Os Seres da Noite -- Capítulo 3

Abbadon ouvia parcialmente desatenta a conversa do guereiro, atenta a tudo naquela terra estranha, o cheiro de podridão não a incomodava, mas sabia que ali não era um lugar qualquer que ddava para fazer um piquenique.

-- Podemos conversar mais sobre nossos passados em outro momento, não acho que aqui seja um local... hmm... adequado.

Ação:

Depois de terminar o monologo para a pequena abbadon, Oruk finalmente se da conta de onde finalmente chegaram, aparentemente eles deram uma boa caminhada ate chegar naquele ponto, era difícil dizer, estava distraído.

Percebendo a calmaria do local e a ausência de Sons, o Guerreiro abaixa-se para examinar o solo em busca de rastros, pegadas ou qualquer coisa que indique a existência de criaturas no local.

Ação:

Depois da batalha que surpreendeu um total de -1 pessoas, Ryoto segue contemplativo. A garotinha que está com eles será um problema, isso é um fato, mas ele ainda estava avaliando quão problemático será. Enquanto acompanha Lenneth, ele coloca mais um agasalho para se proteger do frio e ao chegar em determinado ponto ele se dirige a ela em tom quase que inaudível.
Ele usará a linguagem élfica, quem conseguir ouvir pode abrir o spoiler.

Fala em idioma Élfico:

~Quem entender elfico abra o spoiler "Ação 1"~

Ação 1:

-- Sejam bem vindos as florestas de Vallaki. Aqui é um local calmo onde poderemos conversar e eu posso falar sobre qualquer coisa que saiba e responder a qualquer pergunta pertinente. -- Falou como se a paciência estivesse escassa. Sendando-se em um tronco localizado na clareira.

-- Mestre eu vou vigiar os arredores. Pode ser que algum deles venha, por mais que ainda esteja com sol no céu. -- Falou Bas que saiu correndo e fazendo a sua ação.

Ação Bast:

Após a duas falas do prefeito, Ryoto fala em idioma comum, alto e bom tom para Rael.

- Quanto mais conheço o senhor, mais respeito tenho. Sem mais delongas, eu tenho algumas questões pertinentes se os demais me permitem...

Como funciona a geografia deste mundo? É dividido em continentes, províncias, reinos? E como funciona a hierarquia? Existem reis, imperadores e demais personalidades relevantes para nossa jornada?

Ryoto não irá metralhar de perguntas uma vez só. Ele dará voz a quem quiser perguntar. Mas tentará puxar essas informações aí de cima.

Resultado Abbadon.:

Resultado Oruk.:

---A Lenneth responde em elfico aos dois.

-- Eu entendo seus motivos. Mas como vocês tem tanta certeza de que a senhorita Abbadon não fala elfico? -- Mudando para o comum e complementando. -- Já que precisaremos formar um grupo vamos falar de forma que facilite a compreenção de todos. -- Falou com um tom acalourado.

Abbadon, que já não aguentava mais os mistérios do prefeito, passou a ponta de seus dedos do alto de sua testa até seu queixo, sibilando algumas palavras antigas. Estava cansada dos joguinhos do garoto lobo.

Ação:

[Apenas corrigindo a timeline]
Depois de ouvir a resposta de Lenneth, ele quase que sem pensar só sussurra ainda em élfico mais pra si do que para os dois...

- Ela não respeita as ditas raças inferiores, imagine falar seus idiomas...
[Agora retorna a ação anterior]

Oruk se surpreende um pouco pela fala repentina da pequena lenneth, mas ele gostou de suas palavras e ate se animou um pouco.

Após terminar de avaliar a área, ele chega a conclusão de que, por hora, eles não correm perigo. Um pouco mais aliviado com toda a situação, ele se presta a ouvir as perguntas de seus ate então companheiros para só depois realizar a sua.

Ele acha interessante e bem pertinente as perguntas do general Ryoto, então ele irá esperar Rael responder tais perguntas para perguntar.

Pergunta:

Abbadon olha para Lenneth e esboça um pequeno sorriso, parece que ela poderiam se dar bem, afinal. O anjo observa Rael com nojo, não deveria ter começado a falar com o prefeito, seu cachorro parecia mais bem educado.

-- Responderei com todo o prazer senhor Ryoto. -- Respondeu Rael com um sorriso no rosto. -- Quem negaria algo a um belo rapaz como você?

-- Rael começa a girar a mão direita e projeta com as folhas imagens. -- Estamos em um único continente, que é dividido em reinos. Apesar disso, não temos "reis" de título, estamos mais para feudos. Há um lorde e cada reino é administrado por um consorte dele. Exemplo, aqui temos o Conde Strahd von Zarovich. E a hierarquia é simples: Acima de todos temos o lorde, e de forma decrescente, arqueduque, duque, marquês e conde. Vallaki é uma das principais cidades deste reino junto com a capital que se chama Vila de Baróvia. Mas alguma pergunta? -- Enquanto explicava, gesticulou de forma a usar os elementos naturais para realizar uma explicação o mais didática possível.

Resultado Abbadon.:

--- Rapazes, façam uma pergunta de cada vez, se não o senhor Rael não será capaz de responder todas. -- Falou Lenneth. Retribui o sorriso de Abbadon mesmo sem entendê-lo.

-- Bem. Há neste livro... -- Retira um livro da sua bolsa de couro. --... a descrição de um grande mal que assolará esta terra. Sombras consumirão tudo e grandes males virão e consumirão toda a vida deixando tudo como um grande cemitério maldito. E no mesmo local ensina a fazer o ritual como forma de solucioná-lo. É a forma mais simples que posso explicar. Mais alguma informação Grande Oruk -- Sorriu malicionamente para o Oruk depois de falar.

Abbadon ergueu os olhos para o livro e se levantou para sentar-se mais perto de Rael. Erguendo uma das mãos para mais perto do livro:

--O que eu gostaria é de poder ver o tal livro, se não se importar.

-Tem sim, sr prefeito, quem lhe garante que não somos as pessoas erradas? afinal você mesmo disse que estavam faltando umas paginas, isso pode ter feito do ritual incompleto... alem do pequeno anão, ele era pra ser um dos "escolhidos" não? agora ele servirá de alimento para minhocas.

Oruk fala em tom ríspido, um pouco enfurecido até, esses sorrisos maliciosos já começaram a irrita-lo.

Ryoto pega da bolsa um pouco do chá que guardou e que está em um dos cantis e experimenta pra ver se ainda está quente e adequado para o consumo. Caso esteja, oferece e serve gentilmente quem estiver interessado. Caso ninguém pergunte mais nada, ele prosseguirá.
- Certo, e o senhor que é conhecedor destas artes e terras, o que sugere como próximo passo?

-- Como você mesmo falou, faltam paginas no final e nada garante que o feitiço foi feito completo. Mas não tenho escolhas, a final ele deu certo. E parte do que estava profetizado neste livro já começou a se cumprir, temo pelo meu povo e por todas as florestas desta terra. -- Falou Rael em tom melancólico, diria que até choroso.-- Só tome cuidado, é um livro antigo. Então não leia nada em voz alta, a não ser que saiba o que está fazendo. -- Entrega o livro com uma capa escrito em uma lingua profana para Abbadon.

Ação:

Abbadon revira os olhos para o teatrinho do feiticeiro, sentando-se e abrindo o livro com cuidado. Ao ver uma linguagem que não conhecia, o anjo leva a ponta de seus dedos aos lábios, sussurrando em Celestial -

Celestial - Abre se entender:

palavras que fizeram a ponta de seus dedos adquirirem um brilho etéreo, levou os dedos até seus olhos como que fechando-os.

Ao abrir os olhos baixou a cabeça e se pos a ler, ouvindo por alto o que os outros diziam mas sem dar muita importância.

Ação:

Ryoto percebe a melancolia do aliado. - Entendo a dor de ter uma ameaça sobre seu mundo, senhor Rael. - Neste momento Ryoto levanta, senta ao lado do Rael e põe a mão em seu ombro. - Você tem a total colaboração de nós, aventureiros de Arton, para expurgarmos destas terras o mal. Não é mesmo senhorita Lenneth?

-- Obrigado jovem.-- Falou Rael, colocando a mão por sobre a do Ryoto que estava em seu ombro. Logo apois um breve momento a retira, fica de pé e começa a andar em direção a Lenneth.-- Você diz ser filha de um deus, não é?-- Fala com a mão no peito como quem clama por algo.

-- Expurgar o mal é o meu dever! -- Disse a paladina enchendo o peito de orgulho -- Sim, senhor Rael. Sou sim filha de dois deuses. -- Ela olhou de relance para Abaddon. Havia algo que ela não conseguia confirmar. Algo que essa história de anjo fosse apenas filhos de deuses. Talvez alguém como ela -- Se precisar de nossa ajuda, faremos o máximo que pudermos para ajudar.

Num momento, sons de passos pelas folhas puderam ser ouvidos à metros. Apenas uma pessoa. Se não fosse pelo outono, seria impossível perceber quem chegava, de tão baixo que era o som. Em poucos instantes, uma imagem saiu detrás da copa das árvores.


-- Se o senhor planejava escondê-los da marquesa, prefeito Livencoff, precisa aprender a escolher novos lugares. -- Disse a mulher imponente -- Esses eu já conheço. A sua "amiga" já está sendo severamente punida por não me contar sobre isso...

-Amiga sua, prefeito? Oruk não era tolo o bastante para não entender que aquela mulher poderia ser uma ameaça iminente. Para ela ter vindo sozinha deveria ter uma grande confiança em sua força... Ou então poderia ser alguém que veio apenas enviar um recado. Ele precisava ter alguma confirmação.

Assumindo que a mulher realmente não é amigável, Oruk ergue seu machado e assume uma posição defensiva, logo apos ele utiliza seus poderes divinos para assumir com certeza o perigo que todos corriam.

Ação:

Abbadon, percebendo a nova visitante, fecha o livro e o põe na bolsa de forma natural. Achou prudente não deixar a estranha mulher alerta sobre o antigo livro do prefeito. O anjo se senta de forma mais aprumada, que seria mais fácil reagir caso o pior viesse a acontecer.

-- O que você quer Margot? Eu não estava escondendo nada de ninguém. Todos sabem que o Conde vê tudo dentro deste território.-- Rael começa a andar em direção a recém chegada.-- E em quem a marquesa está de olho?-- Ficando a poucos metros dela.

-- Mestre, eu não a vi chegando. Desculpe.-- Fala Bast aproximando-se do Rael.

Ryoto levanta -se e deixa seus braços relaxados, pronto para assumir uma se suas posturas de combate.
- Que adorável surpresa, Rael. Quem é a moça a nossa frente?