a boca.
– Regra número dois: não me interrompa ou fale fora de hora… Mas já que tocou no assunto, jamais disse que o preço seria pago em ouro, pequeno verme. E nossa última regra: sempre que você desmaiar, nossa brincadeirinha voltará a estaca zero… estamos entendidas? – A pequena nobre abriu a boca para falar, mas um simples levantar de sobrancelhas do anjo foi o suficiente para que ela soubesse que deveria apenas assentir com a cabeça, e assim o fez, Abbadon sorriu satisfeita com a resposta. – Agora, vamos lá… como conhece aquele anjo que a ajudou mais cedo? – Disse Abbadon casualmente enquanto quebrava cada dedo intacto da mão da nobrezinha…
A garota sabia, Abbadon, o Anjo Caído, mais para um demônio se quisesse saber a opinião dela. Um anjo sádico que torturava e matava por puro prazer, deixando ao seu encalço uma trilha de sofrimento e dor. Abbadon estava satisfeita ao ver que a garota agora reconhecia quem era ela, o anjo sorriu, e que os jogos comecem.
– Nós vamos brincar um pouco, meu bichinho… E vou explicar as regras pra você uma única vez, então preste atenção. – O anjo disse em tom severo – Regra número um: posso responder todas as suas perguntas, mas cada uma terá um preço… Quanto mais importante eu julgar a pergunta, maior será o preço da resposta, parece justo?
– Mas você já tomou todo o meu dinhe- A fala da menina foi interrompida por um chute no estômago que a pegou de surpresa, a força teria sido suficiente para lhe provocar o vômito se já não tivesse esvaziado todo o seu conteúdo poucas horas antes. O anjo lançou-lhe um olhar de repreensão e nojo depois da garota cuspir o excesso de saliva que lhe enchia a boca.
– Regra número dois: não me interrompa ou fale fora de hora… Mas já que tocou no assunto, jamais disse que o preço seria pago em ouro, pequeno verme. E nossa última regra: sempre que você desmaiar, nossa brincadeirinha voltará a estaca zero… estamos entendidas? – A pequena nobre abriu a boca para falar, mas um simples levantar de sobrancelhas do anjo foi o suficiente para que ela soubesse que deveria apenas assentir com a cabeça, e assim o fez, Abbadon sorriu satisfeita com a resposta. – Agora, vamos lá… como conhece aquele anjo que a ajudou mais cedo? – Disse Abbadon casualmente enquanto quebrava cada dedo intacto da mão da nobrezinha…
- CENA COMPLETA:
- ÁUDIO:
A jovem nobre acordou desorientada, com uma dor de cabeça forte, pelo som de uma caixinha de música, cada uma das notas agudas parecia dar agulhadas em seu crânio. Ela provavelmente caíra no sono em uma das salas de estudo depois de beber algo de sua adega pessoal, assim como tantas outras vezes. Ao tentar mover sua cabeça, no entanto, sentiu algo ao redor de seu pescoço impedir seu movimento, fazendo sua cabeça doer ainda mais. Tentou tocar seu pescoço, mas suas mãos doíam muito, e por algum motivo não sentia bem seus dedos. Quando finalmente juntou forças para ultrapassar a dor que sentia, baixou o olhar para as próprias mãos, viu o que pareciam sacos de carne mole pendendo daquilo que um dia foram seus delicados pulsos, ambos inchados com o triplo do tamanho normal e salpicados com pontos de sangue sob a pele, que indicaria um sangramento interno. Notou também que haviam marcas de um roxo vivo que parecia mimicar o formato de dedos ao redor das áreas mais machucadas.
A garota tentou gritar mas tudo que sentiu vir a sua boca foi o sabor ácido do seu próprio vômito, lágrimas corriam pelas bochechas pálidas enquanto um sentimento de pânico se instaurava em seu coração. Depois de vomitar todo o conteúdo em seu estômago, sentiu a cabeça latejar, tentou juntar o pouco que restava de sua magia para que aquela sensação fosse embora e a deixasse pelo menos pensar um pouco e compreender o que estava acontecendo. Com grande esforço conseguiu conjurar a magia correta, que fez com que aquela dor de cabeça infernal o a náusea diminuíssem o bastante para que pudesse acessar a situação.
Passou a observar o mais atentamente que conseguia o local ao seu redor, parecia uma tenda já bastante velha e acabada, tinha um cheiro que ia além do odor ácido do vômito que manchava sua boca e a lateral de suas roupas, era cheiro de mofo, sangue seco e bebida. Ela estava cercada de caixotes e barris por todo lado. Se fechasse os olhos com força e tentasse se concentrar, conseguia ouvir risadas e uma música diferente ao longe. Tentou gritar por socorro, mas não conseguiu emitir nenhum som audível suficiente, era como se toda sua voz estivesse gasta, parecia que ela havia passado horas gritando para estar daquela forma deplorável.
Quanto mais tempo passava ali perdida em seus pensamentos, mais dos fatos anteriores penetravam a sua memória turva: o sangue; a luta; o seu amado, sentiu os olhos se encherem de lágrimas, a dor da perda era pior que toda a dor física das batalhas que já havia travado em toda sua vida – como aquilo poderia ter acontecido, se ela não tivesse sido tão estúpida –, a dor, o medo, a vergonha… Então lhe veio a mente o rosto da mulher de cabelos negros. Aquele olhar que fez a jovem nobre sentir toda a esperança deixar o seu corpo. Que ódio, que ódio, que ódio, QUE ÓDIO! Se a visse de novo mandaria matá-la. Não importava que ela houvesse fugido de casa, sabia que seu pai a amava e faria qualquer coisa que pedisse. Não, ele nunca deixaria isso ficar barato. Ela ia ver só, a faria sofrer, a faria-
- Acordou, brinquedinho – A voz era macia como seda, mas para a garota parecia mais o som de unhas afiadas rasgando um quadro-negro. Procurou a pela fonte do som diante da sua visão turva; turva? Por que diabos sua visão estava turva? - Hm, está chorando? Onde está toda aquela raiva que vi nos seus olhos mais cedo? Que dissabor… – Então era isso, estava chorando de novo, cerrou os olhos com força numa tentativa de clarear sua visão.
A mulher se dirigiu até a caixinha de música que a jovem nobre já havia esquecido, devia ter acabado a corda na última meia hora, ou algo assim. Com um ar entediado girou algumas vezes a pequena chave, recolocando-a no mesmo local. A música de toques agudos enchia o ambiente mais uma vez. Tentou falar algo, qualquer coisa, mas não conseguia emitir mais que gurnidos que pareciam rasgar sua garganta. Lágrimas cascateavam e o olhar perdido de impotência no rosto da jovem era deplorável.
– Está sem voz? E que cara de merda é essa? Achei que você aguentaria mais do que o seu namoradinho patético… – O olhar daquela mulher era um estranho misto de diversão e tédio; como se apreciasse a dor dela mas estivesse decepcionada com suas reações. – Vamos, quero ouvir essa sua bela voz que carregava tantas emoções antes – a garotinha sentiu um dedo gelado de pele macia tocar a sua testa suada, e era como se sua garganta estivesse recuperada às plenas capacidades, mas a garota se recusava a dar a satisfação àquela mulher de ouvir sua voz como ela queria.
A mulher retirou um lenço do bolso e limpou o dedo que a tocara com cara de nojo, a garota sentiu uma raiva inflamar dentro dela com aquela ação, ela não era um bicho nojento na estrada. Podia erguer a voz mas se conteve, lembrando de que aquilo era exatamente o que aquela víbora queria dela.
– Não vai falar? Hm… Vamos tentar de novo – A mulher andou até a garotinha, chegando ao lado dela com passos calmos, como se a própria mulher estivesse aproveitando para ouvir todos os sons ao seu redor, desde a música ao fundo até a terra que era remexida por suas botas. Ao som de cada passo parecia ressoar dentro do peito da garota, fazendo seu coração acelerar e deixando sua respiração rasa. Ao chegar perto o bastante, a captora descansou a sola de suas botas sobre uma das mãos da garota que jazia inutilizada ao seu lado, e começou a colocar mais e mais de seu peso de forma gradativa sobre o membro quebrado.
A forte dor constante que sentia pelo ferimento, tornou-se cada vez pior. A mulher mexeu a ponta de sua bota como quem mata um inseto, efetivamente fazendo com que os estilhaços de ossos quebrados se mexessem dentro do local inchado. A jovem tentou conter suas reações mas não obteve todo sucesso, conseguiu fazer com que o que seria um grito excruciante de dor se tornasse um som abafado ao morder os próprios lábios com força o suficiente para sangrar, mas não conseguiu impedir que mais lágrimas corressem por seu rosto.
– Vamos tentar de novo… Quer conversar, meu brinquedinho? – Falou a mulher como que fala com uma criança pequena que está muito tímida em um ambiente novo. – Vamos, vamos, se não começar a conversar comigo farei o mesmo com sua outra mãozinha – girou o pé sobre a mão da garota uma última vez antes de remover completamente a bota para dar ênfase.
– Me deixe ir, por favor… – Disse com a voz trêmula, não admitiria para ninguém, mas estava apavorada, a garota não conseguia pensar em uma forma de sair daquela situação. Mas a sua captora não parecia nem um pouco comovida, na verdade, parecia entediada, decepcionada…
Perdendo a paciência com a indiferença da mulher a sua frente, tentou novamente e falou com toda a falsa coragem que conseguiu juntar:
– Quem é você? Onde estou? Vamos, responda! QUEM É VOCÊ?!? – Sem obter uma menção de resposta ou mesmo algum indício de reação, tornou a perguntar mais alto e com cada vez mais fúria – QUEM É VOCÊ? O QUE VOCÊ QUER? ME DEIXE IR! VOCÊ ME DEVE UMA EXPLICAÇÃO! VOC- – sentiu a força na lateral de seu rosto que fez com que sua cabeça fosse jogada na direção oposta, antes de sentir a dor em sua face. O solavanco fez com que a garganta da nobre colidisse com o metal da corrente ligada ao seu pescoço, a fazendo perder o ar por alguns instantes. Tossindo e com os olhos lacrimejando, em um gesto reflexo tentou levar as mãos até a própria garganta, mas gemeu de dor ao encostar a carne mole das mãos ligadas aos pulsos esfacelados.
A captora segurou os longos cabelos da jovem nobre próximo a raiz e forçadamente fez com que ela a olhasse nos olhos. A captora continuou aplicando força na cabeça da garota, sentiu alguns fios de cabelo se arrebentando contra a sua pele. Só diminuiu a força quando ouviu um gemido de dor saindo da boca da garotinha nobre. Com um sorriso doce que não chegava aos seus olhos, ela disse:
– Ora, meu brinquedinho, parece que está um pouco delirante ainda, ou talvez com amnésia… Em todo caso, devo lembrá-la de que não está em posição de fazer demandas, e eu não devo absolutamente nada a um ser inferior como você. – Disse com cara de nojo, jogando a cabeça da garota contra o mastro que segurava sua corrente. A pancada deixou a jovem tonta, mas o que realmente lhe causava náuseas era o som do riso de diversão vindo da mulher a sua frente.
A mulher de cabelos negros puxou um dos caixotes mais próximos e sentou-se delicadamente, como se aquela caixa de madeira fosse seu novo trono, e esperou a garota se recompor da pancada.
– Por favor, eu só quero entender o que está acontecendo, e por quê comigo… Por favor, eu não tenho mais nada… – Sussurrou a garota prostrada no chão, conseguia sentir um rastro fino de sangue quente escorrendo pela sua têmpora esquerda, e tinha certeza de que a mulher havia arrancado um bom punhado de fios de cabelo com aquele puxão. A mulher parecia por um instante debater consigo mesma antes de dar de ombros.
–Que decepção, odeio brinquedos que vem com defeito… – Falava ela enquanto parecia retirar os fios de cabelo da garota que haviam ficado presos em sua mão com uma expressão de nojo, como se fosse vomitar. – Posso até responder suas perguntas, meu bichinho imundo, mas tudo tem um preço… essa pode ser a nossa brincadeira da noite – a mulher riu baixinho como se tivesse contado uma piada interna para si mesma. Ela parecia mais feliz, o que a garota sabia que não significava nada de bom para ela. – Me chamo Abbadon – Disse simplesmente ela, e a garota sentiu seus olhos se arregalarem por um instante, algo que não passou despercebido por Abbadon. – Ora, ora, parece que sabe quem eu sou, afinal de contas?
A garota sabia, Abbadon, o Anjo Caído, mais para um demônio se quisesse saber a opinião dela. Um anjo sádico que torturava e matava por puro prazer, deixando ao seu encalço uma trilha de sofrimento e dor. Abbadon estava satisfeita ao ver que a garota agora reconhecia quem era ela, o anjo sorriu, e que os jogos comecem.
– Nós vamos brincar um pouco, meu bichinho… E vou explicar as regras pra você uma única vez, então preste atenção. – O anjo disse em tom severo – Regra número um: posso responder todas as suas perguntas, mas cada uma terá um preço… Quanto mais importante eu julgar a pergunta, maior será o preço da resposta, parece justo?
– Mas você já tomou todo o meu dinhe- A fala da menina foi interrompida por um chute no estômago que a pegou de surpresa, a força teria sido suficiente para lhe provocar o vômito se já não tivesse esvaziado todo o seu conteúdo poucas horas antes. O anjo lançou-lhe um olhar de repreensão e nojo depois da garota cuspir o excesso de saliva que lhe enchia a boca.
– Regra número dois: não me interrompa ou fale fora de hora… Mas já que tocou no assunto, jamais disse que o preço seria pago em ouro, pequeno verme. E nossa última regra: sempre que você desmaiar, nossa brincadeirinha voltará a estaca zero… estamos entendidas? – A pequena nobre abriu a boca para falar, mas um simples levantar de sobrancelhas do anjo foi o suficiente para que ela soubesse que deveria apenas assentir com a cabeça, e assim o fez, Abbadon sorriu satisfeita com a resposta. – Agora, vamos lá… como conhece aquele anjo que a ajudou mais cedo? – Disse Abbadon casualmente enquanto quebrava cada dedo intacto da mão da nobrezinha…
MLTB- Cliath
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Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
INANNA - NO MEIO DO DESERTO
A criatura de pensamento se acalmou e o Viajante começou a contar sua história fantasiosa. Falou sobre mundos abundantes e devastados. Sobre locais em paz e outros em guerra aberta. Sobre conhecimento e controle. Sobre Deuses e reis. Sobre heróis. Sobre como ele, junto com uns tais de Libertadores, eram a última frente de combate entre o mundo deles e a aniquilação certa.
Em seguida, ele pediu para rapidamente mostrar uma coisa. Ela precisava de uma prova e, pelo que ele falava, seu tempo era curto. Com um pouco de concentração e alguns gestos, o Viajante fez uma cópia de si mesmo. O mundo ao seu redor não se pôs a morrer, como ela esperava.
-- Entende sobre o que se trata? – Disse ele sério – Essa é uma jornada que eu não posso mais ficar me segurando.
A criatura de pensamento se acalmou e o Viajante começou a contar sua história fantasiosa. Falou sobre mundos abundantes e devastados. Sobre locais em paz e outros em guerra aberta. Sobre conhecimento e controle. Sobre Deuses e reis. Sobre heróis. Sobre como ele, junto com uns tais de Libertadores, eram a última frente de combate entre o mundo deles e a aniquilação certa.
Em seguida, ele pediu para rapidamente mostrar uma coisa. Ela precisava de uma prova e, pelo que ele falava, seu tempo era curto. Com um pouco de concentração e alguns gestos, o Viajante fez uma cópia de si mesmo. O mundo ao seu redor não se pôs a morrer, como ela esperava.
-- Entende sobre o que se trata? – Disse ele sério – Essa é uma jornada que eu não posso mais ficar me segurando.
Re: Carne nova nas Brumas. - Capítulo 1
Inanna escutava com ceticismo. A história do homem era surreal, mas não impossível. Os poderes de clérigos dos elementos, algumas das formas de magia que ela já viu e das ruínas que já explorou mostram que outros mundos são uma possibilidade, mesmo que remota.
Mas isso só seria relevante se, no fim, a magia dele fosse isenta de culpa. E se fosse, nada daquela loucura faria pra ela qualquer diferença. Inanna manteve o foco e recriou algumas vezes a estátua de ectoplasma, agora entoando palavras estranhas enquanto se concentrava, que pegaram o homem de surpresa.
O final daquela narrativa determinaria tudo. Se parecesse que era apenas uma tentativa de enganá-la Inanna apenas terminaria o que começou. Mas se o homem pudesse sim demonstrar inocência sobre seu crime principal, ela daria a ele o voto de confiança necessário.
Assim foi. Quando o homem pediu para demonstrar, ela só exigiu que ele dissesse exatamente o que faria antes de tentar. Uma cópia, fosse ilusória ou tivesse substância, não era uma ameaça que ela não pudesse revidar. Mantendo a sua percepção aumentada, a Halfling observou conjuração e efeito, e observou o mundo ao redor, para garantir que os poderes ilusórios do mago não ocultassem dela efeitos da magia de um Profanador.
-- Muito bem. Eu não sei se o que diz é verdade ou loucura, nem me importo. Você não é um Profanador, nem sei se é um Preservador ou outra coisa, mas não é culpado.
-- Peço desculpas pela agressão e reconheço a resiliência em resistir à minha criação. Vou acompanhar e proteger sua viagem por enquanto, pois muitos são os inimigos dos arcanos neste mundo.
Inanna se acalmou, embora não tenha dissipado a criança de pensamento ao lado do viajante. A criatura ainda servia para lembrar a todos os presentes que ela estava pronta a lutar caso alguém tentasse sabotar essa paz repentina. Ela não seria beligerante, mas também não seria surpreendida facilmente.
E assim prosseguiram em sua viagem para a "cidade" de Altaruk, a fortaleza independente.
Mas isso só seria relevante se, no fim, a magia dele fosse isenta de culpa. E se fosse, nada daquela loucura faria pra ela qualquer diferença. Inanna manteve o foco e recriou algumas vezes a estátua de ectoplasma, agora entoando palavras estranhas enquanto se concentrava, que pegaram o homem de surpresa.
O final daquela narrativa determinaria tudo. Se parecesse que era apenas uma tentativa de enganá-la Inanna apenas terminaria o que começou. Mas se o homem pudesse sim demonstrar inocência sobre seu crime principal, ela daria a ele o voto de confiança necessário.
Assim foi. Quando o homem pediu para demonstrar, ela só exigiu que ele dissesse exatamente o que faria antes de tentar. Uma cópia, fosse ilusória ou tivesse substância, não era uma ameaça que ela não pudesse revidar. Mantendo a sua percepção aumentada, a Halfling observou conjuração e efeito, e observou o mundo ao redor, para garantir que os poderes ilusórios do mago não ocultassem dela efeitos da magia de um Profanador.
- ações:
- Inanna repetiu a Manifestação de Astral Construct, mas dessa vez usando o talento Palavras da Criação para dobrar a duração do efeito para 20 turnos. Além disso manteve as ações preparadas dela e do Astral Construct todo o tempo. Quando ele pediu para fazer uma demonstração ela Manifestou de novo Visão da Verdade e voltou a preparar ação para atacar caso ele trapaceasse.
-- Muito bem. Eu não sei se o que diz é verdade ou loucura, nem me importo. Você não é um Profanador, nem sei se é um Preservador ou outra coisa, mas não é culpado.
-- Peço desculpas pela agressão e reconheço a resiliência em resistir à minha criação. Vou acompanhar e proteger sua viagem por enquanto, pois muitos são os inimigos dos arcanos neste mundo.
Inanna se acalmou, embora não tenha dissipado a criança de pensamento ao lado do viajante. A criatura ainda servia para lembrar a todos os presentes que ela estava pronta a lutar caso alguém tentasse sabotar essa paz repentina. Ela não seria beligerante, mas também não seria surpreendida facilmente.
E assim prosseguiram em sua viagem para a "cidade" de Altaruk, a fortaleza independente.
Matilda T- Filhote
- Mensagens : 26
Data de inscrição : 14/08/2015
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