Os Esquecidos - Capítulo 2

- Olha como as coisas funcionam de forma bem melhor quando não se dá informações enigmáticas e/ou incompletas e/ou picotadas...

Expressão do Anão:

E continuou...
- Certo, acabei de descobrir que fui arrastado para outro plano, país, mundo, ou o que seja. E acabei de descobrir que possivelmente estou num buraco tão ruim ou pior do que eu já estava. Me permita recusar os meus fortíssimos estímulos para te agradecer... - Ele dá aquela respirada funda - Agora o senhor me solicita cordialmente que façamos uma corrida. Já viu o tamanho dessas perninhas? O que pretende fazer agora? Nos mandar de volta? Pois não trouxemos nada para você. Sua profecia tá certíssima.

-- Se souber que poderemos conversar sobre uma última coisinha depois, o acompanharei -- Disse olhando o prefeito de canto e levantou uma sobrancelha -- Temos um acordo?

--Se me acompanhar posso respoder suas perguntas, se não, não terei como. Não sei o porquê, mas essa lógica me pareceu óbvia. -- Após isso Rael segura o seu cajado, faz um barulho parecido com um rosnar e execulta a sua ação.

Ação:

Abaddon, Oruk, Rael e Varric - Valik - Início de noite



O vilarejo já estava quase vazios quando o grupo chegou. O grupo podia ver os diversos olhos os observando por entre as frestas. Um pequeno grupo colocava as provisões na carroça que acompanhou a carruagem da elfa enquanto ela olhava a vila. O que era estranho era o fato de ninguém olhar para o enorme prédio abandonado ao sul da prefeitura. A elfa então esperou o grupo se aproximar e apontou para o prédio.



-- Forasteiros -- Gritou a elfa, interrompendo o debate do grupo -- Algo não está certo nesse local e já está anoitecendo. Querem uma tarefa recompensante? Tragam-me o que quer que esteja deixando esse povo extremamente nervoso e serão bem recompensados. Cairão nas graças da marquesa e, com sorte, do senhor Conde. Quiçá uma indicação para os Cavaleiros da Rosa. Uma resposta positiva os ajudará muito com o povo da Barovia. O que me dizem?

- Finalmente propostas claras e objetivas. Estou dentro. - Mal esperou ela terminar de falar.

-Bom, pode deixar srta, eu irei exterminar seja la oque estiver causando problemas, afinal, nada melhor do que reconhecimento para um estrangeiro, não é mesmo garota?

Apos proferir essas palavras, ele olha para abbadon, a sua atitude no templo demonstrava que ela poderia ser uma guerreira destemida que enfrenta as adversidades de frente, no minimo interessante. Ele não voltaria a chama-la de pequena se ela se provasse digna, mas em sua mente um apelido ja estava guardado.

-Olha ai pequeno homem, referia-se ao Varik agora, Aquela tal oportunidade que conversamos no templo pode ter acabado de chegar.

-- Não vejo nada melhor para fazer, podia me divertir um pouco...-- Abbadon sente o cheiro putrido do local e relaxa como se tivesse sentido o melhor incenso -- Esse lugar cheira a sofrimento... Saudade...



--Mas não se esqueça, garoto lobo, ainda me deve respostas --disse olhando Rael.

--Rael volta a forma humana e indaga:

--Então Cheska, já pegou tudo o que veio buscar? -- Com um tom responsável. Dirigindo-se novamente de forma calma até o local onde a Elfa estava juntamente com seu lobo de compainha. -- Vou acompanha-los, a final eles não conhecem a cidade, nem os perigos da Baróvia.

-- Estou terminando aqui na prefeitura senhor Livencoff. Por ser sua cidade, pensei que não precisaria falar para protegê-la. --Coloca a Elfa com ar de superioridade e deboche.

Logo o diálogo foi interrompido por um barulho e era possível visualizar que a porta do prédio abandonado caiu. Em cima da já não existentia porta, tem uma moça de cabelos claros e vestido elegante caída, porém aparentar estar consciente. Olhando atentamente para dentro do prédio é possível ver licantropos, um grupo com pelo menos cinco.

Foto da moça:

-- Criaturas vis! Posso não possuir minhas armas, mas destruirei vocês com o meu punho. -- Cerrando o mão direita e movimentando-se para levantar.

Ação:

Abbadon põe o capuz de sua roupa e fala rapidamente para Oruk -- Algo assim, mas conversaremos depois -- Ela suspira, esperando que aquela luta retirasse um pouco da tensão de seus ombros.

O 'Anjo Caído' rapidamente empunhou sua fiel arma, que já lhe dera muitas alegrias em campos de batalha e sessões de diversão particulares. Ruína era uma gigantesca lança maior que o próprio anjo, sua lâmina reluzia e parecia queimar animada por mais uma batalha. Abbadon Leva a ponta dos dedos até a lâmina, e como num gesto de carinho em transe deixa escorrer um pouco de seu sangue por ela, fazendo com que Ruína adquirisse um véu vermelho vivo que parecia ter feito a arma despertar seu desejo por um novo banho de sangue.

Ação:

Oruk que mantinha um olhar calmo e uma postura brincalhona, ao ver a cena, muda completamente passando agora a ter um semblante serio e adotando uma postura de combate, preparando-se para avançar na direção dos inimigos. Dessa forma, sem dizer nenhuma palavra, ele simplesmente avança pulando para dentro do prédio como uma besta sedenta por sangue, passando por cima pequena garota que agora jazia do lado de fora da construção. Ele iria protege-la.

-Em nome de Gwynharwyf, eu juro que exterminarei ate o ultimo de vocês, escoria ambulante.

Furia:

Ação:

Calculo da ação:

Varric olha para os Licans e se aproxima até que as criaturas estejam em seu range seguro. Com saque rápido ele pega suas pistolas e atira com ambas.

Ação:

-- Se me der licença. -- Fala Rael a Cheska. Logo após isso ele novamente assume a forma de um lobo. Juntamente com Bast realizam um uivo, com a intenção de provocar os Licantropos presentes.

Ação:

AUDIO:

Testes de Medo: CD 17:

Ações:

As criaturas rugiram ferozmente, prontas para dilacerar a jovem inocente. Os cinco pularam em cima dela e tentaram abocanhar a garota.

Oruk, sentindo a fúria no fundo do seu ser, saltou com seu machado e pegou um dos monstros no meio do caminho, partindo-o ao meio e fazendo quantidades absurdas de sangue e vísceras no caminho. Abaddon girou sua lança inconvenientemente grande e pegou outro dos homens-lobo no ar e o empalou no processo, num quadro horrendo pintado em vermelho. Varric, por sua vez, preparou suas armas apenas para ver suas mãos tremendo de um medo absurdo, como se soubesse que seriam derrotados.

O maior de todos os lobisomens olhou para o grupo e deu um urro grotesco, fazendo mais seis criaturas se saírem de dentro de uma das casas próximas. O líder virou-se para a garota e a atacou com suas garras, mas ela se esquivou do seu golpe sem problemas. Porém, ao tentar contra-atacar, ficou completamente paralisada.

FIM DA RODADA 1

Abbadon lambe os lábios em um sorriso sombrio e olhar extasiado... a diversão começou.

Com uma movimentação que fazia parecer que sua lança tinha o peso de uma pena e ela, a delicadeza de uma bailarina; o anjo rodopiou com sua lança em mãos, desviando de suas garras com uma expressão de contentamento no rosto.

Ação:

-É... Eu deveria ter acreditado em você, prefeito.
Varric começa a dar passos pra trás, sentindo a desesperança em cada centímetro do seu corpo. Um medo descomunal e principalmente irracional o toma. Ele ainda carrega a culpa do que aconteceu na sua cidade natal, agora somado a culpa que ele sente do vilarejo que ele não conseguiu salvar. Talvez outro vilarejo seja demais. Ele não aguentará ver mais gente sofrendo por sua incompetência.
Com as duas armas carregadas, Varric levanta seus braços trêmulos e descarrega na própria cabeça.
[GAME OVER]

"Menos dois, eu levei um e a esquentada levou outro. Aquele ali que é o lider, se nos livrarmos dele os outros provavelmente fugirão... tsc, essa garotinha aqui é um problema, deveria leva-la a um lugar seguro? será que existe um lugar seguro aqui?...Merda"

Oruk sabia que tinha apenas uma coisa que poderia ser feita, e era justamente isso que ele faria. Ainda com sangue escorrendo de seu machado e sua armadura, ele avança em direção ao lobo chefe para acerta-lo com toda violência possível. Talvez assim ele tirasse a atenção da garotinha para ele, e dessa forma ela conseguiria fugir.

Ação:

Calculo da Ação:

-- Bast e Rael correm em direção a luta. Rael novamente uiva e um raio cai sobre ele. Em seus dentes começam a aparecer descargas eletricas. Em uma especie de latido uma descarga eletrica sai de sua boca em direção ao Lider da matilha inimiga. Enquanto Bast corre para proteger a jovem que aparenta estar paralizada de medo. Atacando o inimigo mais próximo dela.

Ação do Rael:

Ação do Bast:

AUDIO:

Testes de Horror:

-- É... -- Varric olhava para o vazio, com a mente em outro lugar -- Eu deveria ter acreditado em você, prefeito...

Abaddon instintivamente olhou para o anão e viu a figura do Anjo atrás dele, abraçando-o e sussurrando algo em seu ouvido. Em seguida, Varric pegou, tremendo, Bianca e apontou para a própria cabeça. O som oco da explosão de pólvora misturado ao som de crânio esfacelando ecoou por todo o lugar. Pedaços do que eram Varric espalharam por toda a parede da prefeitura, acertando todos ali presentes.

Assustada, mas ainda confiante, ela preparou uma estocada em um dos homens-lobo. Porém, no momento que ela iria acertá-lo, a criatura transformou-se em outro Anjo, sorrindo maliciosamente para ela.

"Nos vemos em breve, pequena Aniel..." Ressoou na mente da Caída. As mãos começaram a ficar mais pesadas e a lança foi ao chão.

Rael deu um uivo e o céu pareceu responder, lançando um raio em cima do lobo. Em seguida, com outro uivo, um raio saiu da sua boca em direção do líder da matilha. Ele tentou sair da linha do raio, o acertando de raspão. A garota não teve tanta sorte e o relâmpago a acertou em cheio. Os outros quatro lobisomens no caminho foram eletrocutados até a morte.

Teste de Reflexos:

Oruk aproveitou da esquiva do líder para cortá-lo com seu machado de forma efetiva. O monstro tentou até se defender, mas a costela dele pareceu incomodar o suficiente para ele ser incapaz de defender-se, e o bárbaro aproveitou a oportunidade para cravar o machado na cabeça dele, jorrando sangue por todo lugar.

Ataque do Oruk:

Os subordinados dele, vendo que o pouco de vantagem que tinham fora substituído pela destruição certa, sairam correndo o mais rápido que puderam.

Ao perceber a fuga das criaturas menores, Oruk entendeu que tinha sido o fim de mais um batalha, deixando sua fúria passar, ele calmamente retira o machado da cabeça do Lobisomem alpha e corre em direção a pequena garota para ver se a mesma está bem, afinal ela foi atingida por um raio.

Pobre Varric, oque será que deu nele para tomar uma decisão dessas, eu sei que eram numerosos, mas ainda assim não tinha necessidade de uma atitude tão radical. , pensou ao ver o corpo do pequeno homem jogado no chão.

Ao chegar na garota, as primeiras palavras que ele profere são:

---Calma, calma, eu estou aqui para ajuda-la, chamo-me Oruk, prazer em conhece-la, quero lhe ajudar com essas feridas, está tudo bem por você?

Logo após essa fala, Oruk leva sua mão ao peito e em seguida estende em direção a garota, onde antes era apenas uma mão coberta de sangue, agora brilha com uma luz amena branca e amarela. Agora, esperando a confirmação da jovem se ele realmente pode ajuda-la.

Ação:

Abbadon, sacudiu a cabeça para se livrar das imagens. Quando se livrou das ilusões estúpidas que tiraram sua concentração, a luta já havia acabado... aparentemente os vermes imundos não eram completamente inúteis. Ao olhar para trás observou o anão morto e estalou a língua:

-- Tsc... eu acho q isso já significa menos um para repartir a recompensa, pelo menos...

O anjo anda até o corpo do anão e pega todo tipo de suprimento (como cordas, tecido, equipamento) e armas (pistolas, facas...) e as coloca em sua bolsa sem se importar de quanto valem.

Com o fim da batalha, Rael dispara alguns raios para cima em forma de uivos. Retornando assim a forma humana e vendo prejuizos e perdas.

-- Eu avisei a este tolo dos perigos do nosso reino. Mas não imaginei que ele seria tão drástico. -- Lamentou e foi em direção a menina que Oruk assistia. -- Vejo que o senhor realmente é um servo sagrado, capaz de curar os ferimentos. Deixe-me verificar o estado desta criança.

Ação Rael:

-- Enquanto isso ocorria, Bast faz uma patrulha no prímetro para veficar se ainda há algum perigo na proximidade.

Ação Bast:

-- Não precisa... – Disse a garota antes de todos os machucados começarem fechar misteriosamente. Seu belo vestido de noiva completamente rasgado, queimado e com manchas de sangue. Não sobrou uma misera mancha dos ataques ferozes que recebera – A pior parte de ser forte, é que ninguém nunca pergunta se estamos bem... – Ela se levantou e se aproximou dos restos do anão – Imagino a dor que o senhor sentia... – Seus olhos esbanjavam bondade. Em seguida, viraram-se para Abaddon – É desrespeitoso e desonesto roubar de um companheiro, senhorita! – O nojo só não tomava lugar para a fúria – Entregue isso imediatamente e deixe-o ter um enterro digno. Não sei como faziam em sua terra, mas não posso deixar tamanha atrocidade passar.



A garota se levantou e se pôs em posição de batalha, olhando seriamente para Abaddon.

Ryoto até o presente momento estava mais adentro da casa abandonada, lutando contra um lobo remanescente. Saiu dos escombros procurando sua aliada enquanto se depara com ela defendendo um aventureiro recém falecido.

- Lenneth-sama, reconsidere. Não sabemos a cultura local. - Ryoto transborda uma voz firme e calma. - Ela pode permitir saquear os corpos dos companheiros.

Ele olha para o grandão que tentou curar os ferimentos de sua aliada e diz respeitosamente: - Apesar de ter quebrado as costelas do Lican, ela também sofreu alguns danos. Agradeço ao senhor por ter tentado curar as mãos da senhorita Lenneth e claro, ter nos ajudado a terminar com nossa caçada.

-A propósito, meu nome é Ryoto Yamamoto. É uma satisfação conhecê-los. - Ele faz a típica reverência oriental.