Os Seres da Noite -- Capítulo 3

Ryoto levanta -se e deixa seus braços relaxados, pronto para assumir uma se suas posturas de combate.
- Que adorável surpresa, Rael. Quem é a moça a nossa frente?

-- Como recém chegada, ela deveria apresentar-se. Mas eu o farei.-- Faz uma reverência, como quem apresenta alguém importante.-- Essa é Margot serva da Marquesa. Inclusive a Cheska e eu falamos dela ontem.

- Sou péssimo com nomes, perdão.
Vira-se pra ela e faz uma reverência extremamente curta, mas minimamente respeitosa.
- Senhorita Margot, se me permite a ousadia de questionar... A que devemos tão distinta visita? - Pergunta ele, de modo formal e diplomático.

-- Vocês foram convocados para o Carnaval no palacete de verão da Marquesa, no Lago Zarovich – Disse a elfa. Seu nariz empinado e destemido não escondia o que ela achava deles. Ela falava com a escória – Mas eu acho que vocês não conseguirão chegar, infelizmente. É mais provável que caiam nas garras dos lobos...

-É uma honra te-la em nossa presença srta. Margot, poderia me tirar uma duvida? quel tal carnaval é este que você fala?

Oruk ainda não consegue relaxar em relação a aquela mulher, a noticia de que a outra elfa está sendo corretamente punida não sai de sua cabeça.

-E realmente, talvez a gente acabe se atrasando caso acabássemos encontrando lobos pelo caminho, mas nada que nós não conseguiremos lidar. Ele realmente tenta desdenhar da fala da visitante, ele quer a todo custo descobrir oque ela foi fazer ali sozinha, se fosse apenas um simples convite, poderia esperar na casa do prefeito e não no meio da floresta deserta.

-- Não fale assim dos lobos, é ofensivo com o Bast.-- Fazendo carinho na cabeça do lobo.-- E não sou eu quem é conhecido por ser destrutiva. Será que sua senhora sabe das suas desobediências por sadismo.-- Finaliza com um sorriso provocativo para a elfa.

Abbadon observava a troca de alfinetadas a sua frente e entronchou o nariz, não tinha a menor vontade de comparecer a festinha de mais um verme que achava que era alguma coisa, mas sabia que teria de ir junto com o grupo se queria que continuassem a merda da "missão".

Sussurrou para si mesma em sua língua natal (Celestial):

Celestial:

Abbadon se sentia mais arisca nesta terra, ou talvez fossem as novas barreiras que encontrou em seu caminho que a deixavam mais sensível... seja como fosse, aproveitaria cada momento para se tornar alguém que os céus se arrependeriam de ter enfurecido.

- Não sei bem, mas estou começando a achar que tem algum concurso para escolher a maior e mais arrogante megera... Desde que cheguei aqui já conheci três candidatas fortíssimas.

-- Agradeço o convite e irei. É só dizer quando, onde e o horário.-- Respondeu Rael como quem encerra um assunto.-- Garanto que perto desta bela elfa, não existirá concorrência. Mesmo assim posso dizer que ela é eficiente em tudo o que se dispõe a fazer.-- Complementa e sorri para Margot.

-- O que o senhor quer dizer com isso, prefeito?! -- A elfa olhou para ele furiosa, batendo o chicote levemente na mão -- Desrespeitar uma superior é burrice até mesmo para caipiras como você!

-- Eu acho que ela não gostou muito do comentário. -- Lenneth sabia provocar -- Isso parece um caso clássico de transtorno de personalidade...

-- Eu só falei que você é eficiente em tudo o que faz. E se for uma disputa você sempre irá ganhar, não tem nenhuma ofensa aí.-- Mantendo o sorriso.-- Mas a senhorita Lenneth não precisa falar essas coisas, é ofensivo. E a Ne... Margot, se ofende muito facilmente. -- Complementa e começa a andar em direção ao tronco em que estava sentado.

-- Eu pensei que ia falar a palavra proibida mestre.-- Falou Bast o acompanhando.

Ryoto dá duas micro risadinhas e uma tossida pra disfarçar.

-Palavra proibida? existem palavras proibidas nesse reino tambem? parece ate uma especie de um tiranismo imperialista-- Diz Oruk, pensativo. Qual seria essa palavra para que eu não acabe-a falando sem querer?

--Em vez de tentar colocar banca, por quê a majestosa elfa não volta para relatar a Marquesa de que compareceremos a festinha? --Disse Abbadon erguendo uma sobrancelha e cruzando as longas pernas. -- Já dissemos que iriamos, então falta apenas nos dizer quando nos encontraremos novamente.

O anjo parecia entediado, mas estava pronta para a luta, seria interessante ver se a banca da elfa era só baboseira inútil.

-- Só queria lembrar amada Margot, que você não é exatamente minha superior. Você apenas tem um cargo de confiança dentro do castelo da Marquesa. E eu não sou como os outros prefeitos, espero que lembre-se disso.-- Falou Rael ficando com a postura ereta.

--- Como ousa falar comigo desta forma sua pequena insolete e inútil.-- Apontou para Abbadon.-- Tenha mais respeito seu verme, eu não sou como esse prefeito que suporta os seres inferiores.-- Arqueando a sobrancelha em direção a Lenneth.


-- Senhor prefeito, realmente parece que o poder subiu a cabeça dela... -- Provocou Lenneth.

--- Vemos ver o quão poderosas essas tagarelas são. -- Falou ela realizando um gento e dizendo palavras em elfico. -- Em sua homenagem, prefeito Livencoff, que adora cachorros, vou trazer alguns gatos para brincar. E eles vão querer o seu livro, mocinha. -- Então surgiram seis tigres grandes com presas e garras tão assustadoras quanto o seu tamanho. Enquanto ela ri, e sua imagem fica turva e some.

Combate.:

-- Me poupe, mais um serzinho inútil com mania de grandeza... -- Abbadon revirou os olhos e suspirou, quando os abriu novamente, havia neles um brilho faminto e um sorriso carregado de malícia -- mas finalmente temos algo interessante para fazer -- falou lambendo os lábios.

Após lamber os lábios, levou sua lança a boca e lambeu o fio com força suficiente para que seu sangue banhasse a arma, fazendo com que Ruína brilhasse em um flamejo desperto. Em um salto o anjo roda sua arma para atingir as criaturas que pudesse.

Ação:

-Puff, cadela nojenta. É impressão minha ou tudo e todos querem matar a gente nesse lugar? Percebendo a grande quantidade de animais, Oruk percebe que não vai poder levar a situação na brincadeira. Ele assume uma postura de Batalha, gira seu machado e hurra um brado de guerra com todo o ar de seus pulmões, e parte para cima de uma das 6 criaturas.

Ação:

Oruk caso o golpe atinja :

-- Vamos ver do que os seud gatinhos são capazes.-- Ri e começa a sua transformação.

Ação:

Sem muita cerimônia Ryoto assume uma de suas posturas e avança em cima do inimigo mais próximo.

Ação:

Jogadas de Ataque:

Abaddon avançou em direção aos tigres monstruosos e, para o azar deles, sua arma tinha um alcance grosseiramente grande. Ela deu uma boa estocada na criatura para, logo em seguida, girar sua lança, causando um estrago quando o sangue fervente saia pelo buraco absurdo causado por ela.

Jogadas de Ataque:

E toda ação geram reações. Destemida, Abaddon arrebentou sua lança em um dos tigres.

Mas as criaturas pareciam mais ardilosas que animais comuns.

Como se tivesse sido uma armadilha, o primeiro tigre que foi atacado jogou um pouco de sangue durante a arrancada, desviando a atenção do anjo por tempo o suficiente para desferir furiosos ataques em conjunto com um segundo, que espreitava esperando o momento certo do bote. Os monstros rasgaram a pele e deixou a garota em pedaços, com sangue jorrando por toda parte de seu corpo.

Testes de Horror:

Jogada de Ataque:

Oruk, com um salto que pareceu que iria levantar voo, engoliu a distancia entre os tigres e ele, cravando o machado ao lado do ombro direito da criatura. No momento que ele acertou, pôde sentir um vento frio impedindo sua arma de descer mais, como se as entranhas da criatura fossem completamente congeladas.

Jogadas de Ataque:

O tigre que tomou o golpe do machado de Oruk se moveu um pouco e avançou em direção do bárbaro, usando seu peso para cair em cima do peito dele. Suas enormes garras começaram a rasgar seu peito e Oruk teve serias dificuldades para defender-se da criatura.